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Os antigos escritores latinos usavam o termo vates (ovados) significando "profetas" e "videntes" em geral; a palavra caiu em desuso no latim até que foi revivida por Virgílio [1]. Posteriormente, Ovídio descreveu a si mesmo como o vates de Eros (Amores 3.9).
De acordo com Estrabão, [2] Diodoro Sículo [3] e Posidônio, os vates (ou ovados) (ουατεις) eram uma das três classes do sacerdócio céltico, sendo as outras duas os druidas e os bardos. Os ovados tinham o papel de videntes e realizavam sacrifícios (inclusive – e supostamente – sacrifícios humanos), sob a direção de um druida. Seu papel, portanto, corresponde ao de um Adhvaryu na religião védica.
O termo vates originou o termo irlandês fáith "profeta, vidente"[4].
Referências
[editar | editar código-fonte]- PERKINS, Caroline A.,"Ovid's Erotic Vates" em Helios, Março de 2000 [5]
- RÜBEKEIL, Ludwig, Wodan und andere forschungsgeschichtliche Leichen: exhumiert, Beiträge zur Namenforschung (2003), 25–42. [6]
- «Ovates or Vates: The Shamans» (em inglês)