Cerithiidae
Cerithiidae | |||||||||||||
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Bittium reticulatum (da Costa, 1778), uma das espécies atlânticas de Cerithiidae, encontrada nas costas da Europa. Pertence à subfamília Bittiinae.[1] | |||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||
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Distribuição geográfica | |||||||||||||
Os moluscos da família Cerithiidae são particularmente bem distribuídos nas costas e oceanos das regiões de clima tropical da Terra, com algumas espécies em clima temperado.[2]
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Gêneros | |||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||
Cerithidae (sic) |
Cerithiidae (nomeadas, em inglês, cerith[3] ou horn snail -sing.[4]; este último termo, traduzido para o português, significando "caramujo chifre"; em castelhano, cornete -sing.)[2] é uma família de moluscos gastrópodes marinhos, herbívoros-detritívoros ou que se alimentam de diatomáceas[5], classificada por J. Fleming, em 1822, e pertencente à subclasse Caenogastropoda.[1] Sua distribuição geográfica abrange principalmente os oceanos tropicais da Terra, embora algumas espécies sejam adaptadas a ambientes mais frios[2], em bentos lodosos ou arenosos.[6]
Descrição
[editar | editar código-fonte]Compreende, em sua totalidade, caramujos ou búzios de conchas fusiformes e com espiral geralmente alta; normalmente pequenas, com poucas atingindo tamanhos superiores aos 10 centímetros de comprimento; cobertas com um relevo muito esculpido, em sua maioria, às vezes com desenhos e marcações. Sua abertura pode apresentar uma calosidade na região da columela (calo columelar) e também apresentar um canal sifonal destacado e curvo. Opérculo córneo e paucispiral (com poucas voltas).[2][3][4][5][6]
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Cinco vistas da concha de Cerithium coralium Kiener, 1841, onde é bem visível a observação do calo columelar na parte superior da abertura de sua concha (à direita).
Classificação de Cerithiidae: subfamílias e gêneros viventes
[editar | editar código-fonte]De acordo com o World Register of Marine Species, suprimidos os sinônimos e gêneros extintos.[1]
- Subfamília Bittiinae Cossmann, 1906
- Alabina Dall, 1902
- Argyropeza Melvill & Standen, 1901
- Bittiolum Cossmann, 1906
- Bittium Gray, 1847
- Cacozeliana Strand, 1928
- Cassiella Gofas, 1987
- Cerithidium Monterosato, 1884
- Ittibittium Houbrick, 1993
- Limatium E. E. Strong & Bouchet, 2018
- Lirobittium Bartsch, 1911
- Neostylidium Doweld, 2013
- Pictorium E. E. Strong & Bouchet, 2013
- Varicopeza Gründel, 1976
- Zebittium Finlay, 1926
- Subfamília Cerithiinae J. Fleming, 1822
- Cerithioclava Olsson & Harbison, 1953
- Cerithium Bruguière, 1789
- Clavocerithium Cossmann, 1920
- Clypeomorus Jousseaume, 1888
- Colina H. Adams & A. Adams, 1854
- Fastigiella Reeve, 1848
- Glyptozaria Iredale, 1924
- Gourmya Bayle, 1884
- Liocerithium Tryon, 1887
- Pseudovertagus Vignal, 1904
- Rhinoclavis Swainson, 1840
- Royella Iredale, 1912
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Vista inferior da concha de Rhinoclavis fasciata (Bruguière, 1792), espécime proveniente de Moçambique, África. Esta espécie do Indo-Pacífico apresenta grande variação de coloração.[4]
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Cerithiidae (12 fotos) no Flickr, por Richard Parker.
- ↑ a b c d «Cerithiidae» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 11 de fevereiro de 2019
- ↑ a b c d e FERRARIO, Marco (1992). Guia del Coleccionista de Conchas (em espanhol). Barcelona, Espanha: Editorial de Vecchi. p. 69-70. 220 páginas. ISBN 84-315-1972-X
- ↑ a b c ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 64-68. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0
- ↑ a b c WYE, Kenneth R. (1989). The Mitchell Beazley Pocket Guide to Shells of the World (em inglês). London: Mitchell Beazley Publishers. p. 41. 192 páginas. ISBN 0-85533-738-9
- ↑ a b LINDNER, Gert (1983). Moluscos y Caracoles de los Mares del Mundo (em espanhol). Barcelona, Espanha: Omega. p. 46-47. 256 páginas. ISBN 84-282-0308-3
- ↑ a b SILVA, José António; MONTALVERNE, Gil (1980). Iniciação à Colecção de Conchas. Colecção Habitat. Lisboa, Portugal / Livraria Martins Fontes, Brasil: Editorial Presença. p. 55. 110 páginas