Rua de Mouzinho da Silveira
PORTO Rua de Mouzinho da Silveira | |
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Rua de Mouzinho da Silveira | |
Freguesia(s): | Sé e São Nicolau |
Lugar, bairro: | Baixa do Porto |
Início: | Rua do Infante D. Henrique |
Término: | Praça de Almeida Garrett |
Comprimento: | 520 m |
Abertura: | 1872 |
Designação anterior: | Rua das Congostas, no seu percurso entre a Rua do Infante D. Henrique e o entroncamento com a Rua de São João; Rua da Vila |
Rua de Mouzinho da Silveira, com a Estação de São Bento ao fundo. | |
Toponímia do Porto |
A Rua de Mouzinho da Silveira é um arruamento nas freguesias da Sé e São Nicolau da cidade do Porto, em Portugal.
Origem do nome
[editar | editar código-fonte]O nome da rua é uma homenagem a José Xavier Mouzinho da Silveira, estadista e uma das personalidades maiores da revolução liberal.
História
[editar | editar código-fonte]A Rua de Mouzinho da Silveira é uma rua com perfil transversal de 19 metros e foi construída no último quartel do século XIX, época da maioria dos seus edifícios. O seu traçado, foi decidido em sessão camarária de 17 de Junho de 1875 para ligação do Largo de São Bento (hoje Praça de Almeida Garrett) à Rua de São João.
Para a construção desta rua, houve que cobrir o rio da Vila com um grande aqueduto. A sua construção exigiu a expropriação de mais de 80 parcelas de habitações que se localizavam na área correspondente ao seu traçado, para além da demolição de alguns edifícios notáveis, como a Capela de São Crispim e a Capela de São Roque. Foi derrubado um dos últimos vestígios da antiga muralha fernandina, localizado próximo do Largo da Porta de Carros, em frente à Igreja dos Congregados restando então apenas uma parte da muralha que servia de parede lateral à cerca do Convento de São Bento da Avé-Maria.
Esta importante artéria do centro da cidade do Porto foi profundamente marcada por um perfil comercial relacionado com a proximidade da Estação de São Bento, tendo historicamente cumprido um papel, hoje ultrapassado, de grande importância para o abastecimento das áreas rurais do Minho e Douro, nomeadamente em sementes, equipamentos para a lavoura, santos, balanças, rolhas, etc.