Plínio de Castro Casado
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Plínio Casado | |
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Plínio Casado | |
Interventor no Rio de Janeiro | |
Período | 28 de outubro de 1930 até 29 de maio de 1931 |
Antecessor(a) | Demócrito Barbosa |
Sucessor(a) | João de Deus Mena Barreto |
Dados pessoais | |
Nascimento | 30 de setembro de 1870 Porto Alegre, Rio Grande do Sul |
Morte | 3 de maio de 1964 (93 anos) Rio de Janeiro, Rio de Janeiro |
Profissão | magistrado |
Plínio de Castro Casado ou Plínio Casado, como era conhecido (Porto Alegre, 30 de setembro de 1870 — Rio de Janeiro, 3 de maio de 1964), foi um magistrado, professor e político brasileiro.
Filho de Manuel Bento da Fontoura Casado e Adelaide Barreto de Castro. Estudou no Colégio Gomes, no Seminário Episcopal e no colégio de José Teodoro de Sousa Lobo, em Porto Alegre. Matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo em 1886, e se formou em 1892. Ao retornar para o Rio Grande do Sul assumiu as funções de promotor público em Montenegro (de 16 de março a 13 de novembro de 1891), depois em Porto Alegre (de 10 de março de 1893 a 20 de março de 1896) e Rio Grande, em 1 de abril de 1896.
Foi deputado federal pelo Partido Republicano Riograndense, na legislatura de 1897 a 1900. Com o fim do seu mandato, voltou a Porto Alegre, exercendo a advocacia, chegando a exercer o cargo de assessor jurídico na prefeitura de Porto Alegre, de 4 de abril a 31 de outubro de 1900.
Foi professor na Faculdade de Direito de Porto Alegre, da qual foi um dos fundadores em 1900, e na qual exerceu a cátedra de Direito Público e Constitucional durante 20 anos. Chegou a ser diretor interino desta mesma Faculdade.
Em 1907, solidário com Fernando Abbott, abandonou o governo e passou à oposição. Foi eleito deputado federal novamente, pela Aliança Nacional Libertadora, em 1924, exercendo o seu mandato até 1930, como líder da oposição nos governos dos presidentes Artur Bernardes e Washington Luiz. Em 1929 defendeu na Câmara dos Deputados a formação de uma aliança gaúcha, que reunia o Partido Republicano Rio-Grandense (PRR) e o Partido Libertador (PL), com o objetivo de garantir a vitória de Getúlio Vargas nas eleições presidenciais.
Após a Revolução de 1930 foi nomeado interventor federal no Rio de Janeiro, cargo em que permaneceu entre 28 de outubro de 1930 e 29 de maio de 1931, quando foi nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal, por decreto de 1 de junho de 1931, na vaga aberta com a aposentadoria de Geminiano da Franca; tomou posse do seu cargo em 4 de junho. Se aposentou neste cargo em 1 de outubro de 1938.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte][1] biografia completa no STF
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- FRANCO, Sérgio da Costa. Guia Histórico de Porto Alegre, 4.ª edição, Editora da Universidade (UFRGS), Porto Alegre, 2006.
Precedido por Demócrito Barbosa |
Interventor no Rio de Janeiro 28 de outubro de 1930 — 29 de maio de 1931 |
Sucedido por João de Deus Mena Barreto |
- Nascidos em 1870
- Mortos em 1964
- Deputados federais do Brasil pelo Rio Grande do Sul
- Ministros do Supremo Tribunal Federal
- Juízes do Rio Grande do Sul
- Governadores do Rio de Janeiro
- Naturais de Porto Alegre
- Membros do Partido Liberal (1985)
- Professores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
- Política do estado do Rio de Janeiro (1891–1960)
- Professores da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul