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SMS Strassburg

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
SMS Strassburg
 Alemanha
Operador Marinha Imperial Alemã
Fabricante Estaleiro Imperial de Wilhelmshaven
Homônimo Estrasburgo
Batimento de quilha outubro de 1910
Lançamento 24 de agosto de 1911
Comissionamento 1º de outubro de 1912
Descomissionamento 4 de junho de 1920
Destino Entregue à Itália
 Itália
Nome Taranto
Operador Marinha Real Italiana
Homônimo Tarento
Aquisição 20 de julho de 1920
Comissionamento 2 de junho de 1925
Descomissionamento dezembro de 1942
Destino Afundado por ataques aéreos em
setembro de 1944; desmontado
Características gerais
Tipo de navio Cruzador rápido
Classe Magdeburg
Deslocamento 5 281 t (carregado)
Maquinário 2 turbinas a vapor
16 caldeiras
Comprimento 138,7 m
Boca 13,5 m
Calado 4,25 m
Propulsão 4 hélices
- 25 000 cv (18 400 kW)
Velocidade 27,5 nós (50,9 km/h)
Autonomia 5 820 milhas náuticas a 12 nós
(10 780 km a 22 km/h)
Armamento 12 canhões de 105 mm
120 minas navais
2 tubos de torpedo de 500 mm
Blindagem Cinturão: 60 mm
Convés: 60 mm
Torre de comando: 100 mm
Tripulação 18 oficiais
336 marinheiros

O SMS Strassburg foi um cruzador rápido operado pela Marinha Imperial Alemã e a terceira embarcação Classe Magdeburg, depois do SMS Magdeburg e SMS Breslau, e seguido pelo SMS Stralsund. Sua construção começou em outubro de 1910 no Estaleiro Imperial de Wilhelmshaven e foi lançado ao mar em agosto de 1911, sendo comissionado em outubro do ano seguinte. Era armado com uma bateria principal de doze canhões de 105 milímetros, possuía um deslocamento de pouco mais de cinco mil toneladas e alcançava uma velocidade máxima de 27 nós.[1]

O Strassburg passou seu primeiro ano no Mar Mediterrâneo e depois foi transferido para as forças de reconhecimento da Frota de Alto-Mar. A Primeira Guerra Mundial começou em 1914 e nos primeiros meses o navio participou da Batalha da Angra da Heligolândia em agosto e de uma ação de bombardeio litorâneo em dezembro. Foi transferido em 1916 para o Mar Báltico e deu apoio em outubro de 1917 para a Operação Albion. Retornou para o Mar do Norte em 1918 para uma última ação contra a Grande Frota britânica, mas motins forçaram o cancelamento da operação.[2]

A guerra terminou no final de 1918 e o cruzador brevemente atuou na limpeza de campos minados. Foi entregue à Marinha Real Italiana em 1920 como prêmio de guerra e comissionado em junho de 1925 como Taranto. Passou por reformas entre 1936 e 1937 para deveres coloniais. Ele pouco fez durante a Segunda Guerra Mundial até a rendição da Itália em setembro de 1943. Foi deliberadamente afundado e capturado pela Alemanha, sendo reflutuado e afundando por ataques aéreos duas vezes até setembro de 1944. A embarcação foi desmontada entre 1946 e 1947.[3][4]

Referências
  1. Gröner 1990, pp. 107–108.
  2. Hildebrand, Röhr & Steinmetz 1993, pp. 205–207.
  3. Fraccaroli 1986, p. 264.
  4. Brescia 2012, p. 105.
  • Bennett, Geoffrey (2005). Naval Battles of the First World War. Londres: Pen & Sword Military Classics. ISBN 978-1-84415-300-8 
  • Brescia, Maurizio (2012). Mussolini's Navy: A Reference Guide to the Regia Marina 1930–45. Barnsley: Seaforth. ISBN 978-1-84832-115-1 
  • Campbell, N. J. M.; Sieche, Erwin (1986). «Germany». In: Gardiner, Robert; Gray, Randal. Conway's All the World's Fighting Ships 1906–1921. Londres: Conway Maritime Press. ISBN 978-0-85177-245-5 
  • Dodson, Aidan (2017). «After the Kaiser: The Imperial German Navy's Light Cruisers after 1918». In: Jordan, John. Warship 2017. Londres: Conway. ISBN 978-1-8448-6472-0 
  • Dodson, Aidan; Cant, Serena (2020). Spoils of War: The Fate of Enemy Fleets after the Two World Wars. Barnsley: Seaforth Publishing. ISBN 978-1-5267-4198-1 
  • Dodson, Aidan; Nottelmann, Dirk (2021). The Kaiser's Cruisers 1871–1918. Annapolis: Naval Institute Press. ISBN 978-1-68247-745-8 
  • Fraccaroli, Aldo (1986). «Italy». In: Gardiner, Robert; Gray, Randal. Conway's All the World's Fighting Ships 1906–1921. Londres: Conway Maritime Press. ISBN 978-0-85177-245-5 
  • Gröner, Erich (1990). Jung, Dieter; Maass, Martin, ed. German Warships: 1815–1945. Vol. I: Major Surface Vessels. Annapolis: Naval Institute Press. ISBN 978-0-87021-790-6 
  • Hildebrand, Hans H.; Röhr, Albert; Steinmetz, Hans-Otto (1993). Die Deutschen Kriegsschiffe: Biographien – ein Spiegel der Marinegeschichte von 1815 bis zur Gegenwart. Vol. 7. Ratingen: Mundus Verlag. OCLC 310653560 
  • Massie, Robert K. (2003). Castles of Steel: Britain, Germany, and the Winning of the Great War at Sea. Nova Iorque: Ballantine Books. ISBN 978-0-345-40878-5 
  • Rohwer, Jürgen (2005). Chronology of the War at Sea, 1939–1945: The Naval History of World War Two 3ª ed. Annapolis: Naval Institute Press. ISBN 1-59114-119-2 
  • Scheer, Reinhard (1920). Germany's High Seas Fleet in the World War. Londres: Cassell and Company, ltd. OCLC 2765294 
  • Staff, Gary (2008). Battle for the Baltic Islands 1917: Triumph of the Imperial German Navy. Barnsley: Pen & Sword Maritime. ISBN 978-1-84415-787-7 
  • Staff, Gary (2010). German Battleships: 1914–1918. Col: New Vanguard. Vol. 2: Kaiser, König And Bayern Classes. Oxford: Osprey Books. ISBN 978-1-84603-468-8 
  • Staff, Gary (2011). Battle on the Seven Seas: German Cruiser Battles, 1914–1918. Barnsley: Pen & Sword Maritime. ISBN 978-1-84884-182-6 
  • Tarrant, V. E. (1995). Jutland: The German Perspective. Londres: Cassell Military Paperbacks. ISBN 978-0-304-35848-9 
  • Woodward, David (1973). The Collapse of Power: Mutiny in the High Seas Fleet. Londres: Arthur Barker Ltd. ISBN 0-213-16431-0 

Ligações externas

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