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Dermatofitose

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Dermatomicose)
 Nota: Para a freguesia extinta portuguesa, veja Frieira (Portugal).
Dermatofitose
Dermatofitose
Erupção circular da pele
Sinónimos Tinha, dermatofitia, dermofitose[1]
Especialidade Dermatologia
Sintomas Erupções circulares, escamação, prurido e vermelhidão da pele[2]
Causas Infeções por fungos[3]
Fatores de risco Usar balneários públicos, desportos de contacto, suor excessivo, contacto com animais, obesidade, deficiência imunitária[4][5]
Método de diagnóstico Baseado nos sintomas, cultura microbiológica, observação ao microscópio[6]
Condições semelhantes Dermatite, psoríase, pitiríase rósea, pitiríase versicolor[7]
Prevenção Manter a pele seca, não caminhar descalço em locais públicos, não partilhar objectos pessoais[4]
Tratamento Pomadas antifúngicas (clotrimazol, miconazol)[8]
Frequência 20% da população[9]
Classificação e recursos externos
CID-10 B35.0-B36
CID-9 110.9
CID-11 1802307036
DiseasesDB 17492
MedlinePlus 001439
eMedicine 787217
MeSH D003881
A Wikipédia não é um consultório médico. Leia o aviso médico 

Dermatofitoses são infeções fúngicas da pele.[3] Geralmente resultam em pele vermelha e escamosa, prurido e erupções cutâneas circulares.[2] Na área afetada pode ocorrer queda de pelo.[2] Os sintomas têm início de 4 a 14 dias após exposição ao fungo.[2] A condição pode afetar várias áreas da pele em simultâneo.[5]

As dermatofitoses podem ser causadas por cerca de 40 fungos diferentes.[3] Os mais comuns são os dos géneros Trichophyton, Microsporum ou Epidermophyton.[3] Entre os fatores de risco estão a utilização de balneários públicos, desportos de contacto como o wrestling, suor excessivo, contacto com animais, obesidade e deficiência imunitária.[4][5] As infeções podem ser transmitidas a partir de outros animais ou entre pessoas.[4] Em muitos casos, o diagnóstico baseia-se na aparência da pele e nos sintomas.[6] É possível confirmar o diagnóstico com cultura microbiológica ou observação ao microscópio de uma amostra de pele.[6]

A prevenção consiste em manter a pele seca, não caminhar descalço em locais públicos e não partilhar objetos de uso pessoal.[4] O tratamento geralmente consiste na aplicação de pomadas antifúngicas como o clotrimazol ou miconazol.[8] Quando a doença afeta o couro cabeludo, pode ser necessária a administração de antifúngicos por via oral, como o fluconazol.[8]

Em todo o mundo, cerca de 20% da população encontra-se infetada com dermatofitoses em qualquer dado momento.[9] As infeções das virilhas são mais comuns em homens, enquanto as infeções do corpo e do couro cabeludo afetam ambos os sexos de igual forma.[5] As infeções do couro cabeludo são mais comuns em crianças, enquanto as infeções das virilhas são mais comuns entre idosos.[5] As descrições da doença remontam à Antiguidade.[10]

Referências
  1. «Dermatofitia». Dicionário de Termos Médicos da Porto Editora. Consultado em 23 de junho de 2019 
  2. a b c d «Symptoms of Ringworm Infections». CDC. 6 de dezembro de 2015. Consultado em 5 de setembro de 2016. Cópia arquivada em 20 de janeiro de 2016 
  3. a b c d «Definition of Ringworm». CDC. 6 de dezembro de 2015. Consultado em 5 de setembro de 2016. Cópia arquivada em 5 de setembro de 2016 
  4. a b c d e «Ringworm Risk & Prevention». CDC. 6 de dezembro de 2015. Consultado em 5 de setembro de 2016. Cópia arquivada em 7 de setembro de 2016 
  5. a b c d e Domino, Frank J.; Baldor, Robert A.; Golding, Jeremy (2013). The 5-Minute Clinical Consult 2014 (em inglês). [S.l.]: Lippincott Williams & Wilkins. p. 1226. ISBN 9781451188509. Cópia arquivada em 15 de setembro de 2016 
  6. a b c «Diagnosis of Ringworm». CDC. 6 de dezembro de 2015. Consultado em 5 de setembro de 2016. Cópia arquivada em 8 de agosto de 2016 
  7. Teitelbaum, Jonathan E. (2007). In a Page: Pediatrics (em inglês). [S.l.]: Lippincott Williams & Wilkins. p. 274. ISBN 9780781770453. Cópia arquivada em 26 de abril de 2017 
  8. a b c «Treatment for Ringworm». CDC. 6 de dezembro de 2015. Consultado em 5 de setembro de 2016. Cópia arquivada em 3 de setembro de 2016 
  9. a b Mahmoud A. Ghannoum; John R. Perfect (24 de novembro de 2009). Antifungal Therapy. [S.l.]: CRC Press. p. 258. ISBN 978-0-8493-8786-9. Cópia arquivada em 8 de setembro de 2017 
  10. Bolognia, Jean L.; Jorizzo, Joseph L.; Schaffer, Julie V. (2012). Dermatology (em inglês) 3 ed. [S.l.]: Elsevier Health Sciences. p. 1255. ISBN 978-0702051821. Cópia arquivada em 15 de setembro de 2016 

Ligações externas

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