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Isolados no Brasil

David J. Phillips

O Brasil é o país que possui o maior número de povos não contatados em todo o mundo. Este artigo é uma tentativa de dar um mapeamento global das étnias isoladas.

População: A atual população indígena brasileira, segundo resultados preliminares do Censo Demográfico realizado pelo IBGE em 2010, é de 817.963 indígenas, dos quais 502.783 vivem na zona rural e 315.180 habitam as zonas urbanas brasileiras.

Em 18 de janeiro de 2007, a FUNAI confirmou a presença de 67 tribos não contatadas no Brasil (com 32 confirmadas).

Em 2010 , a FUNAI também registra 69 referências de índios ainda não contatados, além de existirem grupos que estão requerendo o reconhecimento de sua condição indígena junto ao órgão federal indigenista.

O Museu do Índio em 2015 acredita que existam mais de 77 grupos de índios isolados na floresta amazônica, apenas na parte brasileira.

Atualmente, a Funai coordena e apoia ações de proteção e promoção em 19 terras indígenas habitadas por grupos indígenas de recente contato, como os Zo’é, Awá Guajá, Avá Canoeiro, Akun’tsu, Canôe, Piripkura, Arara da TI Cachoeira Seca, Araweté, Suruwahá e Yanomami, entre outros (funai.gov.br).

Localização: O Censo pelo IBGE em 2010 revelou que em todos os Estados da Federação, inclusive do Distrito Federal, há populações indígenas.

No Acre, acredita-se que existam mais de 600 índios de 4 grupos diferentes. Eles vivem tranquilos com o território demarcado, praticamente “intocável”.
Em Rondônia, acredita-se que mais de 300 índios vivam isolados no território Massaco. Foi encontrado um enorme arco e flecha, medindo aproximadamente 4 metros. Eles provavelmente gostam de comer tartarugas, pois foram encontrados diversos cascos abandonados.
Porém, há diversos grupos prestes a serem extinguidos, com poucos índios (Museu do Índio).

No Amazonas tem 16 grupos de índios isolados na região do Vale do Javari, que fica no extremo oeste do Amazonas e na fronteira com o Peru (FUNAI 2016). Veja o perfil: Isolados do Vale Javari.

História: Muitos destes grupos preferem não fazer contato com outros grupos ou com a civilização por temerem que algo ruim aconteça, fruto da experiência passada de alguns desses encontros. Estes pequenos grupos são formados por índios que conseguiram escapar, sobreviventes de grandes massacres feitos por madeireiros e fazendeiros, eles ainda são caçados e mortos por garimpeiros, fazendeiros, madeireiros, mesmo com diversas ONGs atuando em prol da segurança e liberdade destes grupos isolados (Museu do Índio).

=============== OS POVOS ISOLADOS================

No ACRE

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Isolados do Acre (DAI/AMTB 2010.74).

Quatro grupos que vivem numa área de 630 mil hectares onde estão três reservas indígenas: Kampa/Isolados do Envira, Alto Tarauacá e Riozinho do Alto Envira:

Masko (Mashco/Harakmbet) (DAI/AMTB 2010.74). Na região do Alto Envira na fronteira com o Peru. São um supergrupo do Papavo que inclui os Mashco/ Harakmbet no rio Breu, cabeceira do Alto Rio Juruá. Falam uma língua isolada. Apesar de monitorá-los há 20 anos, não existe estudo antropológico nem detalhes sobre a etnia do grupo. Vivem em malocas, são sedentários e cultivam em suas roças produtos como mandioca, banana e batata. A FUNAI publicou fotos em 2008. Também na T. I. Mamoadate, AC, Mashko ou Isolados do alto rio Iaco. Três mais grupos que situam-se entre as nascentes dos rios Envira e Muru, e o Igarapé Xinane, afluente do rio Purus, ultrapassando a fronteira com o Peru. Os três grupos de índios isolados avistados em 30 anos de pesquisas foram denominados pela Funai como o povo da cabeceira do Riozinho, o povo do Rio Xinane e o povo do Rio Humaitá:

Culina da língua é da família Arawak veja o perfil Kulina.

Amahuaca, Yawanahua, língua da família Pano.

Estes quatro grupos formam muitas comunidades com mais de 400 indivíduos, espalhadas que pertencem a quatro grupos distintos. Lutam contra os Kampa, mas não contra os Kulina.

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Isolados do Alto Rio Envira, AM (DAI/AMTB 2010.76). Isolados do Riozinho/Envira. O rio Envira banha os estados do Acre e Amazonas, nasce na Serra da Contamana, em território peruano, e tem uma extensão de 512 km. Terra Indígena Kampa e Isolados do Rio Envira, Acre, de 232.795 ha na fronteira com o Peru contígua com o Parque Nacional Alto Purus, homologada e registrada no CRI e na SPU, com Ashaninka e Isolados Sapanahua, total 283 indivíduos (Iglesias e Aquino 2005). Três índios e depois sete índios fizeram contato com índios Ashaninka da aldeia Simpatia, na T. I. Kampa, em julho 2014, que conforme a FUNAI são de um subgrupo da família linguística Pano. Falaram que seu grupo sofreu violência no território peruano na cabeceiras do rio Envira. Receberam atendimento médico contra gripe. No caminho de volta ao seu povo os isolados tentaram furtar artigos na aldeia dos Ashaninka, a situação entre os índios ficou tensa (Kátia Brasil: Fonte: Amazônia Real). Sem presença missionária evangélica.

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Isolados do Igarapé Tabocal Acre (DAI/AMTB 2010.83).

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Isolados do Igarapé Xinane Acre (DAI/AMTB 2010.84). Localização nas proximidades dos Igarapés Tabocal e Xinane, nas cabeceiras do alto rio Envira, no município de Feijó, Acre. Em 2014 sete indígenas dos isolados do Xinane, entrou em contato com os Ashaninka na aldeia Simpatia, na T.I. Kampa. Seu autodenominação provável é Chitonawa. A Base Xinane da Frente de Proteção Etno ambiental do Envira, mas em 2011, foi abandonada pelos sertanistas após uma invasão por narcotraficantes peruanos. Os Xinane sofreram uma contaminação por infecção respiratória aguda. Sem presença evangélica.

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Desconhecidos vivem no Igarapé Recreio, Alto Rio Juruá no município de Mâncio Lima, Acre, possivelmente da família Pano.

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No AMAPÁ

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DesconhecidosWayãpi/Tapüiy?, AP, aproximadamente 100 indivíduos que vivem entre rio Amapari e o alto rio Oiapoque, na Serra do Tumucumaque. Os Wayãpi do Sul dizem que trata-se de um grupo deles, que separou-se há muito tempo, porém os Wayãpi do norte dizem que são inimigos deles chamados Tapüiy. Os Wayãpi têm presença missionária evangélica. Veja o perfil Waiãpi.

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No AMAZONAS

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Isolados do Vale do Javari: (Veja perfil separado). O Vale do Javari é a região com a maior densidade de povos indígenas isolados no mundo. Uma área vasta, protegida, cujas principais pressões sobre o território atualmente partem de pescadores, caçadores, madeireiros e traficantes. Os contatados são: Kanamari, Korubo, Kulina, Marubo, Mati e Matses (veja perfis de cada).

Não contatados são:

Isolados do Alto rio Jutaí 200 (DAI?AMTB 2010.75). Possivelmente um grupo de Tsohom-dyapa. Veja perfil Vale do Javari.

Isolados do Curuçá, AM, (DAI/AMTB 2010.81). O rio Cucuçá é afluente do rio Javari. Kulina do Cucuçá, população 50 (DAI/AMTB 2010). Língua é da família Arawak, comunidades pequenas dos Kulina. Veja perfil Vale do Javari. Kozicky, um grupo de Kayapó hostis. Número desconhecido.

Matsés (Mayoruna), AM, em três áreas: Rio Batã, um dos formadores do rio Javari com o rio Jaquirana. O rio Pardo e entre o Pardo e o Javari. População de 200 a 300. São o ramo mais setentrional da família pano. Nas Terras Indígenas Marajai e Vale do Javari. Veja o perfil Matsés.

Isolados do Jandiatuba, AM, 300 Capivara, Barbados, Flecheiros (DAI/AMTB 2010.86) e mais um grupo de 300 entre o alto rio Jandiatuba e o rio Itacuai (Veja perfil: Isolados do T. I. Vale do Javari.

Isolados do São José, estimado 300 indivíduos que vivem no Igarapé São José, afluente do rio Itacuari, provavelmente mais um grupo dos Isolados do Jandiatuba.

Isolados do Itaquai. O rio Itaquai é afluente do rio Itui que desboca no rio Solimões perto da cidade de Atalaia do norte, AM, e forma a divisa leste do município Toada a sua extensão está dentro a T. I. Vale do Javari. Possivelmente Korubo.

Isolados do Jaquirana-Amburus,

Isolados do Médio Jabari,

Isolados do rio Quixito, Kanino (Mayo) 120-150 indivíduos no rio Quixito, na bacia do rio Javari, AM, provavelmente Panos.

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Kaniwa ou Korubo, AM, 300 indivíduos em 9 malocas no interflúvio do baixo Rio Ituí e o baixo rio Itacuaí, no município de Atalaia do Norte, norte do Vale do Javari. Panos. Veja também perfil Korubo.

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Isolados do Alto rio Purus, AM, (DAI/AMTB 2010.77). Tukurina Jamamadi (Yamamadi). A língua Tukurina é lista como um dialeto do Jamamadi, mas pode ser uma língua separada. Dicionários em inglês e português e porções bíblicas em Jamamadi por Alan R.Vogel, 1991–2007 (SIL) e Robert e Barbara Campbell da Sociedade Internacional de Linguística trabalharam na língua.

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Isolados do Arama e Inauini AM, (DAI/AMTB 2010.78). Acerca de 100 indivíduos, nome desconhecido, situado ao sul do rio Inauini, na bacia do rio Purus, AM. Os Jamamadi do Purus e uma família Katukina que mora no Igarapé Kanamari deram informações sobre a presença de um grupo isolado nessa região do rio Inauini. Em 1985 alguns desses índios teriam aparecido no outro lado do igarapé, em frente à moradia da família Katukina, no município de Pauini, AM (Povos Indígenas no Brasil 2001/2005, São Paulo: Instituto Socioambiental). Sem presença missionária evangélica.

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Isolados do Bararati, AM, (DAI/AMTB 2010.79), são provavelmente acerca de 100 indivíduos dos Pariuaia, língua Tupi-Kawahib, Tupi Guarani. Recusaram todas as tentativas de contato desde 1930, no rio Bararati, afluente do baixo rio Juruena, AM. Sem presença missionária evangélica.

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Isolados do Igarapé Umari, afluente do rio Ituxi, AM.

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Isolados do Jacareúba, AM, (DAI/AMTB 2010.85). Localizados no rio Jacareúba, afluente da margem direita do rio Purus, no município de Canutama, AM. Os Katawixi, outrora um numeroso grupo, estiveram dispersos ao longo do rio Purus e sues afluentes, restando apenas uma pequena aldeia no rio Mucuim, afluente da margem direita do rio Purus, em Lábrea, AM. Sem presença missionária evangélica. Ameaçados pela frente econômica do agronegócio através do desmatamento e da monocultura da soja configura risco de extinção desse povo. Aconteceu um encontro no mês de janeiro de 2006 dentro do rio Mucuim, afluente Imaha de índios com um grupo de castanheiros. Desde a década de 70 a equipe local do CIMI em Lábrea tem informações de sobre a existência de índios isolados nessa região (FUNAI).

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Isolados do Jatapu, AM, PA, Roraima, Wai Wai, Repeworiworimó, Karafawyana população 50 (DAI/AMTB 2010.87) ou estimada de 400 a 500 indivíduos de diversas tribos em quatro localidades: Nascente do rio Jatapu. No rio Urucurina, afluente do rio Mapuera, o rio Kafuini, e o alto rio Turina, afluentes do rio Trombetas. São Karibes relacionados aos Waiwai. Visitam os Waiwai para obter ferramenta. Veja o perfil.

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Isolados do Mamoriazinho, AM, (DAI/AMTB 2010.89). O Mamoriazinho é afluente da margem esquerda do rio Purus. Hi-marimã. Hi-Merina 1.000 pessoas em 1943, 1.500. Outro nomes: Marimã ou Merinã. Vivem no médio rio Piranha e Riozinho, afluente do rio Cuniuá. Família linguística Arawak. T. I. Hi-Merimã, de 679.840 ha, homologada e registrada no CRI e na SPU, população desconhecidos de Hi-Merinã. Sem presença missionária evangélica.

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Piriutiti, AM, no rio Curiaú, relacionados aos Waimiri-Atroari, da família linguística Karib. População de 100 a 200 indivíduos. Alguns vivem dentro e fora da T. I. Waimiri-Atroari, homologada, nos formadores do rio Alalaú. Na década 70, os índios eram impactados pela construção da BR-174, que liga Manaus a Boa Vista. Veja o perfil: Piriutiti. Sem presença missionária evangélica.

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Os Apurinã, autodenominação Popukare, habitam no rio Purus, AM. Outros nomes: Thelpurinã, Ipurinãn, Kangite, Popengare. Isolados vivem no alto Sepatini. População: mais de 50. Veja o perfil: Apurinã. Com presença missionária evangélica e a tradução do Novo Testamento em progresso.

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Paikdai, AM, Isolados da Bacia do Rio Negro (DAI/AMTB 2010.222).

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Nadëb, ‘Maku’, AM, nas bacias dos rios Uneiuxi e Urubaxi, afluentes da margem direita do rio Negro, perto de Santa Isabel do Rio Negro. Na T. I. Rio Teá quatro grupos de Nadëb nas cabeceiras dos rios Waranaçu e Gururu, nas cabeceiras dor rios Curucuriari e Dji e do rio Teá, no médio rio Tiqué. Mais dois grupos próximos ao médio rio Eneiuxi e às cabeceiras dos rios Urubaxi e Bafuanã. Veja os perfis do Nadëb.

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Yanomami, AM, 300 que vivem no alto rio Marauiá na T. I. Yanomami e outras comunidades entre o rio Demini e o rio Catrimani, fora da T. I. e dentro do Parque Nacional do Rio Branco, entre os rios Denini e Branco. A T.I. Yanomami foi homologada em 1992 com 9.419.108 ha. Presença evangélica indígena.

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Isolados do rio Ipixuna e Paraná Ipixuna. No município de Tapauá Canutama, AM. ́Sem identificação de sua terra tradicional estão vulneráveis, sujeitos a todo tipo de violência no contato com extrativistas. Correm risco de extinção. Suspeita-se que possa ser um grupo Juma sobrevivente do massacre de 1964 (FUNAI).

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Isolados do Alto rio Marmelos. Nos municípios de Humaitá e Manicoré, AM. Sem providência. Índios Tenharim sempre falam sobre a existência de índios isolados nessa região. Comentam que encontram vestígios quando coletam castanha. Suspeitam que possam ser parentes. A ameaça, segundo eles, vem dos plantadores de soja (FUNAI).

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Isolados do Igarapé Karipuninha. nos municípios de Porto Velho RO e Lábrea AM. Sem providência. Ameaçados pelas Hidrelétricas do rio Madeira e pelo agro-negócio. Habitam a região entre Rondônia e Amazonas. Existem na região o assentamento do INCRA Joana Darc, plantadores de soja e grandes fazendas de gado (FUNAI).

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No GOIÁS, TOCANTINS e em MINAS GERAIS

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Avá-Canoeiro, (GO, TO, MG), na T. I. Avá Canoeiro e nas serras entre o Rio Preto e o Rio Bagagem no município de Colinas do Sul, GO. No interior da Mata do Mamão, na ilha do Bananal, TO. Nas serras localizadas próximas ao Rio Urucuia e ao Rio Carinhanha, MG. acerca de 30 pessoas. Veja perfil: Avá Canoeiro. Sem presença missionária evangélica.

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No MARANHÃO

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Guajá-Awá, MA, população: 120 contados entre o grupo contatado. Pequenos grupos de caçadores-coletores que se deslocam com bastante frequência fora da T. I. Awá em outras T.I. Veja o perfil: Guajá. Com presença missionária evangélica e projetos linguísticos pela SIL.

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Em MATO GROSSO

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Isolados do rio Madeirinha, MT, (DAI/AMTB 2010.88). Piripkura, um subgrupo dos Kawahiva que falam Tupi-Kawahib, e sua Terra Indígena Piripkura está planejada. Vivem entre o rio Madeirinha e o rio Roosevelt no norte do estado. A população estimada: 20 (FUNAI), de 200 a 300 Tupi-Kawahib. A Terra Indígena foi aprovada pelo ministro da Justiça em 2016. Veja o perfil separado Piripkura.

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Isolados do Teles Pires, MT. Apaiká (DAI/AMTB 2010.96), entre o baixo rio Juruena e o baixo Teles Pires, língua da família Tupi-Guarani, grupo isolado, sofreram massacre há muito tempo atrás. População mais a sem 100. Os índios Apiaká, Munduruku, Kayabi e Rikbaktsa foram os primeiros habitantes da área que atualmente forma a região do Parque. O Parque Nacional do Juruena de 1.957.000 ha, criado em 2006, no norte de Mato Grosso e sudeste do Amazonas, entre os municípios de Apuí e Maués, AM, e Apaiacás, Cotriguacu e Nova Bandeirantes , Mato Grosso. Os primeiros contatos dos índios Apiaká com os não-índios data do início do século XIX. Eles sempre foram amigáveis com os viajantes que circulavam pelos rios dos Peixes, Arinos, Juruena e Teles Pires, inclusive servindo como guias de navegação. Praticaram a pesca, a caça e a coleta, e tinham uma agricultura desenvolvida. Veja o perfil: Apaiká.

Os isolados: O antropólogo Eugenio Wenzel, que viveu mais de 15 anos com os índios Apiaká, informou em 1984 que havia notícias sobre a existência de um grupo de Apiaká que, depois de viver em contato com a sociedade nacional e sofrer massacres na época da borracha pelos seringueiros no início do século XX, fugiu, afastando-se da margens dos rios maiores. Localiza-se na região dos rios Ximari e Matrinxã, entre os rio Teles Pires e Juruena, no município de Alta Floresta, MT (Povos Indígenas no Brasil 2001/2005, São Paulo: Instituto Socioambiental).

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Isolados do rio Liberdade, MT e PA, Kayapó (DAI/AMTB 2010.94). São mais de 100 indivíduos nos municípios de Luciara e Vila Rica/MT e talvez em São Felix do Xingu. Foram identificados pelos Kayapó Metuktire e hostis. Há anos os Metuktire dizem que existem Kayapó “brabos” na região do Rio Liberdade, e na Cachoeira Von Martius. Foram vistos três índios de cabelos compridos que flecharam os Metuktire, com uma flecha igual a dos Kayapó em 1990. Segundo o antropólogo Gustaaf Verswijver, que tem trabalhado com os Kayapó, em 2005 perambulam entre a região do rio Liberdade que cada dia tem sofrido mais desmatamento e a T. I. Mekragnoti. Vivem nos municípios de Luciara e Vila Rica, MT, e talvez em São Feliz do Xingu. Sem presença missionária evangélica.

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Isolados do Xingu, MT, Kayapó (DAI/AMTB 2010.98).

Grupo Kayapó-Pituiaro, ou Pituyaro, 200 indivíduos vivem nas margens do rio Meruré, afluente do rio Fresco, liderado por Pituiaro. Este grupo separou dos Kuben-Kran Ken desde 1950 quando of Kuben Kran Ken se dispersaram depois um ataque dos Kokraimoro. Uma aldeia de cinco ou seis malocas foi avistada por um sobrevoo em 1977, mas em 2005 a região do Meruré era muito desmatada e o grupo deve ter refugiado na T. I. Kaiapó, PA, no sudeste do Gorotiré, de 3.284.005 ha, homologada e reg. no CRI e na SPU, com 4.536 Kayapó (FUNASA 2010). , e vivem em parte fora da T. I. Kayapó.

Um segundo grupo, Isolados Kaiapó Pu’ro, se formou em 1940, quando 25 índios partidários do chefe Tapiete saíram a aldeia Mekragnoti. Os Mekragnoti ouviram que quatro do grupo foram mortos e os sobreviventes vivem nos limites norte da T.I. Mekragnoti, de 4.914.255 ha, a maior parte no Pará, homologada e registrada no CRI e SPU, com 1.264 indígenas (Povo Indígenas no Brasil-2011-2005, eds Beto Ricardo, Fany Ricardo, São Paulo: Instituto Socioambietal). Veja o perfil Kayapó. Vivem fora T. I. Kayapó no baixo rio Curuá, no sul do Pará, 60 quilômetros da cidade de Novo Progresso. População: 100.

Kayapó-Kararaô, Pará, no baixo rio Guajará no sul do estado, um grupo de 50 que se separou dos Kararaô.

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Yakarawakta, MT, população 30 (DAI/AMTB 2010.327). Vivem entre o rio Aripuanã e o rio Juruena, no norte do estado. São do Tupi-Guarani e provavelmente um grupo dos Apiaká. Veja o perfil Apiaká.

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No PARÁ

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Isolados do Mapuera PA, (DAI/AMTB 2010.90). Situados no noroeste do estado no rio Trombetas Há três Terras Indígenas:

T. I. Waimiri-Atroari, T. I. Nhamundá/Mapuera e T. I. Trombetas/Mapuera, este última a regularização demarcação em 2006.

T. I. Nhamundá/Mapuera, PA, AM, de 1.049.520 ha, homologada e registrada no CRI e na SPU, com Hixkaryana, Katuenayana, Kaxuyana e Waiwai, total 1.961 (IBGE 2010).

T. I. Trombetas /Mapuera, RR, PA, AM, de 3.970.898 ha, homologada e registrada no CRI e na SPU, com Isolados Karapawyana, Katuenayana e Waiwai, total 523 (SIASI/SESAI 2013).

Os antropólogos identificam um a semelhança cultural chamada o Complexo cultural Tarumã/Parukoto (Waiwai, Karapawyana, Hikaryan, Xereu, Mawayana, Katuena e outros). Durante o processo de identificação e delimitação da Terra Indígena foi possível traçar as áreas de ocupação dos isolados, e descobrir que parte desses grupos são Karapawyana, contatados e atraídos pelos Waiwai da aldeia de Mapuera em 1981. Na Terra existem outras aldeias com 500 indivíduos, mas os Waiwai e outros fazem migrações dentro na Terra para caçar, cultivar roças e manter relações rituais e matrimoniais.

Os missionários norte americanos da MEVA levaram a maior parte dos índios para os postos da missão no sul da Guiana e no sul Suriname, mas muitos, como os Karapawyana permaneceram na área de ocupação mais antiga, do lado do Brasil. Na década de 70 os índios da Guiana começaram a retornar para o Brasil e formaram grande aldeias como a de Mapuera no rio Mapuera e a de Cassauá no rio Nhamundá. Duas frentes de dispersão foram constituídas, uma para o rio Mapuera no centro da T. I. Nhamundá/Mapuera e a outra no centro da T.I. Wai Wai. Na noroeste da T. I. Trombetas/Mapuera, que abrange as cabeceiras do rio Jatapu, e especialmente o seu afluentes da margem esquerda, denominado rio Jatapuzinho, foi ocupado por volta de 1984. Essa região era tradicionalmente habitada pelos Karapawyana. Uma parte deles foi contatada e e levada para a aldeia de Mapuera em 1981, enquanto outros fugiu e permanece isolada até hoje. Depois o grupo que foi para a aldeia Mapuera, junto com algumas famílias Waiwai, voltaram para o Jatapuzinho em 1983-1984 e estabeleceu a aldeia Cobra (Povos Indígenas No Brasil 2001/2005. São Paulo: Instituto Socioambiental).

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Isolados do Parauari, PA, AM (DAI/AMTB 2010.91). São possivelmente um subgrupo dos Satere na região do rio Parauari, no Município de Maués e Axinim, AM. Nos anos 80 estavam no rio Canutama mas depois foram noticiados pelos garimpeiros de volta no rio Parauari (ISA). São comunidades que se separam dos Sateré-Mawé há muito tempo atrás. A população é desconhecida. Vivem nas margens do rio Parauari, afluente do rio Maués-Açu, Amazonas (Instituto Socioambiental). Veja o perfil Sateré Mawé.

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Isolados do Rio Jari, PA. Seis etnias: Isolados dos rios Paru, Maicuru e Cuminapanema, Urukuvana, Achiki na divisa com Roraima (DAI/AMTB 2010.93).Wayãpi ou Yawãpi, de 100 a 150 indivíduos ou 80 (Gallois 1997) que separaram-se dos Wayaãpi do sul há muito tempo. Vivem no alto rio Ipitinga, perto do Parque Nacional das Montanhas do Tucucumaquue e entre o rio Jari e o rio Paru do Leste no norte do estado. Terra Indígena Waiãpi, AP, de 607.000 ha, homologada e registrada no CRI e na SPU, com 919 Waiãpi (FUNAI 2011). Da família linguística Tupi-Guarano. Também vivem na Guiana Francesa. Veja o perfil Wayãpi.

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Isolados do Rio Tapirapé, PA, (DAI/AMTB 2010.95). Esses índios vivem nas cabeceiras do rio Tapirapé, afluente da margem esquerda do rio Itacaunas, que desboca na margem esquerda do rio Tocantins, no município de Senador José Porfírio, Pará. Poderia ser o mesmo grupo a que os Xikrin do Cateté se referem ao norte do limite da T. I. do Cateté, na região da Flona Itacaiunas e Flona Tapirapé (Instituto Socioambiental). Sem presença missionária evangélica.

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Ingarune, PA no norte do estado. Vivem na T. I. Poturuyar, no Rio Cuminapanema e rio Paru do oeste, um povo Karibe, relacionados aos Kachuyana. Sua existência confirmada pelos Poturuyar recentemente contatados.

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Akuriô na T. I. Parque do Tumucumaque, com 3.071.070 ha, homologada e registrada no CRI e na SPU, onde vivem Aparai, Kaxuyana, Tiriyó, Wayana e Isolados Total 1.700 (FUNAI 2011). Veja o perfil Akuriô.

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Isolados do Ituna/Itatá, PA, localizados na Terra Indígena Ituna/Itatá, de 142.402 ha, localizada nos municípios de Altamira e Senador José Porfírio, no Pará, com restrição de uso em 2011 que vale por três anos. Na T. I. vivem também índios Araweté, Apiterewa, Asuriní e Xikrin (FUNAI). Projetos de mineração criam acesso à Terra Indígena Ituna-Itatá e a T. I. Trincheira Bacajá dos Xikrin. A fiscalização das restrições na terra indígena Ituta Itatá vai ficar por conta da Frente de Proteção Etnoambiental Médio Xingu, vinculada à FUNAI.

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Nereyana, Pará, no rio Panama, cabeceiras do rio Paru do Oeste, no norte do estado, perto da Perimetral Norte e próximo ao Parque Nacional do Tumucumaque. Da família linguística Karib. Talvez mais relacionados com os Kachyana, do que com os Tiriyó. Possivelmente 100 indivíduos. Veja o perfil Nereyó.

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Isolados do Igarapé Tueré, PA, identidade desconhecida, no afluente do rio Itacaiúnas, Pará. O rio Itacaiúnas teve uma importância muito grande na formação econômica da região sudeste do Pará, por causa das grandes reservas de castanha do pará e seringais, que existiam ao longo das margens do rio.

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Zo’é na T. I. Cuminapanema, PA, A FUNAI os classifica como índios isolados, mas já estão em processo de integração com a sociedade nacional. Veja o perfil Zo’é.

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Em RONDÔNIA

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Isolados da Serra do Taquarai. População e nome desconhecidos na Serra, nascente do rio Branco, 50 (DAI/AMTB 2010.73).

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Isolados do Igarapé Omerê, Rondônia, um grupo de 5 Canoé, isolados do Alto Colorado. São Akunsu, Akun-tsu (DAI/AMTB 2010.82), veja o perfil Akunsu.

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Isolados do rio Candeias (DAI/AMTB 2010.92). Acerca 50 a 100 indivíduos. Karitiana, autodenominação é Yjxa. Sua língua é da família linguística Tupi Arikém, um grupo pequeno já contatado. A informação sobre a existência de um grupo de isolados motivou uma expedição da equipe da Frente de Contato Guaporé em 1998. A expedição percorreu 90 km na margem direita deste rio Candeias, e não foram encontrados vestígios de ocupação indígena na área. Porém, ainda falta uma grande área a ser pesquisada. Segundo Gilberto Azanha/CTI, esse grupo está dentro do perímetro da Flona Bom Futuro. Sem providência. Ameaçados por grileiros, madeireiros e garimpeiros dentro da Reserva Florestal Bom Futuro. Em 1999 um grupo de madeireiros de Alto Paraíso foi atacado pelos índios isolados dentro desta reserva (FUNAI). Veja o perfil Karitana.

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Isolados do Uru-Eu-Wau-Wau, Rondônia, comunidades de cinco etnias: Parakwara, Isolados de Rondônia, Jurureis, Língua: Uru-Eu-Wau-Wau (DAI/AMTB 2010.97). No rio Riozinho, afluente do rio Cuniuá, Bacia do rio Purua, AM. Vizinhos dos Jamamadi na Terra Indígena. Língua é da família linguística Arawak.

Também grupos de Uru-Eu-Wau-wau, número estimado a 300, na T. I. Uru-Eu-Wau-Wau. Veja o perfil separado.

Pacaás Novos, RO, na Serra dos Pacaás Novos, que pertencem ao grande grupo dos Pacaás Novos, na T. I. Uru-Eu-Wau-Wau. Outro grupo no rio Formosa na T. I. Paccás Novos. Veja o perfil Pacaás Novos.

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Aruã; Rondônia, no máximo 75 indivíduos, vivem entre os rios Mequéns e Colorado, na T. I. Rio Branco. Conflitos com madeireiros invadindo a área (Veja perfil: Aruã).

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Mamaindé, RO, no alto rio Corumbiara, Rondônia. São um grupo de 50 a 100 indivíduos dos Nambikwaras. Uma zona com restrição foi instalada mas falhou e foi cancelada devido à pressão dos não-índios e muitos mortos recentemente.

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Miqueleno (Cujubi), RO, (DAI/AMTB 2010.201). no alto rio São Miquel, na Terra Indígena Puruborá, que está em identificação. O território é entre os rios Caio Espíndola a oeste e rio Cabixi a leste, a rodovia BR-429 ao sul e a T. I. Uru-Eu-Wau-Wau ao norte. Veja o perfil Miqueleno- Puruborá.

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Em RORAIMA

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Isolados dos Yanomami, Outubro 2015: Uma denúncia pela Hutukara Associação Yanomami ( HAY) em documento foi enviado ao Ministério Público Federal (MPF/RR) e à Funai/RR. Nele, a associação indígena relata a ocupação por garimpeiros da Base de Fiscalização da Funai na Serra da Estrutura, na região do Alto Catrimani, na Terra Indígena Yanomami (RR). Os garimpeiros são uma ameaça aos índios isolados. A Funai não tem nenhum servidor na área.

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Em SANTA CATARINA

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Isolados da Serra do Tabuleiro (DAI/AMTB 2010.72).

Criado em 1975, o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro (PET), uma unidade de conservação de proteção integral, ainda se encontra em processo de implantação. Localizado entre as coordenadas geográficas 27º41’37” e 28º13’17” Latitude Sul e 48º34’00” e 48º55’27” Longitude Oeste, o parque é a mais extensa área protegida do estado de Santa Catarina, com aproximadamente 90.000 hectares, e abriga a maior parte dos ecossistemas do domínio da Mata Atlântica e seus ecossistemas associados. São possivelmente Xokleng. A T. I. Ibirama está abandonada, com seus recursos naturais dilapidados, “ilhada” por um enorme lago de contenção formado pela Barragem Norte e pela próspera colonização teuto-brasileira que a ignora. Nos dois últimos anos, os Xokleng aumentaram a pressão para que a Funai reestude os limites da T. I., com inúmeros conflitos com colonos e madeireiros, noticiados com frequência pelos jornais de Santa Catarina. A Funai criou um grupo de trabalho em 1997 e outro em 1998 para estudar a ampliação da área. Assembleias de Deus começaram um trabalho nos anos de 1950.

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Bibliografia:

  • ANONBY, Stan e HOLBROOK, David J., 2010, ‘A Survey of the Languages of The Javari River Valley, Brazil’, SIL Electronic Survey Report 2010-003, March 2010, Dallas, Tex: SIL International.
  • DAI/AMTB 2010, ‘Relatório 2010 – Etnias Indígenas do Brasil’, Organizador: Ronaldo Lidório, Instituto Antropos –http://instituto.antropos.com.br/
  • FUNDAÇÃO Nacional do Índio, FUNAI é o órgão indigenista oficial do Estado brasileiro. Criada por meio da Lei nº 5.371, de 5 de dezembro de 1967, vinculada ao Ministério da Justiça, é a coordenadora e principal executora da política indigenista do Governo Federal. http://www.funai.gov.br/
  • HEMMING, John, 1987, Amazon Frontier-The Defeat of the Brazilian Indians, London: Pan Macmillan.
  • HEMMING, John, 2003, Die If You Must – Brazilian Indians in the Twentieth Century, London; Pan Macmillan.
  • MUSEU do Índio, Rio de Janeiro, RJ, http://www.museudoindio.org.br/tribos-isoladas-da-amazonia/
  • Povos Indígenas do Brasil, Instituto Socioambiental, São Paulo. http://pib.socioambiental.org/pt/povo/
  • SIL 2015, Lewis, M. Paul, Gary F. Simons, and Charles D. Fennig (eds.). 2014. Ethnologue: Languages of the World, Eighteenth edition. Dallas, Texas: SIL International. Online version: http://www.ethnologue.com
  • Survival International: http://www.survivalinternational.org/povos/indios-isolados-brasil