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Polimedicação

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Polimedicação também chamada PolifarmáciaPortuguêsbr, é a administração de vários medicamentos diferentes concomitantemente e em tratamento prolongado (mais de 3 meses) a um paciente. Considera-se que um paciente está polimedicado quando o número de medicamentos que toma diariamente é superior a cinco, tendo os estudos sido efetuados sobretudo em pessoas de 3ª idade, vivendo em lares para idosos.[1] Outros autores incluem na polimedicação os casos em que a medicação, apesar de inferior a 5, inclui medicamentos desnecessárias para esse paciente.[2]

O problema da polimedicação tem sido desenvolvido principalmente em geriatria, na medida em que estes pacientes são os alvos mais frequentes da polimedicação.[3] Havendo muitas vezes patologias múltiplas, tratar um idoso sem polimedicação é um desafio para todos os clínicos e justifica que esses doentes sejam direcionados para uma consulta de geriatria. Com o envelhecimento, as alterações fisiológicas, sobretudo hepáticas e renais, fazem com que esses pacientes sejam vulneráveis e sofram facilmente as consequências dos efeitos secundários e das interações dos medicamentos prescritos.[4]


Referências
  1. «O idoso e o seu saquinho de remédios». Consultado em 15 de dezembro de 2012 
  2. «O idoso polimedicado – estratégias para melhorar a prescrição» (PDF). Consultado em 15 de dezembro de 2012 
  3. «Perfil terapêutico e risco de interacção medicamentosa no idoso» (PDF). Consultado em 15 de dezembro de 2012 
  4. «Um olhar sobre a polimedicação» (PDF). Consultado em 15 de dezembro de 2012