Shuttle-C
O Shuttle-C foi um estudo da NASA para transformar os componentes de lançamento do ônibus espacial em um lançador de carga não tripulado dedicado. O tanque externo do ônibus espacial e os "Space Shuttle Solid Rocket Booster" (SRBs) do ônibus espacial seriam combinados com um módulo de carga que tomaria o lugar do orbitador do ônibus espacial e incluiria os motores principais. Vários conceitos do Shuttle-C foram investigados entre 1984 e 1995.[1]
O conceito do Shuttle-C teoricamente reduziria os custos de desenvolvimento de um veículo de lançamento pesado, reutilizando a tecnologia desenvolvida para o programa do ônibus espacial. O hardware do ônibus espacial em final da vida útil também teriam sido usados. Uma proposta envolvia até mesmo a conversão do Columbia ou Enterprise em um lançador de carga de uso único. Antes da perda do ônibus espacial Challenger, a NASA esperava cerca de 14 voos do ônibus espacial por ano. Após o desastre com o Challenger, ficou claro que essa taxa de lançamento não era viável por uma série de razões.[2] Com o Shuttle-C, pensava-se que os requisitos mais baixos de manutenção e segurança para o veículo não tripulado permitiriam uma taxa de vôo mais alta.[3]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- ↑ «Shuttle-C». GlobalSecurity.org. Consultado em 16 de setembro de 2021
- ↑ «Report of the Presidential Commission on the Space Shuttle Challenger Accident». NASA. 6 de junho de 1986. Consultado em 16 de setembro de 2021
- ↑ «Shuttle-C, evolution to a heavy lift launch vehicle» (PDF). NASA/AIAA. 13 de julho de 1989. Consultado em 16 de setembro de 2021. Cópia arquivada (PDF) em 20 de setembro de 2009