Beilhique de Ramadã
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Janeiro de 2013) |
Ramazanoğulları Beyliği Beilhique de Ramadã | ||||
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Mapa da Anatólia em 1300 mostrando os diversos beilhiques originados a partir do declínio do Sultanato Seljúcida de Rum | ||||
Continente | Ásia | |||
Região | Médio Oriente | |||
País | Turquia | |||
Capital | Adana | |||
Língua oficial | turco | |||
Religião | Islão sunita | |||
Governo | Beilhique, Monarquia | |||
Período histórico | Idade Média Idade Moderna | |||
• 1352 | Fundação | |||
• 1608 | Dissolução |
O Emirado de Ramadã, também conhecido como Beilhique de Adana, Beilhique Ramadânida ou Principado Ramadânida (em turco: Ramazanoğulları Beyliği), foi um dos beilhiques anatólios sob o controle da dinastia dos ramadânidas (em turco: Ramazanoğulları) abássidas em Çukurova, região historicamente conhecida como Cilícia. Sua capital era Adana e formou um dos principados fronteiriços fundados pelos turcos oguzes após o declínio do Sultanato de Rum. O Salão Ramazanoğlu, que é atualmente um centro cultural, era a residência do emir e o salão de onde ele governava não mais existe.
Em 1375, os ramadânidas destruíram o Reino Armênio da Cilícia em nome do sultão mameluco do Egito e se estabeleceram na região. Eles também tiveram um papel preponderante no século XV nas relações entre o Império Otomano e o Sultanato Mameluco, se interpondo como um estado-tampão localizado na zona de fronteira mameluca-turca. Em 1517, Selim I incorporou o beilhique ao Império Otomano após a sua conquista do estado mameluco. Os beis dos ramadânidas asseguraram para si o controle da administração do sanjaco otomano de Adana de forma hereditária até 1608. A família permanece como uma das mais proeminentes na sociedade turca até hoje.