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Sassafras albidum

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaSassafras albidum
Sassafras albidum, ilustração de Koehler, 1887
Sassafras albidum, ilustração de Koehler, 1887
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Laurales
Família: Lauraceae
Género: Sassafras
Espécie: S. albidum
Nome binomial
Sassafras albidum
(Nutt.) Nees
Distribuição geográfica
Distribuição geográfica
Distribuição geográfica
Sinónimos
Laurus albida Nutt.; Laurus sassafras L.; Sassafras officinalis T. Nees & C. H. Eberm; Sassafras sassafras (L.) H. Karst.; Sassafras variifolium (Salisb.) Kuntze

Sassafras albidum é uma espécie do género Sassafras, uma árvore nativa do leste da América do Norte, tradicionalmente cultivada pelo seu perfume[1]. Em algumas referências, esta espécie é chamada em língua portuguesa "canela-de-sassafrás", embora este nome seja mais utilizado para a espécie brasileira Ocotea odorifera, que tem algumas das mesmas propriedades químicas (e de que é um parente próximo).

Na Louisiana, o pó obtido das folhas secas, localmente chamado "filé", é usado para engrossar o gumbo, e o óleo extraído da casca das raízes era tradicionalmente usado para preparar uma bebida não-alcoólica, chamada "cerveja-de-raiz" ("root beer", em língua inglesa)[2][3].

O sassafrás norte-americano é uma árvore que pode crescer até 25 m, tem um tronco fino e piramidal, que produz ramos em andares horizontais. As folhas são caducas e apresentam uma grande variedade de formas, mesmo numa única árvore. As flores abrem antes de nascerem as novas folhas, no início da primavera, e são pequenas e verde-amareladas. Os frutos são pequenas drupas (com cerca de 1 cm de diâmetro)[3].

A planta cresce rapidamente, cerca de um metro por ano, num local soalheiro.

Distribuição

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O sassafrás norte-americano ocorre naturalmente em toda a costa leste dos Estados Unidos da América, nas florestas de meseta, tendo a tendência de ocupar terrenos abandonados; cresce bem em solos arenosos e é resistente à seca. Foi introduzida na Europa no século XVI pelos espanhois, onde era utilizada para fins medicinais e como saborizante[3].

Propriedades medicinais e tóxicas

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O Sassafras albidum possui vários alcaloides, compostos aromáticos (como o anetol, típico do anis e o eugenol, típico do cravo-da-índia e da canela), mucilagem, tanino e outras substâncias. Por essas razões, preparados de várias partes desta planta são tradicionalmente indicadas como antirreumáticos, antiespasmódicos, anti-inflamatórios e antissépticos.[4]

Nos anos 60 provou-se que o safrol, uma das principais substâncias encontradas no óleo de sassafrás, é cancerígeno e o seu uso foi descontinuado, mesmo na "cerveja-de-raiz", onde o sabor típico é conferido por saborizantes sintéticos; no entanto, o "filé", ou pó-de-sassafrás tem quantidades diminutas de safrol, pelo que continua a ser comercializado nos EUA[3].

Referências