Mike Marqusee
Mike Marqusee (/ˈmɑːrkəsi/;[1] 27 de janeiro de 1953 – 13 de janeiro de 2015[2]) foi escritor, jornalista e ativista político norte-americano em Londres.
Seu primeiro trabalho publicado foi o ensaio "Turn Left at Scarsdale", escrito quando era um estudante de dezesseis anos do ensino médio em Nova Iorque e incluído na coleção "High School Revolutionaries", de 1970.[3]
Marqusee, que se descreveu como um "desarraigado judeu marxista de Nova Iorque", viveu na Grã-Bretanha a partir de 1971. Escreveu principalmente sobre política, cultura popular, subcontinente indiano e críquete, e foi correspondente regular de, entre outros, The Guardian, Red Pepper e do The Hindu. Depois que foi diagnosticado com mieloma múltiplo em 2007, escreveu extensivamente sobre questões de saúde e em defesa do Serviço Nacional de Saúde. Seu livro The Price of Experience: Writings on Living with Cancer foi publicado em 2014.[4] Foi o editor da Labour Left Briefing, membro executivo da Coalizão Stop the War e da Aliança Socialista, e também escreveu para a Left Unity.[5] Também foi uma figura importante no Iraq Occupation Focus.[6] Em 2014 estava trabalhando em uma proposta de biografia dos escritores Thomas Paine e William Blake.[7]
Sua parceira foi a advogada Liz Davies.[8] Morreu em janeiro de 2015, aos 61 anos, de mieloma múltiplo.[9]
"Tanto na eloquência de seus escritos quanto no profundo humanismo de sua visão, Mike Marqusee está ombro a ombro com os espíritos de Isaac Deutscher e Edward Said." – Mike Davis, autor do City of Quartz.
Escrita esportiva
[editar | editar código-fonte]Um ardente fã de esportes, Marqusee ganhou renome considerável por suas obras sobre críquete. War Minus the Shooting, seu livro sobre a Copa do Mundo de Críquete de 1996, foi elogiado como um "relato fascinante, revelador e em grande parte livre de afobação".[10] Antes de ser publicado, Rob Steen escreveu: "observações sobre o críquete subcontinental emanado da Grã-Bretanha e de praticamente todos os outros cantos do chamado mundo antigo tendiam a ser clichês, equivocadas, ridículas, condescendentes ou simplesmente racistas. Não é de admirar, portanto, que tenha sido preciso um americano vivendo em Londres, com uma mochila, um caderno e uma escrita CLR Jamesiana, para que o marxismo fornecesse um corretivo em algo atrasado."[10] Duncan Campbell, do The Guardian, escreveu que "um dos melhores livros já escritos sobre críquete, Anyone But England, é de um escritor americano, Mike Marqusee".[11]
Bibliografia parcial
[editar | editar código-fonte]- Slow Turn (Sphere, 1988) ISBN 978-0-7474-0120-9
- Defeat from the Jaws of Victory: Inside Kinnock’s Labour Party (co-author with Richard Heffernan) (Verso Books, 1992). ISBN 978-0-86091-561-4
- War Minus the Shooting: a journey through South Asia during cricket’s World Cup (Mandarin, 1997). ISBN 978-0-7493-2333-2
- Chimes of Freedom: the Politics of Bob Dylan’s Art (The New Press, 2003). ISBN 978-1-56584-825-2
- Anyone but England: An Outsider Looks at English Cricket (Aurum Press, 2005), ISBN 978-1-84513-084-8
- Redemption Song: Muhammad Ali and the Spirit of the Sixties (Verso Books, 2005). ISBN 978-1-84467-527-2
- Wicked Messenger: Bob Dylan and the Sixties (Seven Stories Press, 2006). ISBN 978-1-58322-686-5.
- "Imperial whitewash - feelgood versions of British history are blinding us to the ways in which we are even now repeating it", The Guardian, 31 de julho de 2006[12]
- If I Am Not for Myself: Journey of an Anti-Zionist Jew (Verso, 2008). An extract appeared in The Guardian.[13]
- "Why I became British" (The Guardian, 16 de fevereiro de 2010)[14]
- "I don't need a war to fight my cancer" (The Guardian, 28 de dezembro de 2009)[15]
- Street Music: Poems (Clissold Books, 2012).
- The Price of Experience: Writings on Living with Cancer (OR Books, 2014)
- "Fifty years of Bob Dylan's stark challenge to liberal complacency" (The Guardian, fevereiro de 2014).[16]
- ↑ Mukul Kesevan, "Stumbling out of Zionism."
- ↑ Quinn, Ben (14 de janeiro de 2015). «Mike Marqusee, journalist, activist and author, dies aged 61». The Guardian. Consultado em 22 de março de 2019
- ↑ Libarle, Marc; Seligson, Tom (1970). The High School Revolutionaries. [S.l.]: Random House. p. 13–24
- ↑ «The Price of Experience: Writings on Living with Cancer». mikemarqusee.com. Consultado em 22 de março de 2019
- ↑ «A tribute to Mike Marqusee on behalf of Left Unity». Left Unity. Consultado em 22 de março de 2019
- ↑ Iraq Occupation Focus
- ↑ [1]
- ↑ Mike Marqusee "Ten years on: a comment on the British SWP", MikeMarqusee.com, 10 January 2013
- ↑ «Mike Marqusee 1953-2015». mikemarqusee.com. Consultado em 22 de março de 2019
- ↑ a b Steen, Rob. "Cricket minus the cliches: War Minus the Shooting." Cricinfo. 23 de agosto de 2008. (accessed December 12, 2008).
- ↑ Duncan Campbell "Stumped by curveballs", The Guardian, 19 January 2009
- ↑ "Imperial whitewash - feelgood versions of British history are blinding us to the ways in which we are even now repeating it", The Guardian, 31 July 2006.
- ↑ "The first time I was called a self-hating Jew", The Guardian, 4 March 2008.
- ↑ "Why I became British", The Guardian, 16 February 2010.
- ↑ "I don't need a war to fight my cancer", The Guardian, 28 December 2009.
- ↑ "Fifty years of Bob Dylan's stark challenge to liberal complacency", The Guardian, February 2014.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Mike Marqusee's homepage
- Colin Robinson, Mike Marqusee obituary, The Guardian, 15 de janeiro de 2015