Líber Gadelha
Líber Gadelha | |
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Informação geral | |
Nascimento | 25 de janeiro de 1957 |
Local de nascimento | Rio de Janeiro, DF Brasil |
Morte | 30 de janeiro de 2021 (64 anos) |
Local de morte | Rio de Janeiro, RJ |
Ocupação(ões) | |
Cônjuge | Zizi Possi (c. 1988; m. 2021) |
Filho(a)(s) | Luiza Possi |
Gravadora(s) | Indie Records |
Líber Gadelha (Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 1957 — Rio de Janeiro, 30 de janeiro de 2021) foi um guitarrista, produtor musical e empresário brasileiro, fundador da gravadora Indie Records. Primo de Patricia Pillar e das irmãs Dedé e Sandra Gadelha, primeiras esposas de Caetano Veloso e Gilberto Gil, respectivamente, foi ele casado com Zizi Possi e é pai da cantora Luiza Possi, filha do casal.[1]
Carreira
[editar | editar código-fonte]Nasceu na cidade do Rio de Janeiro no dia 25 de janeiro de 1957[2] e diplomou-se, na década de 1970, na Berklee College of Music. Foi guitarrista da banda de Jards Macalé nos anos 1970 e especializou-se na produção de discos, passando a trabalhar nos bastidores das gravadoras. Influenciado pelo seu ambiente familiar, conheceu os principais músicos do Rio de Janeiro, em especial Luiz Melodia, com quem firmou uma parceria, produzindo seus discos.[3] Torno-se produtor musical nos anos 1980, quando conheceu e produziu os discos da cantora Zizi Possi, com quem casou-se. No inicio da década de 1990, tornou-se diretor artístico da Sony Music.[4]
Indie Records
[editar | editar código-fonte]Fundou em 1997 a gravadora independente brasileira Indie Records no Rio de Janeiro. O primeiro sucesso da gravadora veio com a trilha sonora do desenho “O Máskara”. Outro grande trunfo da gravadora foi o lançamento do primeiro disco ao vivo do cantor Jorge Aragão. Pela primeira vez na carreira, o sambista chegou aos discos de ouro e de platina.
Além de investir em nomes já consagrados como Boca Livre, Sá e Guarabyra e 14 Bis, a Indie enveredou pelo pop com o cantor Vinny, que estourou com o hit Heloísa, mexe a cadeira, e pelo gospel, como a cantora Aline Barros. Outros lançamentos que obtiveram destaque foram o cantor Luiz Melodia, o grupo maranhense de reggae Tribo de Jah e a cantora Eliana Printes.
Em 2000, a gravadora iniciou uma parceria com a Universal Music, que passou fazer a distribuição dos discos da empresa. Alguns dos artistas, como Jorge Aragão e Aline Barros, foram incluídos na série de coletâneas Millennium, criada em 1998 pela Universal (que ainda usava o nome PolyGram). A parceria foi encerrada em 2003.
Em 2006, Liber Gadelha desligou-se da empresa que fundou e lançou sua nova gravadora, a LGK Music, que trouxe também a produtora e cantora Karla Sabah, conhecida por dirigir vários DVDs de artistas que gravaram pela Indie (como os sambistas Jorge Aragão, Alcione, Beth Carvalho e o grupo de samba Fundo de Quintal).
Morte
[editar | editar código-fonte]Gadelha morreu no dia 30 de janeiro de 2021 em decorrência da COVID-19.[5]
- ↑ Se houvesse MTV Brasil nos anos 1970: Os Gadelha, sem dúvida Portal Wakabara - acessado em 30 de janeiro de 2021
- ↑ Luiza Possi compartilha linda homenagem de aniversário para o pai, Líber Gadelha Revista Caras - acessado em 30 de janeiro de 2021
- ↑ Meu nome é ébano: A vida e a obra de Luiz Melodia Livro de Toninho Vaz no Google Books - acessado em 30 de janeiro de 2021
- ↑ Morre, aos 64, de Covid, o produtor musical Líber Gadelha, pai de Luiza Possi O Tempo - acessado em 30 de janeiro de 2021
- ↑ Produtor musical Liber Gadelha morre vítima de covid-19 Portal G1 - acessado em 30 de janeiro de 2021