República da Armênia Montanhosa
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Abril de 2021) |
Լեռնահայաստան República da Armênia Montanhosa Սյունիքի Հանրապետություն República de Siunique República de Carabaque-Zanlezur | |||||
Estado não-reconhecido pela Liga das Nações | |||||
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Continente | Eurásia | ||||
Região | Cáucaso | ||||
Capital | Não especificada | ||||
Língua oficial | Nenhum De facto: armênio | ||||
Governo | República autônoma dentro da Armênia | ||||
Comandante-em-chefe | |||||
• 1918 | Andranik Ozanian | ||||
Período histórico | I Guerra Mundial | ||||
• 1921 | Fundação | ||||
• 1921 | Dissolução |
A República da Armênia Montanhosa (português brasileiro) ou Arménia Montanhosa (português europeu) (em armênio: Լեռնահայաստան), também chamada de República de Siunique (Սյունիքի Հանրապետություն) ou República de Carabaque-Zanlezur foi um estado de vida curta, não reconhecido, no Sul do Cáucaso, aproximadamente correspondente aos territórios da atual província armênia de Siunique e da república autoproclamada de Artsaque.
O Tratado de Batum foi assinado entre a República Democrática da Armênia e o Império Otomano, depois das derrotas armênias nas últimas batalhas da Campanha do Cáucaso. Os otomanos haviam ganho, anteriormente, uma parte considerável do Sul do Cáucaso com o Tratado de Brest-Litovski, assinado com a República Socialista Federativa Soviética da Rússia. Em 1918 a Armênia, seguindo estes acordos, foi reduzida a um pequeno enclave centrado nas margens ocidentais do lago Sevã e nas cidades de Erevã e Valarsapate. Andranik Ozanian, general armênio, rejeitou estas novas fronteiras e proclamou o novo estado, onde suas atividades se concentrariam nas ligações entre o Império Otomano e a República Democrática do Azerbaijão, em Carabaque, Zanlezur e Naquichevão.
Em janeiro de 1919, com o avanço das tropas armênias, as forças britânicas de Lionel Dunsterville ordenaram a Andranik que voltasse a Zanlezur, dando-lhe seguranças de que o conflito poderia ser solucionado através da Conferência de Paz a ser realizada em Paris naquele mesmo ano, que acabou por declarar a República Democrática da Armênia um estado internacionalmente reconhecido.