Rio Piancó
Rio Piancó | |
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Comprimento | Aprox. 450 km Posição: sudoeste–nordeste |
Nascente | Tríplice divisa PB–CE–PE[1] |
Foz | Açude Coremas[2] |
Área da bacia | 5.683 km² |
País(es) | Brasil |
O rio Piancó é um curso d'água brasileiro que banha a região ocidental do estado da Paraíba. É um dos principais formadores da bacia Piranhas-Açu.
História
[editar | editar código-fonte]Há várias teses para a origem do termo "Piancó". O pesquisador Orlando Bordoni, de A longa marcha dos índios tupís, acredita que a palavra provenha de piam e co e signifique "colher a roça",[3] em língua cariri.[4] Outra versão sobre a etimologia do termo afirma que se origine do nome do cacique da tribo dos Coremas e signifique "pavor".[5]
A região do Piancó foi o primeiro território a ser explorado no século XVII no oeste do estado por bandeirantes paulistas, entre os quais Domingos Jorge Velho, a serviço da Casa da Torre.[6] Em 1739 já havia um aldeamento de indígenas panatis, da grande nação tarairiú, na Missão São José (do Panati), que se tornaria a atual cidade de Piancó, fundada por Teodósio de Oliveira Ledo.[5]
Sub-bacia
[editar | editar código-fonte]O Piancó nasce nos contrafortes das serras que separam os territórios da Paraíba, de Pernambuco e do Ceará, numa região que serve de divisória de águas dos vales dos rios Pajeú, Jaguaribe e Piranhas-Açu.[1] Recebe o nome "Piancó" ao adentrar o município de Conceição, no sertão paraibano. Termina seu curso no açude Coremas, uma das maiores barragens brasileiras.[1]
Daí se junta ao sistema Piranhas-Açu ainda em território paraibano. A bacia do Piancó cobre uma área de 5.683 km² e banha 26 municípios, favorecendo uma população de quase 200 mil pessoas.[2]
- ↑ a b c Boletim Técnico, edições 15-16. [S.l.]: Divisão de Pesquisa Pedológica / Sudene
- ↑ a b Lourdes L. Agostinho; et al. (2010). «Qualidade das águas subterrâneas da bacia do Piancó». Universidade Federal da Paraíba. Consultado em 22 de setembro de 2015. Arquivado do [file:///C:/Users/F%C3%A1bio/Downloads/23817-86392-1-PB.pdf original] Verifique valor
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(ajuda) (PDF) em 12 de agosto de 2013 - ↑ Orlando Bordoni. A longa marcha dos índios tupís. [S.l.]: Gráfica Muto. 344 páginas
- ↑ Adm. do Instituto Brasileiro de Geografia (1949). Boletim geográfico, Volume 7,Edições 73-78. [S.l.]: Departamento de Documentação e Divulgação Geográfica e Cartográfica
- ↑ a b Valdeci dos Santos Júnior (2008). Os índios tapuias do Rio Grande do Norte: antepassados esquecidos. [S.l.]: UERN. 200 páginas
- ↑ Aécio Villar de Aquino (1987). Aspéctos históricos e sociais da pecuária na caatinga paraibana. [S.l.]: Escola Superior de Agricultura de Mossoró. 73 páginas