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Alice Faye

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Alice Fay
Alice Faye
Alice Faye em 1944.
Nascimento 5 de maio de 1915
Nova Iorque, Nova York
Morte 9 de maio de 1998 (83 anos)
Rancho Mirage, Califórnia
Sepultamento Forest Lawn Cemetery
Cidadania Estados Unidos
Cônjuge Tony Martin
(1937–1940)
Phil Harris
(1941–1995), 2 filhos
Ocupação Atriz, cantora
Principais trabalhos In Old Chicago
Alexander's Ragtime Band
Hello, Frisco, Hello
Distinções
  • estrela na calçada da fama de Hollywood (6930 Hollywood Blvd.)
Instrumento voz
Causa da morte cancro do estômago
Página oficial
AliceFaye.com

Alice Faye, nome artístico de Alice Jeane Leppert (Nova Iorque, 5 de maio de 1915Rancho Mirage, 9 de maio de 1998) foi uma atriz e cantora estadunidense, descrita pelo The New York Times como "uma das poucas estrelas de cinema a se afastar do estrelato no auge de sua carreira".

Sua carreira artística começou no vaudeville como corista antes de se mudar para a Broadway e desempenhar um papel na edição de 1931 em Escândalos de George White. Faye conseguiu um contrato de cinema com os estúdios da 20th Century Fox em 1934, e em 1939 foi nomeada uma das dez melhores bilheterias de Hollywood. Ela se tornou uma das estrelas mais populares do estúdio, aparecendo em uma série de musicais de sucesso, como Alexander's Ragtime Band, Rose of Washington Square e Hello, Frisco, Hello.

Ela era a segunda esposa do ator e comediante Phil Harris. Faye é também lembrada por ter apresentado pela primeira vez a música que ganhou o Oscar de melhor canção original, You'll Never Know (no filme Hello, Frisco, Hello).[1]

Início da vida

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Nascida na cidade de Nova York, ela foi filha de um oficial da polícia de ascendência alemã e sua esposa de ascendência irlandesa e americana, Charley e Alice Leppert.

A carreira de Faye, realmente começou em vaudeville como corista de um grupo de meninas, (vale dizer que ela não passou na audição para o Ziegfeld Follies, por ser jovem demais para o papel) antes de ela se mudar para Broadway e conseguir um papel para a versão de 1931 do filme George White's Scandals. Nesse período, ela já adotou o seu nome artístico e conseguiu uma outra audição para um programa de rádio chamado Rudy Vallee's The Fleischmann Hour, onde ela poderia ter conhecido pela primeira vez o seu parceiro de programa e futuro marido Harris.

Alice Faye (centro) com Jack Haley (esquerda), Don Ameche e Tyrone Power (direita), em uma cena do filme Alexander's Ragtime Band de 1938

Alice conseguiu seu primeiro papel em 1934 quando a atriz Lilian Harvey desistiu de faze-lo para o filme George White's Scandals, o qual Rudy Vallee também participou. Contratada primeiro para fazer um número musical com Vallee, Alice começou a ter destaque.

Ela tornou-se um sucesso para o público na década de 1930, particularmente quando o grande proprietário da Fox, Darryl F. Zanuck, fez dela a sua favorita e protegida. De show girl a principiante, Faye de começo, selou uma figura materna, sendo escalada para fazer alguns filmes com a atriz-mirim Shirley Temple. Além disso, Faye selou uma imagem de loura mais madura, apesar de seus 20 e poucos anos. A grande alavanca em sua carreira foi o filme Alexander's Ragtime Band de 1938, no qual a sua ascensão (seu personagem se trata de uma moça que de cantora de bares, entra para fama) é dramatizada por sua elegância. Escalada para musicais na maioria, Faye cantou muitas músicas que logo viraram grandes sucessos. Considerada mais como cantora do que atriz, ela cravou o que dizem muitos críticos, a sua melhor atuação no filme In Old Chicago de 1937.

Ao longo desse período, Faye contracenou com Al Jonson, Charlotte Greenwood e Edward Everett Horton, como também fez par em seus filmes com Don Ameche, Tyrone Power e John Payne. Faye teve mais prestígio quando começou em filmes coloridos, atuando em musicais que foram marcos para a Fox, na década de 1940. Ela usualmente interpretava cantoras que se envolviam em situações que iam de sérias a cômicas. Filmes como Week-End in Havana e That Night in Rio (ambos com Carmen Miranda), fez bom uso da forte voz de Faye, de canções românticas, sérias até as animadas.

A carreira de Faye continuou em 1944 quando ela foi contratada para fazer o filme Fallen Angel. Realmente, esse filme não foi um grande sucesso (o que causou uma grande insatisfação a ela) e além de ter sido o seu último da Fox. Último por que Faye foi obviamente substituída por Betty Grable quando ela começou a ser a favorita dos musicais e por Linda Darnell em questão de conflitos em relação ao próprio filme. A sua carreira cinematográfica termina em 1945. Zanuck, no entanto, tentou trazer Faye de volta à tela oferecendo os papeis principais em filmes como The Dolly Sisters e A Tree Crows no Brooklyn, mas ela recusou.

Faye e Phil Harris

Após abandonar o cinema, Faye e seu segundo marido, Phil Harris, começaram a trabalhar juntos em programas de rádio, o primeiro foi um de variedades chamado The Fitch Bandwagon da NBC em 1946. Em 1948, o programa passou a ser chamado de The Phil Harris-Alice Faye Show com o intuito de incluir um ar familiar e de sitcom ao show. O show durou até 1954.[2] Eles continuaram a fazer projetos sozinhos e juntos o resto de suas vidas. Faye retornou a Broadway após quarenta e três anos em uma nova versão de Good News, contracenando com seu velho parceiro de filme da Fox, John Payne (o qual foi substituído por Gene Nelson).[3] Anos depois, Faye se tornou voluntária da Pfizer, promovendo virtudes sobre o estilo de vida de idosos.

Dezessete anos depois, ela retornou ao cinema, no filme State Fair de 1962.

Vida pessoal e morte

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O primeiro marido de Faye foi o ator Tony Martin. Eles se casaram em 1937 e terminaram em 1940.[4] Um ano depois, ela conhece e se casa com o ator Phil Harris. O casamento se tornou um episódio de um programa de sucesso da rádio apresentado pelo agente de Harris, Jack Benny.

O casal teve dois filhos chamados Alice (1942) e Phyllis (1944). O casamento de Faye e Harris, durou até a morte dele em 1995.[5] Três anos após a morte de seu marido, Alice Faye morreu em Rancho Mirage na Califórnia aos 83, vítima de câncer.

Popularidade e legado

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Estrela de Faye na Calçada da Fama de Hollywood

Sua voz, escreveu o The New York Times em seu obituário, era um "convite". Irving Berlin já foi citado dizendo que ele escolheria Faye entre qualquer outra cantora para apresentar suas canções, e George Gershwin e Cole Porter a chamaram de "melhor cantora em Hollywood em 1937". Durante seus anos como superestrela musical, Alice Faye conseguiu apresentar vinte e três músicas nas paradas de sucesso, mais do que qualquer outra cantora, sendo igualada somente por Bing Crosby.

Embora Faye sempre tenha tido muitos fãs ao redor do globo, ela nunca foi tão popular em outro lugar como na Grã-Bretanha. Em The Alice Faye Movie Book, um artigo específico é dedicado à popularidade dela lá. O autor do artigo, Arthur Nicholson, menciona que a popularidade de Faye na década de 1930 rivalizava com a de Jean Harlow. Ao contrário de outros filmes exibidos na Inglaterra, que geralmente eram exibidos três dias por semana, todos os filmes de Faye recebiam o privilégio de serem exibidos durante uma semana inteira. O artigo continua a mencionar que, mesmo depois de sua aposentadoria em 1945, seus filmes ainda geravam grandes lucros. Quando Faye voltou à tela para State Fair em 1962, a trilha sonora do filme quebrou recordes de vendas na Inglaterra. Em 1966, a BBC exibiu pela primeira vez o filme Alexander's Ragtime Band na televisão abrindo o caminhos para os outros filmes de Faye. Segundo Nicholson em seu artigo, a BBC afirmou que havia mais pedidos para a exibição dos filmes com Faye do que qualquer outra estrela de cinema.

Impressão de mãos e pés de Alice Faye na Calçada da Fama do Grauman's Chinese Theatre
Ano Filme Personagem Nota
1934 George White's Scandals Kitty Donnelly/Mona Vale Filme de estréia.
Now I'll Tell Peggy Warren
She Learned About Sailors Jean Legoi
365 Nights in Hollywood Alice Perkins
The Hollywood Gad-About Ela mesmo Curta-metragem.
1935 George White's 1935 Scandals Honey Walters
Every Night at Eight Dixie Foley/Dixie Dean
Music Is Magic Peggy Harper
1936 King of Burlesque Pat Doran
Poor Little Rich Girl Jerry Dolan
Sing, Baby, Sing Joan Warren
Stowaway Susan Parker
1937 In Old Chicago Belle Fawcett
On the Avenue Mona Merrick
You Can't Have Everything Judith Poe Wells
Wake Up and Live Alice Huntley
You're a Sweetheart Betty Bradley
Cinema Circus Ela mesma Curta-metragem.
1938 Sally, Irene and Mary Sally Day
Alexander's Ragtime Band Stella Kirby
1939 Tail Spin Trixie Lee
Rose of Washington Square Rose Sargent
Hollywood Cavalcade Molly Adair Hayden
Barricade Emmy Jordan
1940 Little Old New York Pat O'Day
Lillian Russell Helen Leonard/Lillian Russel
Tin Pan Alley Katie Blane
Screen Snapshots: Seeing Hollywood Ela mesma Curta-metragem
1941 That Night in Rio Baronesa Cecilia Duarte
The Great American Broadcast Vicki Adams
Week-End in Havana Sta. Nan Spencer
1943 Hello, Frisco, Hello Trudy Evans
The Gang's All Here Edie Allen
1944 Four Jills in a Jeep Ela mesma
1945 Fallen Angel June Mills
1948 Screen Snapshots: Hawaii in Hollywood Ela mesma Curta-metragem
1962 State Fair Sra. Melissa Frake Participação especial.
1963 The Red Skelton Show Sra. Cavendish (TV) Episódio: "Children Should Be Seen But Not Had".
1976 Won Ton Ton, the Dog Who Saved Hollywood Secretária na portaria Participação especial.
1978 Every Girl Shoud Have One Kathy Participação especial.
The Magic of Lassie Garçonete Alice Participação especial.
1980 The Love Boat Betty Layton (TV) Episódio: "Celebration/Captain Papa/Honeymoon Pressure".
1985 We Still Are Ela mesma Curta-metragem
1994 Century of Cinema Ela mesma Documentário.
1995 Carmen Miranda: Bananas is my Business Ela mesma Documentário
Referências
  1. «Alice Faye, Hollywood Star Who Sang for Her Man, Is Dead». The New York Times. 10 de maio de 1998. Consultado em 15 de abril de 2016 
  2. «Fox tuner Faye dies at 83». Variety. 11 de maio de 1998. Consultado em 15 de abril de 2016 
  3. «In Old Hollywood, There Was A Star Named Alice Faye». Chicago Tribune. 7 de junho de 1998. Consultado em 15 de abril de 2016 
  4. «Ator e cantor romântico Tony Martin morre aos 98 anos». G1. 30 de julho de 2012. Consultado em 29 de agosto de 2017 
  5. «Phil Harris, 91, Band Leader And Radio Comedian, Dies». The New York Times. 14 de agosto de 1995. Consultado em 29 de agosto de 2017 

Ligações externas

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