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Pacto com o diabo

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Um negócio com o Diabo, pacto com o Diabo ou uma Barganha Faustiana, é um motivo cultural, melhor exemplificado através da lenda de Fausto e da figura de Mefistófeles, mas elementar para muitos contos Cristãos. No catálogo tipológico de Aarne-Thompson, consta sob a categoria AT 756B - "O contrato do Diabo". De acordo com tradicional crença Cristã em bruxaria, o pacto é entre a pessoa e Satã ou um demônio. A pessoa oferece a própria alma em troca de favores diabólicos. Estes favores mudam com o conto, mas normalmente incluem juventude, conhecimento, riqueza ou poder.

Cópia de um pacto com o diabo (supostamente de 1669), do pintor Christoph Haitzmann, Biblioteca Nacional Austríaca

Também se acredita que algumas pessoas realizaram este tipo de pacto somente como um sinal para mostrar que possuem o Diabo como mestre, em troca de nada. A barganha é considerada perigosa, já que o preço cobrado pelo espírito maligno é a própria alma. O conto pode ter um final moralizante, com a danação eterna do empreendedor temerário. Reciprocamente, pode ter um final cômico, no qual um aldeão astuto engana o Diabo, normalmente em algum detalhe técnico. Qualquer realização aparamentemente sobre-humana pode ser creditada a um pacto com o Demônio, das numerosas "Pontes do Diabo" na Europa à virtuosidade de Niccolò Paganini.

A "barganha com o diabo" constitui o motivo número M210 e "O homem vende alma para o diabo", motivo número M211 no Stith Thompson "Motif-Index of Folk-Literature".[1]

Em Filmes

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O pacto com o Diabo de diversos filmes dos mais variados gêneros, desde comédias até terror. Destacam-se:

Referências
  1. Stith Thompson, Motif-Index of Folk-Literature, 2nd ed. (Bloomington: Indiana UP, 1955-58), vol. 5, pp. 39-40.
 
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