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Sociedade Frutífera

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Emblema da Sociedade Frutífera.

A Sociedade Frutífera (em alemão, Die Fruchtbringende Gesellschaft, lat. societas fructifera) foi uma sociedade literária alemã fundada em 1617 em Weimar por intelectuais e nobres alemães.[1] O seu objectivo era normalizar a lingua alemã vernácula e promovê-la como uma língua intelectual e literária, à semelhança da Accademia della Crusca em Florença e a outros grupos que já prosperavam em Itália, e que foram imitados mais tarde pela França (1635) e Grã-Bretanha.

Uma reunião da Sociedade Frutífera.

Também conhecida como Palmenorden ("Ordem da Palmeira") uma vez que o seu emblema era uma palmeira de coqueiro, uma planta considerada exótica na época. Caspar von Teutleben (1576–1629), Hofmarschall na corte de Weimar, foi o fundador da sociedade. Quando era jovem, tinha viajado pela Itália e tinha-se inspirado nas academias de línguas italianas.[2] Durante as cerimónias fúnebres em honra da duquesa Doroteia Maria em Agosto de 1617, nas quais estiveram presentes vários príncipes da época, Teutleben aproveitou a oportunidade para promover a criação de uma sociedade seguindo o exemplo da Accademia della Crusca.[2] O principal interessado foi Luís I, Príncipe de Anhalt-Köthen, que já era membro da Accademia della Crusca desde 1600 e deu seguimento à ideia, tornando-se o primeiro presidente da Ordem da Palmeira.[3]

Os membros da sociedade incluíam um rei, 153 príncipes alemães e mais de 60 barões, nobres e intelectuais de renome. Acabaria por ser dissolvida em 1668. 

O primeiro livro sobre a Ordem da Palmeira, Der Teutsche Palmbaum, foi escrito por Carl Gustav von Hille e publicado em Nuremberga em 1647.[4]

A sociedade teve 890 membros.[5] Em baixo, encontra-se uma lista daqueles que possuem artigos na Wikipedia inglesa. Para uma lista mais completa sobre os membros desta sociedade, consulte este artigo em alemão.

Ligações externas

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