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Siméon Garangeau

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Siméon Garangeau
Nascimento 1647
Paris
Morte 25 de agosto de 1741 (93–94 anos)
Saint-Malo
Cidadania França
Ocupação engenheiro de combate, arquiteto

Jean-Siméon Garangeau (Paris, 1647Saint-Malo, 25 de agosto de 1741), também conhecido pelo apelido Garengeau, foi um engenheiro militar que se distinguiu no campo da fortificação e que durante largos anos foi engenheiro-chefe das fortificações da Bretanha.[1]

Siméon Garangeau foi o único filho de François Garangeau, mestre-carpinteiro, e de Marie Dubois. Com a morte de seu pai em 1698, cedeu sua parte da herança em favor das suas cinco irmãs, três sendo casadas e duas freiras em Saint-Cloud.

Depois de participar como voluntário no Cerco de Maastricht (1673) e ter atingido o posto de capitão do Regimento de Champagne, Garangeau foi reformado do serviço ativo após uma lesão. Os seus conhecimentos de desenho geométrico, que aprendera com o seu pai, levaram a que se dedicasse às artes. Após viagens à Itália e Inglaterra, em 1677 iniciou uma carreira como arquiteto em Paris e, em 1678, foi nomeado controlador dos edifícios de Versalhes e Fontainebleau e engenheiro do rei.

Nessas funções supervisionou o trabalho do Arsenal des galères de Marselha a partir de 1679, antes de ser nomeado para Brest em 1682. Lá foi autor do projecto da igraja de Saint-Louis de Brest. Permaneceu nesse cargo em Brest durante dez anos. Sébastien Le Prestre de Vauban nomeou-o em 1691 engenheiro-chefe e diretor das fortificações de Saint-Malo, onde permaneceu até sua morte em 1741. Também foi responsável pelas fortificações da Alta Bretanha (Haute-Bretagne).

Embora não totalmente concluídos, os seus trabalhos defensivos tornaram possível repelir dois ataques marítimos anglo-holandeses em Saint-Malo de 23 a 30 de novembro de 1693 e de 14 a 18 de julho de 1695. Em 1708, recebeu como engenheiro uma renda anual de 3800 libras, que foi aumentada para 4000libras em 1717.

Também supervisionou as quatro ampliações das fortificações de Saint-Malo em 1708-1710, 1714-1725, 1721 e 1737, e o desenvolvimento de Saint-Servan (igreja de Sainte-Croix de Saint-Malo).[2]

Altar-mor da basílica de Saint-Sauveur de Dinan.
Siméon Garangeau, Profil du Château du Taureau.

On lui doit notamment le fort National, les forts de l’île Harbour, de la Conchée, du Petit et du Grand Bé, de l’Arboulé, la tour des Ebihens, ainsi que le réaménagement du fort Lalatte et de la tour Solidor.

  1. Victoria Sanger, « Vauban urbaniste : l’exemple de Brest », in Actes du colloque « Vauban et ses successeurs dans les ports du Ponant et du Levant », Brest, 16-19 mai 1993, publié dans Vauban et ses successeurs dans les ports du Ponant et du Levant, Paris : Association Vauban, 2000, p. 46.
  2. Palissy: Eglise Saint-Sauveur.
  3. Predefinição:Base Palissy.
  • Philippe Petout (1985). Picard, ed. Hôtels et maisons de Saint-Malo. XVIe-XVIIe-XVIIIe siécles. Paris: [s.n.] 256 páginas. ISBN 2-70840133-5 .
  • Victoria Sanger, « Vauban urbaniste : l’exemple de Brest », in Actes du colloque « Vauban et ses successeurs dans les ports du Ponant et du Levant », Brest, 16-19 mai 1993, publié dans Vauban et ses successeurs dans les ports du Ponant et du Levant, Paris : Association Vauban, 2000, p. 46.
  • J.B. Denisard, Collection des décisions nouvelles et des notions relatives à la jurisprudence, tome 2, 1771, pp. 168-169.