Voo Loide Aéreo Nacional 652

Voo Lóide Aéreo Nacional 652
Curtiss C-46 da Paraense Transportes Aéreos, similar ao avião acidentado.
Sumário
Data	5 de setembro de 1958 (66 anos)
Causa	Mau tempo e erro do piloto, resultando em colisão com o solo em voo controlado
Local	Serrotão, Campina Grande,  Brasil
Origem	Aeroporto Santos Dumont, Rio de Janeiro,  Rio de Janeiro
Escala	Lista Aeroporto de Goiabeiras Vitória,  Espírito Santo Aeroporto de Ilhéus, Ilhéus,  Bahia Aerodrómo de Santo Amaro, Salvador, Bahia Aeroporto de Aracaju, Aracaju,  Sergipe Aeroporto de Maceió, Maceió,  Alagoas Aeroporto Internacional dos Guararapes, Recife,  Pernambuco Aeroporto de Parnamirim, Natal,  Rio Grande do Norte Aeroporto Presidente João Suassuna, Campina Grande,  Paraíba
Destino	Aeroporto Internacional Pinto Martins, Fortaleza,  Ceará
Passageiros	40
Tripulantes	3
Mortos	13[1]
Feridos	27
Sobreviventes	27
Aeronave
Modelo	Curtiss C-46 Commando
Operador	Lóide Aéreo Nacional
Prefixo	PP-LDX
Primeiro voo	1944

O Voo Lóide Aéreo Nacional 652^[2] foi uma linha aérea operada por aviões Curtiss C-46 Commando. Na noite de 5 de setembro de 1958 a aeronave prefixo PP-LDX caiu nas proximidades do Aeroporto Presidente João Suassuna, então um pequeno aeródromo, na cidade de Campina Grande, Paraíba.

O avião havia decolado da cidade do Rio de Janeiro às 03:42 do dia 5 de setembro de 1958 e faria escalas em Vitória, Ilhéus, Salvador, Aracaju, Maceió, Recife, Natal e Campina Grande e, logo após, seguiria para seu destino final, a cidade de Fortaleza, Ceará. A bordo, estavam 40 pessoas, das quais 13 pessoas (11 passageiros e 2 tripulantes) morreram.

O avião envolvido no acidente era um Curtiss C-46 Commando de prefixo PP-LDX, fabricado em 1944 com o número de série 30288.^[3]

Devido ao tempo chuvoso e encoberto, com a visibilidade prejudicada, foram feitas várias tentativas frustradas de pouso no então Aeródromo de Campina Grande. Na última aproximação, a aeronave estava voando abaixo do teto de aproximação se chocando contra o solo, sobre um roçado na margem esquerda da BR-230, no Bodocongó.^[2] Entre os mortos, estavam o comandante e a telegrafista do avião, um médico, um arquiteto e um gerente do Banco do Brasil. Um dos sobreviventes do acidente foi o então estudante de direito Renato Aragão.^[4]

As vítimas foram resgatadas pelo Corpo de Bombeiros e encaminhadas para o Hospital Pedro I, prontos socorros da região e Ipase, em estado grave. Sendo o local de difícil acesso, o trabalho de resgate dos bombeiros foi extremamente dificultoso.^[5] Mesmo com a operação de resgate em andamento, moradores locais aproveitaram a confusão formada, para saquear e roubar pertences dos feridos e mortos no acidente.^[5][4]

Atualmente no local exato do acidente, existe um oratório e uma cruz onde seus visitantes rezam e pagam promessas. O local foi batizado como "capela do avião".^[6]