Correio da Manhã (Portugal)
Correio da Manhã | |
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Sociedade anônima | |
Periodicidade | Diário |
Formato | Tabloide |
Sede | Rua Luciana Stegagno Picchio 3, Lisboa |
Preço | 1,10€ (Segunda a Quinta-Feira) 1,50€ (Sexta-feira) 1,70€ (Sábado e Domingo) |
Fundação | 19 de março de 1979 (45 anos) |
Fundador(es) | Vítor Direito |
Proprietário | Medialivre S.A. |
Pertence a | Medialivre |
Diretor | Carlos Rodrigues |
Editor | Paulo João Santos |
Idioma | português |
Circulação | 105.519 diariamente em media (2015) |
Sítio oficial | www.cmjornal.pt/ |
O Correio da Manhã (CM) é um jornal diário português do tipo generalista. É líder de mercado em Portugal, com mais de 110 mil exemplares vendidos por dia. Foi fundado em 1979 por Vítor Direito e adquirido pela Medialivre em 2000.[1] Iniciou a sua publicação em 19 de março de 1979. Tal como os tabloides ingleses, é caracterizado pelas suas notícias de caráter sensacionalista.[2]
História
[editar | editar código-fonte]O Correio da Manhã recuperou o nome de um jornal que foi destruído na Primeira República por publicar ideais monárquicos.[3]
O facto de ser publicado também ao domingo, o que os outros jornais naquela época não faziam, contribuiu para a implantação do novo título.[1] A partir de 22 de Novembro de 1981 começam a publicar uma revista de carácter generalista, o Correio de Domingo, com 32 páginas a cores.[1] Em Novembro de 1991, Agostinho Azevedo, até então chefe de redacção, é nomeado director, passando Vítor Direito a ocupar o cargo de Presidente director-geral.[1] Em 15 de novembro de 2000, a holding Cofina compra a Presslivre, a empresa proprietária do título Correio da Manhã. João Marcelino, anterior director do jornal desportivo Record, do mesmo grupo, é nomeado director do Correio da Manhã em 14 de Dezembro de 2002. O jornalista Octávio Ribeiro foi diretor do CM e também ocupou o cargo de diretor geral editorial Cofina, CM e CMTV até Junho de 2021. Atualmente o Diretor do CM é Carlos Rodrigues
Contém três revistas distribuídas conjuntamente com as edições de sexta-feira, sábado e domingo respectivamente: a Correio TV, a Vidas e o Correio de Domingo. A partir do dia 1 de Junho de 2009, o jornal começou a adotar as novas normas ortográficas na secção de opinião da autoria do escritor Francisco José Viegas.[4]
É o jornal que mais vende em Portugal, com mais de 40% da quota de mercado dos diários, em média 105 519 exemplares diariamente (janeiro – agosto 2015)[5], mas é o jornal que menos inspira confiança nos portugueses, segundo o Digital News Report 2019 do Instituto Reuters para o Estudo do Jornalismo[6]. O jornal lançou em março de 2013 um canal generalista em parceria com a Meo.[7] José Carlos Castro é o diretor-adjunto do Correio da Manhã e da CMTV.
Em 2023, após a compra da Cofina Media pela MBO, a empresa passou a estar no leque do grupo Medialivre, que sucedeu à Cofina Media.
Desporto
[editar | editar código-fonte]O jornal teve uma equipa futsal: o Grupo Desportivo e Cultural do Correio da Manhã foi fundado em 1981 e foi extinto em 2004. Pelo meio, ganhou 2 Liga Portuguesa de Futsal 1995/96 e 1997/98, 1 Taça de Portugal Futsal 1999/00 e 1 Supertaça Futsal 1998.
- ↑ a b c d «História do jornal». Correio da Manhã (Portugal)
- ↑ Teixeira, Clara. «"Correio da Manhã": o jornal que nasceu para responder às preocupações do "homem da rua"». PÚBLICO
- ↑ As Incursões Monárquicas (1911-1912), por Carlos Branco Morais, revista do Centro de Estudos Regionais, Viana do Castelo, Janeiro de 2013, nota pág. 16
- ↑ «Acordo Ortográfico já amanhã (1 de junho) no Correio da Manhã». Correio da Manhã (Portugal)
- ↑ Correio da Manhã consolida liderança, cmjornal.xl.pt, recuperado em 30 de outubro 2015
- ↑ «Portugal». Digital News Report (em inglês). Consultado em 23 de junho de 2019
- ↑ «"Correio da Manhã" lança canal generalista em 2013». Propagandista Social. Propagandistasocial.com. Consultado em 7 de julho de 2012