[go: up one dir, main page]

Saltar para o conteúdo

Budismo/Monasticismo

Origem: Wikilivros, livros abertos por um mundo aberto.
Monges budistas rezando em Borobodur, em Java, na Indonésia

Buda foi o criador das ordens monásticas budistas[1]. As escolas budistas mais tradicionais, como as ligadas à tradição Teravada, defendem que o pleno despertar espiritual somente é possível aos monges, não sendo acessível, portanto, ao fiel budista leigo. As escolas ligadas à tradição Maaiana, no entanto, defendem que o despertar espiritual é possível a qualquer pessoa, independente de ela ser monge ou não[2].

Como nas demais religiões, o monasticismo budista pressupõe o celibato, o desapego aos bens materiais e a obediência aos superiores hierárquicos. Existem outras regras tradicionalmente adotadas pelos monges budistas (embora muitas delas tenham sido alteradas com o tempo), como: vestir-se apenas com trapos jogados fora por outras pessoas; alimentar-se apenas de comida ofertada por outras pessoas; não escolher a casa onde se pede comida etc.[3].

Em alguns países budistas, como a Tailândia, leigos podem passar temporadas relativamente longas em mosteiros, adotando temporariamente um estilo de vida monástico com a finalidade de evolução espiritual. Também são considerados meritórios do ponto de vista espiritual os donativos materiais para os mosteiros[4]. Segundo a crença popular, tais atos podem melhorar o carma dos praticantes, possibilitando uma futura encarnação mais favorável, talvez até como um monge budista[5].

Referências
  1. GAARDER, J. O livro das religiões. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p.64
  2. WILKINSON, P. O livro ilustrado das religiões. Primeira edição. São Paulo: Publifolha, 2001. pp.58,59
  3. Darmapada: a doutrina budista em versos. Tradução do páli, introdução e notas de Fernando Cacciatore de Garcia. Porto Alegre, RS. L&PM Editores. 2010. p. 153.
  4. WILKINSON, P. O livro ilustrado das religiões. Primeira edição. São Paulo: Publifolha, 2001. p.62
  5. GAARDER, J. O livro das religiões. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p.65