[go: up one dir, main page]

Saltar para o conteúdo

Makemake

Este é um artigo bom. Clique aqui para mais informações.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Este artigo é sobre o planeta anão. Para o deus rapanui, veja Makemake (mitologia).
(136472) Makemake 🝼
Planeta anão
Makemake pelo telescópio Hubble
Makemake visto pelo Telescópio Espacial Hubble
Características orbitais[1][2]
Semieixo maior 45,790 UA
Periélio 38,507 UA
Afélio 53,073 UA
Excentricidade 0,159
Período orbital 309,86 anos
Velocidade orbital média 4,419 km/s
Inclinação 28,962 °
Argumento do periastro 298,40º
Longitude do nó ascendente 79,382°
Número de satélites 1 (S/2015 (136472) 1)
Características físicas
Diâmetro equatorial 1434 ± 14 km[3]
1502 ± 45 km[4]
1420 ± 60[5] km
Área da superfície ~ 6 900 000 km²
Volume ~ 1,7×109 km³
Massa ? kg
Densidade média 1,4-3,2[3] g/cm³
Período de rotação 7,771 ± 0,003 horas[6]
Albedo 0,81+0,01
−0,02
[3]
Temperatura média: −243 ºC
Magnitude aparente 16,7 (oposição)[7][8]
Magnitude absoluta −0,4[2]

Makemake, formalmente designado como (136472) Makemake (símbolo: 🝼),[9] é o terceiro maior planeta anão do Sistema Solar e o maior objeto transnetuniano conhecido na população dos cubewanos,[10][nota 1] com um diâmetro de cerca de dois terços o de Plutão.[14] Possui um satélite conhecido, o S/2015 (136472) 1.[15] Sua superfície é coberta por metano, etano e possivelmente nitrogênio e tem uma baixa temperatura média de cerca de 30 K (-243,2 °C).[11]

Inicialmente conhecido como 2005 FY9 e depois pelo código de planeta menor 136472, Makemake foi descoberto em 31 de março de 2005 no Observatório Palomar, por uma equipe liderada por Michael Brown, e anunciado em 29 de julho de 2005. Recebeu o nome do deus rapanui Makemake. Foi formalmente classificado como plutoide e planeta anão em julho de 2008.[14][16]

Makemake foi descoberto em 31 de março de 2005 no Observatório Palomar (em San Diego, Califórnia), por um grupo liderado por Michael E. Brown,[2] e foi anunciado ao público em 29 de julho de 2005, o mesmo dia do anúncio da descoberta de Éris e dois dias depois do anúncio de Haumea.[17]

Apesar de seu brilho relativo (um quinto do brilho de Plutão),[nota 2] Makemake foi descoberto bem depois de outros objetos do Cinturão de Kuiper com um brilho menor do que o dele. A maioria das buscas por planetas menores foram feitas relativamente perto da eclíptica (a região do céu em que o Sol, a Lua e os outros planetas parecem estar, vistos da Terra), devido à maior probabilidade de encontrar objetos lá. É provável que Makemake escapou da primeira pesquisa por causa de sua alta inclinação, e pelo fato de que ele estava na maior distância possível da eclíptica em sua descoberta, no norte da constelação de Coma Berenices.[8]

Além de Plutão, Makemake é o único outro planeta anão brilhante o suficiente para que Clyde Tombaugh pudesse ter descoberto durante sua busca por objetos transnetunianos em 1930.[19] Na época das buscas de Tombaugh, Makemake estava a apenas poucos graus da eclíptica, perto da borda de Taurus e Auriga,[nota 3] com uma magnitude aparente de 16,0.[8] No entanto, essa posição era também muito perto da Via Láctea, portanto a detecção de Makemake ficaria quase impossível com o fundo cheio de estrelas. Tombaugh continuou a procurar por objetos transnetunianos após a descoberta de Plutão, mas sem sucesso.[20]

A designação provisória 2005 FY9 foi dada a Makemake quando sua descoberta foi publicada. Antes disso, a equipe responsável por sua descoberta o apelidou de "coelho da páscoa", porque sua descoberta foi feita um pouco antes da Páscoa.[21]

2005 FY9 foi oficialmente nomeado em julho de 2008, junto com sua classificação como planeta anão.[14] O nome Makemake, o criador da humanidade e deus da fertilidade dos rapanui, um povo nativo da Ilha de Páscoa,[16] foi escolhido em parte para preservar a conexão do objeto com a Páscoa.[21]

Classificação

[editar | editar código-fonte]

Makemake é classificado como um objeto clássico do cinturão de Kuiper (cubewano),[22] o que significa que sua órbita está longe o suficiente de Netuno para se manter estável a longo prazo.[23][24] Ao contrário de plutinos, que podem cruzar a órbita de Netuno devido a ressonâncias orbitais 2:3 com o planeta, os objetos clássicos têm perélios mais distantes do Sol, livres das perturbações do planeta.[23] Makemake, com uma inclinação de 29°,[1] é membro da população quente dos cubewanos, que contém os objetos com inclinações maiores que 4°.[12]

Em 24 de agosto de 2006, a União Astronômica Internacional (UAI) anunciou uma definição formal do termo planeta, que incluiu a criação da categoria dos planetas anões, objetos semelhantes a planetas, mas sem dominância orbital. Com essa definição, Plutão, Ceres e Éris foram reclassificados como planetas anões.[25] Em 11 de junho de 2008, foi criada uma subclasse de planeta anão, plutoide, especificamente para planetas anões situados além da órbita de Netuno. Éris e Plutão são, portanto, plutoides, enquanto Ceres (que está no cinturão de asteroides) não é. Foi especificado que todo objeto transnetuniano com uma magnitude absoluta de +1 ou menos seria um plutoide,[26] o que é o caso de Makemake, que tem uma magnitude absoluta de -0,4.[2] Em 11 de julho de 2008, Makemake foi oficialmente classificado como um planeta anão e plutoide.[16][14]

Órbitas de Makemake (em azul), Haumea (verde), Plutão (vermelho) e a eclíptica (cinza). O perélio (q) e o afélio (Q) estão marcados juntos com as datas de passagem

Makemake é o segundo planeta anão mais afastado do Sol, com um semieixo maior de 45,790 unidades astronômicas (UA). Atualmente, está a uma distância de 52,5 UA (7,85×109 km) do Sol, quase atingindo seu afélio (53,073 UA), o que acontecerá em 2033.[7][1][8] Sua órbita é parecida à de Haumea, com uma alta inclinação de 29° e excentricidade moderada de 0,16, mas é mais afastada do Sol em termos de semieixo maior, perélio e afélio.[27] O período orbital de Makemake é de aproximadamente 310 anos,[1] maior que o de Plutão (248 anos) e Haumea (284 anos).[28][29]

Características físicas

[editar | editar código-fonte]

Brilho e tamanho

[editar | editar código-fonte]
Comparação de tamanho de Éris, Plutão, Makemake, Haumea e da Terra

Makemake é o segundo objeto mais brilhante do cinturão de Kuiper, logo atrás de Plutão,[19] tendo uma magnitude aparente de 16,7 em oposição.[7] Isso é brilhante o suficiente para ser visto com um telescópio amador de alta qualidade. O alto albedo de Makemake de aproximadamente 80% sugere uma temperatura de cerca de 30 K (-243,2 °C).[30] O tamanho de Makemake não é conhecido precisamente. Observações em infavermelho com o Telescópio Spitzer e o Observatório Espacial Herschel, combinadas com as semelhanças de espectro com Plutão, estimaram um diâmetro entre 1 360 e 1 480 km.[5] Em 2012, foram publicados dados de uma ocultação estelar por Makemake em 2011, usados para calcular dimensões de 1 502 × 1 430 km.[4] Em 2013, uma reanálise desses dados estimou um diâmetro equatorial de 1 434 ± 14 km e diâmetro polar de 1 422 ± 14 km.[3] Isso é um pouco maior que Haumea, fazendo de Makemake o terceiro maior objeto transnetuniano conhecido, perdendo apenas para Plutão e Éris.[10] Makemake foi o quarto planeta anão no Sistema Solar a ser reconhecido como tal, devido à sua magnitude absoluta na banda V de -0,4. Esse brilho praticamente garante que ele é grande o suficiente para alcançar equilíbrio hidrostático e tornar-se um esferoide oblato.[14][26][2][31]

Concepção artística de Makemake

Em uma publicação no jornal Astronomy and Astrophysics em 2006, Licandro et al. relatou as medições do espectro visível e infravermelho próximo de Makemake. Eles usaram o Telescópio William Herschel e o Telescopio Nazionale Galileo e mostraram que a superfície de Makemake é parecida à de Plutão.[32] Como Plutão, Makemake aparece vermelho no espectro visível, e bem mais vermelho que a superfície de Éris.[32] O espectro infravermelho próximo apresenta acentuadas bandas de absorção de metano (CH4). O metano é observado também em Plutão e Éris, mas seu sinal espectral é muito mais fraco.[32]

Análises espectrais da superfície de Makemake revelaram que o metano deve estar presente na forma de grandes grãos de pelo menos um centímetro de tamanho.[11] Além disso, grandes quantidades de etano e tolina podem estar presentes, provavelmente criados por fotólise de metano pela radiação solar.[11] As tolinas provavelmente são responsáveis pela cor vermelha do espectro visível. Embora existam evidências da presença de nitrogênio na sua superfície, em nenhum lugar de Makemake há o mesmo nível de nitrogênio que há em Plutão e em Tritão, onde ele constitui 98% da crosta. A relativa falta de nitrogênio em Makemake sugere que o fornecimento de nitrogênio acabou de algum modo durante a evolução do Sistema Solar.[11][33][34]

Análises fotométricas no infravermelho distante (24–70 μm) e submilímetro (70–500 μm) feitas pelos telescópios Spitzer e Herschel revelaram que a superfície de Makemake não é homogênea. Sua maior parte é coberta por nitrogênio e gelos de metano, onde o albedo varia entre 78 e 90%, porém existem pequenas áreas de terreno escuro que compõem 3–7% da superfície, cujo albedo é de apenas 2 a 12%.[5]

Os astrônomos esperavam que Makemake contasse com uma atmosfera semelhante à de Plutão, mas com uma pressão superficial mais baixa. No entanto, em 23 de abril de 2011, o planeta anão passou na frente de uma estrela com uma magnitude de 18 e bloqueou abruptamente a luz.[35][36] Os resultados mostraram que Makemake atualmente carece de uma atmosfera substancial e colocou um limite superior de 4-12 nanobar na pressão em sua superfície.[4]

Imagem do Satélite S/2015 (136472) 1 vista pelo WFC3 do Telescópio Espacial Hubble

Observações feitas em abril de 2015 com a câmera de campo largo (WFC3) do Telescópio Espacial Hubble detectaram um satélite orbitando o planeta anão, que foi provisoriamente denominado S/2015 (136472) 1 e apelidado de MK2. Seu diâmetro foi estimado em cerca de 160 km.[37]

Notas e referências

[editar | editar código-fonte]
Notas de rodapé
  1. Os astrônomos Mike Brown, David Jewitt e Marc Buie classificam Makemake como um corpo do disco disperso, mas o Minor Planet Center o considera um integrante da população principal do Cinturão de Kuiper (cubewano).[1][11][12][13]
  2. Makemake tem uma magnitude aparente em oposição de 16,7 contra 15 de Plutão.[18]
  3. Baseado na efeméride dada pelo Minor Planet Center: 1 de março, 1930: RA: 05h51m, dec: 29,0
Referências
  1. a b c d e Marc W. Buie. «Orbit Fit and Astrometric record for 136472». última obs. 30 de março de 2014. SwRI (Space Science Department). Consultado em 9 de março de 2014 
  2. a b c d e «JPL Small-Body Database Browser: 136472». NASA Jet Propulsion Laboratory. última obs. 24 de abril de 2014. Consultado em 7 de junho de 2014 
  3. a b c d Brown, M. E (abril de 2013). «On the Size, Shape, and Density of Dwarf Planet Makemake». The Astrophysical Journal Letters. 767 (1). pp. artigo L7, 5. Bibcode:2013ApJ...767L...7B. doi:10.1088/2041-8205/767/1/L7 
  4. a b c Ortiz, J. L.; et al. (novembro de 2012). «Albedo and atmospheric constraints of dwarf planet Makemake from a stellar occultation». Nature. 491 (7425). pp. 566–569. Bibcode:2012Natur.491..566O. doi:10.1038/nature11597 
  5. a b c Lim, T. L.; et al. (julho de 2010). «``TNOs are Cool: A survey of the trans-Neptunian region . III. Thermophysical properties of 90482 Orcus and 136472 Makemake». Astronomy and Astrophysics. 518. pp. id.L148, 5. Bibcode:2010A&A...518L.148L. doi:10.1051/0004-6361/201014701 
  6. Heinze, A. N.; de Lahunta, Daniel (outubro de 2009). «The Rotation Period and Light-Curve Amplitude of Kuiper Belt Dwarf Planet 136472 Makemake (2005 FY9)». The Astronomical Journal. 138 (2). pp. 428–438. Bibcode:2009AJ....138..428H. doi:10.1088/0004-6256/138/2/428 
  7. a b c «AstDys (136472) Makemake Ephemerides». Departamento de Matemática, Universidade de Pisa, Itália. Consultado em 17 de fevereiro de 2016 
  8. a b c d «Asteroid 136472 Makemake (2005 FY9)». HORIZONS Web-Interface. JPL Solar System Dynamics. Consultado em 1 de julho de 2008 
  9. JPL/NASA (22 de abril de 2015). «What is a Dwarf Planet?». Jet Propulsion Laboratory. Consultado em 19 de janeiro de 2022 
  10. a b Robert Johnston (5 de abril de 2014). «Trans-Neptunian Objects». johnstonsarchive. Consultado em 9 de junho de 2014 
  11. a b c d e Brown, M. E.; Barkume, K. M.; Blake, G. A.; Schaller, E. L.; Rabinowitz, D. L.; Roe, H. G.; Trujillo, C. A (janeiro de 2007). «Methane and Ethane on the Bright Kuiper Belt Object 2005 FY9». The Astronomical Journal. 133 (1). pp. 284–289. Bibcode:2007AJ....133..284B. doi:10.1086/509734 
  12. a b Audrey Delsanti, David Jewitt. «The Solar System Beyond The Planets» (PDF). Universidade do Havaí. Consultado em 7 de junho de 2014 
  13. «List Of Transneptunian Objects». Minor Planet Center. Harvard-Smithsonian Chenter for Astrophysics. Consultado em 7 de junho de 2014 
  14. a b c d e «Fourth dwarf planet named Makemake». International Astronomical Union (News Release - IAU0806). 19 de julho de 2008. Consultado em 7 de junho de 2014 
  15. «Hubble Discovers Moon Orbiting the Dwarf Planet Makemake». HubbleSite.org. 26 de abril de 2016. Consultado em 27 de abril de 2016 
  16. a b c «Dwarf Planets and their Systems». Working Group for Planetary System Nomenclature (WGPSN). U.S. Geological Survey. Consultado em 7 de junho de 2014 
  17. Thomas H. Maugh II and John Johnson Jr. (2005). «His Stellar Discovery Is Eclipsed». Los Angeles Times. Consultado em 7 de junho de 2014 
  18. Rabinowitz, David L.; Schaefer, Bradley E.; Tourtellotte, Suzanne W (janeiro de 2007). «The Diverse Solar Phase Curves of Distant Icy Bodies. I. Photometric Observations of 18 Trans-Neptunian Objects, 7 Centaurs, and Nereid». The Astronomical Journal. 133 (1). pp. 26–43. Bibcode:2007AJ....133...26R. doi:10.1086/508931 
  19. a b Brown, M. E; et al. (março de 2006). «Satellites of the Largest Kuiper Belt Objects». The Astrophysical Journal. 639 (1). pp. L43–L46. Bibcode:2006ApJ...639L..43B. doi:10.1086/501524 
  20. David Darling. «Tombaugh, Clyde William (1906–1997)». Encyclopedia of Science. The Worlds of David Darling. Consultado em 7 de junho de 2014 
  21. a b Mike Brown (13 de julho de 2008). «Mike Brown's Planets: What's in a name? (part 2)». California Institute of Technology. Consultado em 7 de junho de 2014 
  22. «MPEC 2009-P26 : DISTANT MINOR PLANETS (2009 AUG. 17.0 TT)». IAU Minor Planet Center. 7 de agosto de 2009. Consultado em 7 de junho de 2014 
  23. a b David Jewitt (agosto de 2009). «Classical Kuiper Belt Objects (CKBOs)». Universidade do Havaí. Consultado em 7 de junho de 2014. Arquivado do original em 9 de Junho de 2007 
  24. Luu, Jane X.; Jewitt, David C (2002). «Kuiper Belt Objects: Relics from the Accretion Disk of the Sun». Annual Review of Astronomy and Astrophysics. 40. pp. 63–101. Bibcode:2002ARA&A..40...63L. doi:10.1146/annurev.astro.40.060401.093818 
  25. «IAU 2006 General Assembly: Result of the IAU Resolution votes». União Astronômica Internacional (News Release - IAU0603). 24 de agosto de 2006. Consultado em 7 de junho de 2014 
  26. a b «Plutoid chosen as name for Solar System objects like Pluto». União Astronômica Internacional (IAU0804). 11 de junho de 2008. Consultado em 7 de junho de 2014 
  27. S. C. Tegler, W. M. Grundy, W. Romanishin, G. J. Consolmagno, K. Mogren, F. Vilas (fevereiro de 2007). «Optical Spectroscopy of the Large Kuiper Belt Objects 136472 (2005 FY9) and 136108 (2003 EL61)». The Astronomical Journal. 133 (2). pp. 526–530. Bibcode:2007AJ....133..526T. doi:10.1086/510134 
  28. «JPL Small-Body Database Browser: 134340 Pluto». NASA Jet Propulsion Laboratory. 12 de setembro de 2006. Consultado em 9 de junho de 2014 
  29. «JPL Small-Body Database Browser: 136108 Haumea». NASA Jet Propulsion Laboratory. última obs. 27 de abril de 2014. Consultado em 9 de junho de 2014 
  30. Stansberry, J.; Grundy, W.; Brown, M.; Cruikshank, D.; Spencer, J.; Trilling, D.; Margot, J.-L (2008). «Physical Properties of Kuiper Belt and Centaur Objects: Constraints from the Spitzer Space Telescope». The Solar System Beyond Neptune. pp. 161–179. Bibcode:2008ssbn.book..161S 
  31. Michael E. Brown (9 de junho de 2014). «How many dwarf planets are there in the outer solar system? (updates daily)». California Institute of Technology. Consultado em 9 de junho de 2014 
  32. a b c Licandro, J.; Pinilla-Alonso, N.; Pedani, M.; Oliva, E.; Tozzi, G. P.; Grundy, W. M (janeiro de 2006). «Licandro, J.; Pinilla-Alonso, N.; Pedani, M.; Oliva, E.; Tozzi, G. P.; Grundy, W. M.». Astronomy and Astrophysics. 445 (3). pp. L35–L38. Bibcode:2006A&A...445L..35L. doi:10.1051/0004-6361:200500219 
  33. Tegler, S. C.; Grundy, W. M.; Vilas, F.; Romanishin, W.; Cornelison, D. M.; Consolmagno, G. J (junho de 2008). «Evidence of N 2-ice on the surface of the icy dwarf Planet 136472 (2005 FY9)». Icarus. 195 (2). pp. 844–850. Bibcode:2008Icar..195..844T. doi:10.1016/j.icarus.2007.12.015 
  34. Owen, T. C.; et al. (agosto de 1993). «Surface ices and the atmospheric composition of Pluto». Science. 261 (5122). pp. 745–748. Bibcode:1993Sci...261..745O. doi:10.1126/science.261.5122.745 
  35. «Dwarf Planet Makemake Lacks Atmosphere». ESO Press Release. Consultado em 26 de fevereiro de 2018 
  36. «Planeta anão Makemake não tem atmosfera». Veja. Consultado em 26 de fevereiro de 2018 
  37. «Hubble Discovers Moon Orbiting the Dwarf Planet Makemake» (em inglês). NASA. 26 de abril de 2016. Consultado em 26 de abril de 2016 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Makemake