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Bioconstrução

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Bioconstrução é o termo utilizado para se referir a construções onde a preocupação ecológica está presente desde sua concepção até sua ocupação. Já na concepção, as bioconstruções valem-se de materiais que não agridam o ambiente de entorno, pelo contrário: se possível, reciclam materiais locais, aproveitando resíduos e minimizando o uso de matéria-prima do ambiente. Todo projeto foca no máximo aproveitamento dos recursos disponíveis com o mínimo de impacto.

O tratamento e reaproveitamento de resíduos, coleta de águas pluviais, uso de fontes de energia renováveis e não-poluentes, aproveitamento máximo da iluminação natural em detrimento da artificial, são exemplos de preocupações na concepção desses projetos. A residência nas bioconstruções também segue a filosofia de responsabilidade ambiental dos seus ocupantes.

A bioconstrução não se resume à construção em si, mas pode incluir os materiais e o processo de produção da mobília, o uso de agentes biológicos para prover condições de habitação, como no caso dos telhados verdes, e o estilo de vida proposto pela arquitetura dos ambientes, esses recursos são utilizados geralmente com materiais encontrados nas áreas onde se faz a [1]bioconstrução.

Ecovila é um conjunto de bioconstruções, que pode ser caracterizada por um conjunto de construções eco-sustentáveis que ocorrem em ambientes urbanos e rurais, ondem não só as residencias quanto todo o sistema de infraestrutura é sustentável, rede de água, elétrica, e tratamento de efluentes condizem com o termo[2].

Casa de conteiners

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Casa de contêiner são consideradas bioconstruções, por serem a reaproveitamento de objetos do ambiente que, eram considerados obsoletos, dando vida nova e preservando o meio ambiente de forma que não o agrida. Uma outra forma de sustentabilidade é o aproveitamento de luz solar nesse tipo construção, pois como são sempre retos os tetos há uma grande área que pode ser aproveitada para a captação de energia solar, o que diminui o consumo de energia produzida por usinas hidrelétricas, termelétricas e nucleares, já que o sol é fonte inesgotável e renovável[3].

Referências
  1. Cantarino, Carol (1 de dezembro de 2016). «Bioconstrução combina técnicas milenares com inovações tecnológicas». Inovação Uniemp. 2 (5): 46–47. ISSN 1808-2394. Consultado em 18 de janeiro de 2018 
  2. Hulsmeyer, Alexander Fabbri (31 de janeiro de 2008). «A ECOVILA URBANA: UMA ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL». Akrópolis, Umuarama. Consultado em 18 de janeiro de 2018 
  3. Zomer, Clarissa Debiazi (18 de agosto de 2015). «O sol:caminho para a sustentabilidade energética de uma casa-contêiner.» (PDF). ResearchGate. Consultado em 18 de janeiro de 2018 

Ligações externas

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