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Nancy Goes to Rio

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nancy Goes to Rio
Festa no Brasil (prt)
Romance Carioca (bra)
Nancy Goes to Rio
Cartaz do filme.
 Estados Unidos
1950 •  technicolor •  100 min 
Género musical, comédia
Direção Robert Z. Leonard
Produção Joe Pasternak
Roteiro Escrito por:Sidney Sheldon
Roteiro por:Ralph Block
Frederick Kohner e
Jane Hall
Elenco Jane Powell
Ann Sothern
Barry Sullivan
Carmen Miranda
Louis Calhern
Scotty Beckett
Música Conrad Salinger
George Stoll
Direção de arte Cedric Gibbons
Jack Martin Smith
Lançamento Estados Unidos 10 de março de 1950
Brasil 7 de setembro de 1950
Idioma língua inglesa

Nancy Goes to Rio (Brasil: Romance Carioca / Portugal: Festa no Brasil) é um filme estadunidense de comédia musical de 1950, produzido por Joe Pasternak e dirigido por Robert Z. Leonard para a Metro-Goldwyn-Mayer.

O roteiro, escrito por Sidney Sheldon, é baseado em uma história de Jane Hall, Frederick Kohner e Ralph Block. O filme é uma refilmagem de Rival Sublime, que foi estrelado por Deanna Durbin em 1940, com Jane Powell no papel principal. A trama gira em torno de um mal-entendido relacionado a uma falsa gravidez da protagonista, transferindo a ação para o Rio de Janeiro, embora a maior parte das cenas tenha sido recriada em estúdio, intercaladas com filmagens reais da cidade.[1]

O filme também conta com a participação de Carmen Miranda em um papel coadjuvante, destacando-se o número musical "Ca-Room' Pa Pa", uma versão em inglês da canção "Baião", de Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga, adaptada por Ray Gilbert.[2][3]

A jovem atriz Nancy Barklay (Jane Powell) é filha de Frances Elliot (Ann Sothern), grande atriz da atualidade, e chega ao Rio planejando ser escolhida a estrela principal de uma nova produção. Porém, ela não sabe que sua mãe planeja o mesmo. Como se não bastasse, mãe e filha ainda se apaixonam pelo elegante Paul Berten (Barry Sullivan), criando outro clima de competição em busca do coração do galã. Ardente refilmagem da comédia musical It´s a Date de Deanna Durbin, Romance Carioca ainda conta com o roteiro de Sidney Sheldon, renomado autor de diversos clássicos da literatura. Presença marcante também da mundialmente famosa Carmem Miranda que faz o papel de Marina Rodrigues, protagonizando performances marcantes durante o filme.[4]

  • Ann Sothern — Frances Elliott
  • Jane Powell — Nancy Barklay
  • Barry Sullivan — Paul Berten
  • Carmen Miranda — Marina Rodrigues
  • Louis Calhern — Gregory Elliott
  • Scotty Beckett — Scotty Sheridan
  • Fortunio Bonanova — Ricardo Domingos
  • Glenn Anders — Arthur Barrett
  • Nella Walker — Sra. Harrison
  • Hans Conried — Alfredo
Um dos turbantes mais memoráveis de Carmen Miranda, também usado no filme.

Os títulos de trabalho deste filme foram Ambassador to Brazil e His Excellency from Brazil. A dançarina e atriz Nita Bieber foi inicialmente incluída no elenco, mas sua participação não foi confirmada. Nancy Goes to Rio é um remake do filme de 1940 Rival Sublime, também baseado em uma história de Ralph Block, Frederick Kohner e Jane Hall, e estrelado por Deanna Durbin, Kay Francis e Walter Pidgeon.

Este filme marca o último trabalho da atriz Ann Sothern com a MGM, encerrando um contrato que começou em 1929. Também é o último filme de Carmen Miranda, que havia assinado com a Metro-Goldwyn-Mayer em 1948 para uma participação em O Príncipe Encantado.[5]

O filme é dirigido por Robert Z. Leonard e produzido por Joe Pasternak, a partir de um roteiro escrito por Sidney Sheldon, baseado em uma história de Ralph Block, Frederick Kohner e Jane Hall. A direção musical é de George Stoll e conta com composições de Ira Gershwin, Giacomo Puccini, Jack Norworth e do próprio Stoll.[6]

Números musicais

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O filme teve sua estreia em 10 de março de 1950, no Loew's State Theatre em Nova York, e foi lançado nos cinemas dos Estados Unidos em 6 de abril do mesmo ano.[7]

Recepção da crítica

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O filme recebeu críticas mistas. Apesar disso, Nancy Goes to Rio marcou transições significativas para três das estrelas mais memoráveis do gênero musical: foi o último papel juvenil de Jane Powell, que ajudou a consolidar sua popularidade na MGM; além de ser um marco na carreira de Ann Sothern e da sensação latina Carmen Miranda.

Bosley Crowther, em sua crítica para o New York Times, comentou que "algumas músicas são agradáveis, e as hilárias palhaçadas de Louis Calhern são os únicos aspectos dignos de nota na produção da MGM".[8]

Por outro lado, o St. Petersburg Times elogiou o filme, afirmando que "alegres canções, trajes harmoniosos, risos em abundância e belas paisagens fazem de Nancy Goes to Rio um filme totalmente agradável". No entanto, a publicação observou que "o Technicolor não favorece Ann Sothern, que aparenta ser mais velha, nem a loira Carmen Miranda, que perde um pouco de seu charme, embora glorifique Louis Calhern, que não é jovem, e também beneficie Jane Powell".[9]

A Variety declarou que o filme "é tudo que um brilhante musical deveria ser".[10] Em contraste, o Chicago Reader achou que "a ideia do filme de mãe e filha disputando o mesmo papel em uma produção é bastante perversa para um musical da MGM, e a direção de Robert Z. Leonard a torna sem graça".[11]

Referências
  1. Bianca Freire-Medeiros. «O Rio de Janeiro que Hollywood inventou». Consultado em 25 de abril de 2015 
  2. Rubens Ewald Filho. «Romance Carioca (1950)». Uol. Consultado em 25 de abril de 2015 
  3. ASSIS ÂNGELO (15 de dezembro de 2003). «O rei do baião recebe nota máxima na universidade». anovademocracia.com.br/. Consultado em 25 de abril de 2015 
  4. «Sinopse: 'Nancy Goes to Rio'». Inter Filmes. Consultado em 30 de maio de 2014 
  5. «Nancy Goes To Rio 1950, Movie». TV Guide 
  6. «DetailView: 'Nancy Goes to Rio'». American Film Institute. Consultado em 30 de maio de 2014 
  7. «Release Info». IMDb 
  8. Bosley Crowther (7 de abril de 1950). «MOVIE REVIEW: THE SCREEN: TWO NEW FILMS ON LOCAL SCENE; Nancy Goes to Rio,' With Jane Powell in Leading Role, at the Loew's State». The New York Times. Consultado em 11 de Março de 2014 
  9. Dave Kehr (16 de março de 1950). «MOVIE REVIEW Laughs Aplenty, Gay Music in Nancy Goes to Rio». Consultado em 28 de setembro de 2015 
  10. «Review: 'Nancy Goes to Rio'». Variety. Consultado em 11 de Março de 2014 
  11. Dave Kehr. «Film Search: 'Nancy Goes to Rio'». Chicago Reader. Consultado em 11 de Março de 2014 

Ligações externas

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