Lorde de Man
Lorde de Man | |
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Monarquia | |
Real brasão de armas do Lorde de Man | |
Titular: Carlos III | |
Título: | Sua Majestade |
Herdeiro aparente: | Guilherme, Príncipe de Gales |
Primeiro Lorde: | Jorge III da Grã-Bretanha |
Formação: | 1504 |
O título Lorde de Man ou Senhor de Man (em língua manesa:Çhiarn Vannin, em língua inglesa:Lord of Mann) é utilizado pelos monarcas do Reino Unido na Ilha de Man, que são Lorde Protetor[1][2] e chefe de estado da ilha.
Relacionamento com a Coroa
[editar | editar código-fonte]Desde 1399, os reis e lordes de Man existiam em uma posição do feudalismo como vassalos do reinando Rei da Inglaterra e, posteriormente, do Reino da Grã-Bretanha e do Reino Unido, que era o mais alto soberano da ilha. O titulo de 'Lorde Proprietário' foi revestido à Coroa pelo “Ato de Compra da Ilha de Man de 1765” e, portanto, deixou de existir separadamente. Jorge III tornou-se o primeiro monarca britânico da Ilha a ser estilizado como "Lorde de Man", em 1769 [3] No entanto, por razões de cultura e tradição, o título de Lorde de Man continua a ser usado. Por estas razões, durante o Brinde Leal, os moradores da ilha dizem O Rei, Lorde de Mann.
O título é Lorde de Mann independente de sexo. Entrementes, durante o reinado de Vitória do Reino Unido o título foi estilizado como Lady de Mann.[4]
O nome latim formal é Dominus Manniae.
Analogicamente, o monarca britânico, seja homem ou mulher, é estilizado de "Duque de Lencastre".
Lista de lordes
[editar | editar código-fonte]- Antes de 1504, o soberano da ilha era chamado de Rei de Mann.[5]
Século XVI
[editar | editar código-fonte]- Tomás Stanley III, 1504-1521
- Eduardo Stanley, 1521-1572
- Henrique Stanley, 1572-1593
- Ferdinando Stanley, 1593-1594
Disputa (1594–1607)
[editar | editar código-fonte]Em 1598, uma disputa sobre a sucessão entre os filhos de Ferdinando Stanley, 5.º Conde de Derby e o irmão deste, Guilherme Stanley, 6.º Conde de Derby. Foi decidido pelo “O Mais Honorável Conselho Privado de Sua Majestade que o direito sobre a ilha de Mann pertencia a Isabel I de Inglaterra, e que as cartas patentes de 1405 que haviam passado a ilha á família Stanley eram nulos.[6][7]
A rei, em consideração aos "diversos e eminentes trabalhos realizados para ela e para seues predecessors pela honorável e nobre Casa de Stanley," desistiu de seus direitos e indicou que o Conselho Privado seria o mais indicado para decidir-se na questão da herança.
Os lordes da Lei do Conselho Privado decidiram "a permissão obtida pelas cartas patentes pelo Grande Selo de Inglaterra estão regidos pela Lei Comum da Inglaterra, onde a herança paassará aos descendentes em geral, e não para os de linhagem masculine. ", outrossim, a ilha foi entregue para as filhas de Ferdinando.[8][9] [10][11]
Regentes (1607–1609)
[editar | editar código-fonte]Na sequência da resolução da disputa de sucessão, foi decidido que as filhas de Ferdinando Stanley eram os herdeiros legítimos. Como a mais velha delas não havia chegado à maioridade ainda, dois lordes temporários de Man foram nomeados por Jaime I, [12] para que as filhas herdeiras pudessem desfrutar dos rendimentos da ilha.
- Henrique Howard, 1.° Conde de Northampton, 1607–1608
- Roberto Cecil, 1.° Conde de Salisbury, 1608–1609
Após a chegada da maioridade dos herdeiros do senhorio da ilha de Man, os direitos sobre a ilha foram vendidos para o seu tio, Guilherme Stanley. Ele assumiu o título de Lorde de Mann após a passagem de uma lei do Parlamento.[13]
Século XVII
[editar | editar código-fonte]- Guilherme Stanley, 6. º Conde de Derby , 1609-1612
- Isabel de Vere, Condessa de Derby,1612-1627
- Jaime Stanley, 7.° Conde de Derby, 1627-1651(conhecido como "o Grande Stanley")
- Tomás Fairfax, 1651-1660(nomeado por Oliver Cromwell durante o Interregno inglês)
- Carlos Stanley, 8.° Conde de Derby, 1660-1672(restaurado por Carlos II)
- Guilherme Ricardo Jorge Stanley, 9.° Conde de Derby, 1672-1702
- Jaime Stanley, 10.° Conde de Derby, 1702-1736
- Jaime Murray, 2.° Duque de Atholl,1736-1764
- Carlota Murray, 8.° Baronesa Strange e João Murray, 3.° Duque de Atholl, 1764-1765
Revestimento
[editar | editar código-fonte]Em 1765, Carlota Murray vendeu a soberania da ilha de Mann ao governo da Grã-Bretanha por £70,000. Com o Ato do Parlamento em seguida, a ilha foi restituída à coroa britânica e desde então é propriedade do soberano inglês.[14]
- ↑ «Tynwald – Tynwald of Today». Consultado em 16 de janeiro de 2012. Arquivado do original em 3 de dezembro de 2008
- ↑ «A new electorate for the Isle of Man». BBC News. 19 de novembro de 2006. Consultado em 11 de maio de 2010
- ↑ http://www.royal.gov.uk/MonarchUK/QueenandCrowndependencies/IsleofMan.aspx,
- ↑ Writings of Edward Callow in 1899. Note that one 'n' is used in Callow's book.
- ↑ Kings & Lords of Mann – Isle of Man Government Manx National Heritage:
- ↑ Callow, Edward (2007), From King Orry to Queen Victoria: A Short and Concise History of the Isle of Man, ISBN 1432682954, Gardners Books
- ↑ Note 20 – ManxSoc Vol 12 Parr's Abstracts
- ↑ Guilherme, Sixth Earl of Derby, 1610–1627[ligação inativa]
- ↑ Mills, M A (1821), Ancient Ordinances and Statute Laws of the Isle of Man, Douglas, pp. 522–527
- ↑ Mills, op. cit, pp.514–522
- ↑ Independent: 30 November 2007[ligação inativa]. 29 November 2007. [1][ligação inativa]. Retrieved on 22 December 2007
- ↑ pp88 – Manx Soc vol 9 'Monumenta de Insula Manniae – Vol 3'
- ↑ An Act for assuring and establishing the Isle of Man in the name and blood of Guilherme, Earl of Derby, 1909, Private Act c.4
- ↑ Pages Isle of Man – Act of Revestment[ligação inativa]