Tamara Bunke
Tamara Bunke | |
---|---|
Nome completo | Haydée Tamara Bunke Bíder |
Pseudônimo(s) | Tania |
Nascimento | 19 de novembro de 1937 |
Morte | 31 de agosto de 1967 (29 anos) |
Nacionalidade | argentina |
Haydée Tamara Bunke Bider (19 de novembro de 1937 — 31 de agosto de 1967) foi uma revolucionária teuto-argentina conhecida por seu envolvimento no movimento comunista.[1]
Nascida em uma família de pais comunistas, Bunke juntou-se ao partido Juventude Livre Alemã aos quinze anos e, mais tarde, estudou filosofia na universidade.[2][3] Ela foi recrutada como intérprete para o Partido Socialista Unificado da Alemanha, onde conheceu Che Guevara durante uma visita a Leipzig.[2][3] Em 1961, mudou-se para Cuba e participou na campanha de alfabetização cubana e na Federação de Mulheres Cubanas.[4][5]
Bunke foi recrutada para a Campanha da Bolívia uma guerrilha liderada por Che Guevara cujo objetivo era fomentar revoluções comunistas por toda a América Latina. Usando o nome de código Tania, ela infiltrou-se na alta sociedade boliviana e desenvolveu relações com o presidente René Barrientos Ortuño.[3][5]
Em 1966, foi descoberta, o que a obrigou a juntar-se à campanha armada de Guevara na Bolívia. Durante esse período, Bunke era responsável pela comida e pelo monitoramento das comunicações de rádio. Ela foi morta em 1967 em uma emboscada do Exército Boliviano.[2][5]
- ↑ Mother Fights Che Film Over 'Lover' Claims by Tony Paterson & Oliver Poole, Daily Telegraph, March 17, 2002
- ↑ a b c «Tamara Bunke: espía y guerrillera a las órdenes del 'Che'». La Vanguardia (em espanhol). 11 de julho de 2021. Consultado em 15 de março de 2024
- ↑ a b c Haydée Tamara Bunke Bider: the woman who died with Che Guevara[ligação inativa] by Christine Toomey, The Sunday Times, August 10, 2008
- ↑ «Tamara Bunke: la compañera de armas del "Che" Guevara». Muy Interesante (em espanhol). 7 de março de 2019. Consultado em 17 de março de 2024
- ↑ a b c Tania: Undercover with Che Guevara in Bolivia Arquivado em 2020-10-20 no Wayback Machine A Book Review by Bob Briton, The Guardian, January 26, 2005