Lago Mälaren
Mälaren | |
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Localização | |
Localização | Svealand |
País | Suécia |
Localidades mais próximas | Estocolmo, Uppsala, Enköping, Västerås, Köping, Eskilstuna, Strängnäs e Södertälje |
Características | |
Área * | 1 090 km² |
Comprimento máximo | 120 km |
Largura máxima | 65 km |
Profundidade média | 13 m |
Profundidade máxima | 66 m |
Volume * | 14 km³ |
Bacia hidrográfica | 22 600 |
Ilhas | Selaön, Svartsjölandet (ver tudo) |
Mapa do Mälaren | |
* Os valores do perímetro, área e volume podem ser imprecisos devido às estimativas envolvidas, podendo não estar normalizadas. |
Mälaren ( pronúncia), Mälare[1] ou Malar é o terceiro maior lago da Suécia, após o Vänern e o Vättern. Tem uma área de cerca de 1074 km², com um comprimento máximo de 120 km e uma largura máxima de 65 km. A sua profundidade média é de 13 m e a profundidade máxima 66 metros. [2][3][4][5]
Estende-se por uma zona de planícies desde Köping na Västmanland até Estocolmo entre a Uppland e a Södermanland, onde as suas águas saem para o Mar Báltico através da correnteza de Norrström. Tem uma linha costeira recortada por inúmeras enseadas, fiordes, estreitos, e mais de 8 000 ilhas, ilhotas e recifes. Uma das suas enseadas chega quase a Uppsala. As suas maiores ilhas são Selaön, Färingsö, Ekerön, Tosterön e Adelsö. [2][3][4][5]
Situado entre as províncias da Uppland, Södermanland e Västmanland, é uma importante via de comunicação, dando acesso ao mar Báltico. A sua bacia hidrográfica tem uns 22 600 km², abrangendo mais de 10 rios - entre os quais Arboga, Kolbäck, Firis e Esquilstuna. Banha as cidades de Estocolmo, Uppsala, Enköping, Västerås, Köping, Eskilstuna, Strängnäs e Södertälje. Constitui o depósito de água de consumo de uns 2 milhões de habitantes da região. [6] [3] [7] [8]
Até ao século XII, era um golfo do mar Báltico, mas a elevação sucessiva de terras deu-lhe o carácter atual de lago com ligação ao mar. As suas águas estão 70 cm acima do nível do mar Báltico, sendo escoadas para esse mar pelas correntes de Norrström e Söderström através de Estocolmo, e ainda pelo canal de Södertälje. O tráfego de navios para as cidades de Västerås e Köping é feito através do canal de Södertälje e da passagem de Hammarbyleden. [4] [9]
Etimologia
[editar | editar código-fonte]O topônimo Mälaren deriva possivelmente de Mælir, em sueco antigo, significando lago com cascalho e pedras nas margens. O termo está registado desde o século XIV como Mæle e Mælir. Em textos em português costuma ser usada a forma original Mälaren, e ocasionalmente a adaptação tipográfica Malaren. [10] [11]
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O Mälaren em Mälarhöjdsbadet
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O Mälaren coberto de gelo no inverno em Mälbyviken
- ↑ Godinho 1964, p. 448.
- ↑ a b Ernby 2001, p. 793.
- ↑ a b c SMHI 2019.
- ↑ a b c «Mälaren» (em sueco). Nationalencyklopedin (Enciclopédia Nacional Sueca). Consultado em 4 de fevereiro de 2020
- ↑ a b Rydstedt, Bjarne; Georg Andersson, Torsten Bladh, Per Olof Köhler, Karl-Gustaf Thorén, Mona Larsson (1987). «Mälaren – rik på öar och vikar». Land och liv 1 (em sueco). Estocolmo: Natur och kultur. p. 99. 216 páginas. ISBN 91-27-62563-X
- ↑ Magnusson 2004, p. 215.
- ↑ Norrvatten 2019.
- ↑ Bent Valeur. «Mälaren» (em dinamarquês). Den Store Danske Encyklopædi (Grande Enciclopédia Dinamarquesa). Consultado em 4 de fevereiro de 2020
- ↑ Lars Mæhlum. «Mälaren» (em norueguês). Store norske leksikon (Grande Enciclopédia Norueguesa). Consultado em 4 de fevereiro de 2020
- ↑ Wahlberg 2003, p. 217.
- ↑ «Ladrões roubam coroas históricas da família real da Suécia e fogem em lancha». O Globo. Consultado em 3 de fevereiro de 2020.
... os larápios pularam numa lancha que os esperava a pouco mais de 200 metros, na costa do lago Malaren, o terceiro maior da Suécia...
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Ernby, Birgitta; Gellerstam; Martin, Malmgren, Sven-Göran; Axelsson, Per; Fehrm, Thomas (2001). «Mälaren». Norstedts första svenska ordbok (em sueco). Estocolmo: Norstedts ordbok. 870 páginas. ISBN 91-7227-186-8
- Godinho, Vitorino Magalhães; Rocha, Manuel; Cunha, Celso (1964). «Suécia - Relevo». Focus - Enciclopédia Internacional. 4. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora. p. 448
- Magnusson, Thomas; Sjögren, Peter A. (2004). «Svensk geografi». Vad varje svensk bör veta (O que todos os suecos devem saber) (em sueco). Estocolmo: Albert Bonniers Förlag e Publisher Produktion AB. 654 páginas. ISBN 91-0-010680-1
- «Mälaren – vår vattentäkt» (em sueco). Norrvatten. 2019
- «Fakta om Mälaren (Factos sobre o Mälaren)» (em sueco). SMHI (Instituto Sueco de Meteorologia e Hidrologia). 2019
- Wahlberg, Mats (2003). «Mälaren». Svenskt ortnamnslexikon (Dicionário dos nomes das localidades suecas) (PDF) (em sueco). Upsália: Språk- och folkminnesinstitutet e Institutionen för nordiska språk vid Uppsala universitet. 229 páginas. ISBN 91-7229-020-X
Ligações externas
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