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Os Trapalhões na Serra Pelada

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Os Trapalhões na Serra Pelada
Os Trapalhões na Serra Pelada
 Brasil
1982 •  cor •  88 min 
Direção J.B. Tanko
Produção executiva Del Rangel
Roteiro Gilvan Pereira
Elenco Renato Aragão
Dedé Santana
Mussum
Zacarias
Gracindo Júnior
Louise Cardoso
Eduardo Conde
Felipe Levy
Música Sivuca
Paulinho Tapajós
Renato Aragão
Diretor de fotografia Antônio Gonçalves
Lançamento 16 de dezembro de 1982
Idioma português
Cronologia
Os Vagabundos Trapalhões (1982)
O Cangaceiro Trapalhão (1983)

Os Trapalhões na Serra Pelada é um filme brasileiro de 1982, do gênero comédia, dirigido por J.B. Tanko e estrelado pela trupe humorística Os Trapalhões. O filme teve locações na Serra Pelada e no Sitio do Capim Melado, no Rio de Janeiro. Teve público aproximado de 5.051.963 espectadores.

Num forró próximo a Serra Pelada, os amigos Curió (Renato Aragão), Boroca (Dedé Santana), Bateia (Zacarias) e Melexete (Mussum), assistem, fascinados, a uma dançarina bamburrada esbanjar dinheiro exibindo uma pepita de ouro e decidem a se aventuar no garimpo. Mas toda a região é controlada pelo estrangeiro Von Bermann que, auxiliado por Bira, capataz casca-grossa, explora e contrabandeia ouro, escravizando milhares de garimpeiros. Os Trapalhões fogem de lá e através da índia e garçonete Anaí, namorada de Curió, conhecem Chicão que, recém-chegado do Sul, quer esclarecer o desaparecimento de seu pai Ribamar e a invasão de sua fazenda pelos mercenários de Von Bermann. Chicão reencontra Lilian, sua namorada e filha do tabelião que também está envolvido com Von Bermann na falsificação de documentos. Os Trapalhões e Chicão formam um pequeno grupo que desafia e ameaça o poderio do gringo. Mas mesmo com toda a malandragem de Curió que, ajudado pelo indiozinho Caú aprontam mil estrepolias, o grupo é muito pequeno contra a legião de mercenários comandada por Politowski. Quando a situação atinge um ponto crítico, Chicão procura um amigo, o Tenente Carlos, que serve na região. E assim, os Trapalhões, com ajuda do Exército Brasileiro, lutam contra os mercenários do gringo, libertam o garimpo e fazem a justiça que todos esperam.

Leonardo Ribeiro em sua crítica para o Papo de Cinema disse que as gravações do filme na Serra Pelada e Rio de Janeiro "impressionam pela grandiosidade (...) passa a impressão de que o quarteto pretende realizar uma sátira social dentro do contexto do Brasil daquela época. Infelizmente, essa ideia é abandonada a partir do segundo ato, que deixa o ambiente do garimpo para adentrar numa trama aventuresca mais convencional, em que os integrantes dos Trapalhões acabam se transformando em coadjuvantes do herói da história, Chicão." [1] Eduardo Valente para o Contra Tempo disse que "depois da saída do ambiente de Serra Pelada, o filme parece por demais vítima da mesma fórmula vitoriosa, executada com uma certa preguiça, tanto narrativa quanto cômica. A trama se desenvolve aos borbotões, e as piadas entram quase que mecanicamente."[2]

Referências
  1. Leonardo Ribeiro (27 de março de 2016). «Os Trapalhões na Serra Pelada». www.papodecinema.com.br. Consultado em 20 de outubro de 2016 
  2. Eduardo Valente. «Os Trapalhões na Serra Pelada, de J. B. Tanko». www.contracampo.com.br. Consultado em 20 de outubro de 2016 
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