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Psicologia existencial

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A Psicologia Existencial, um dos muitos ramos da Psicologia, surge na Europa antes da Segunda Guerra Mundial e desenvolve-se depois dela paralelamente ao existencialismo filosófico. Allport, Rogers, Fromm e Maslow alinham nesta corrente , que surge como reacção ao racionalismo de uma psicologia de certo modo positivista. Os seus fundamentos teóricos surgem pela expressão filosófica de Husserl, Heidegger, Sartre e Merleau-Ponty.[1]

Temas Abordados

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As posições teóricas da Psicologia Existencial conduzem à abordagem de alguns temas como:

A Vontade e a Decisão

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O homem só se torna verdadeiramente humano na altura de se decidir. A terapia não deve aumentar a passividade do paciente, pelo contrário, deve aumentar o seu campo de liberdade e de decisão.

A Unicidade e a Integração da Pessoa

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Contra as teses atomistas, a psicologia existencial privilegia a unicidade do ser para além das suas diferentes expressões.

A Identidade, Experiência, Actualização do Eu e Autenticidade

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Dá-se uma importância fundamental ao futuro através do desenvolvimento e do potencial de cada ser humano.

Aplicada à Terapia

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A terapia baseada na psicologia existencial tem como questão central o melhoramento do sujeito e sua evolução e está indicada para indivíduos com alto nível de escolaridade, com capacidade de insight e boa capacidade de exploração interior. Realiza-se, pelo menos, uma vez por semana e tem a duração de um ou mais anos.

O objeto da abordagem terapêutica não é o sintoma nem a doença, nem a estrutura, mas duas pessoas que existem num mundo, que nesse momento, é o consultório do terapeuta.

Como técnica terapêutica insiste no fator fundamental da presença do terapeuta como sendo a questão mais importante e anterior a qualquer técnica. Aborda a terapia como uma técnica catártica em que a pessoa enfrenta os seus conflitos interiores e tenta, com a ajuda de um terapeuta, alargar a consciência de si mesmo; que o paciente consciencialize o que sente de forma clara e profunda.

O terapeuta existencial não considera o paciente como um conjunto de pulsões, fantasmas e mecanismos de defesa, mas como uma pessoa que procura um significado para a sua existência. É a pessoa que dá sentido aos mecanismos e não o contrário.