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Jorge Samek

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Jorge Samek
Diretor-Geral Brasileiro da Itaipu Binacional
Período 20 de janeiro de 2003
a 12 de maio de 2016
Ministros
Antecessor(a) Antônio Correia Ribas
Dados pessoais
Nome completo Jorge Miguel Samek
Nascimento 16 de maio de 1955 (69 anos)
Foz do Iguaçu, PR
Nacionalidade brasileiro
Alma mater Universidade Federal do Paraná (UFPR)
Prêmio(s) Ordem do Mérito Militar[1]
Partido PMDB (1983–1989)
PT (1989–presente)
Profissão empresário, engenheiro agrônomo, político

Jorge Miguel Samek OMM (Foz do Iguaçu, 16 de maio de 1955)[2] é um empresário, engenheiro agrônomo e político brasileiro filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT). Foi diretor-Geral Brasileiro da Itaipu Binacional durante os governos Lula, Dilma Rousseff e Michel Temer.

Descendente de poloneses[3][4][5] e engenheiro agrônomo formado na Universidade Federal do Paraná, Jorge Samek é filiado ao PT desde 1990 e foi vereador quatro vezes, a primeira em 1988 quando ainda era do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB; atual MDB).[6] Ocupou a chefia de gabinete da Secretaria de Agricultura no governo José Richa e foi secretário de Abastecimento de Curitiba, além de presidente da Ceasa na gestão do então prefeito Roberto Requião.

Nas eleições de 1994, candidatou-se pelo PT ao cargo de governador do Paraná, apoiando Luiz Inácio Lula da Silva para presidente. Com 159 221 votos (4,22%), acabou em terceiro lugar e perdeu em primeiro turno para os 2 070 970 votos a Jaime Lerner do Partido Democrático Trabalhista (PDT).

Nas eleições de 2002, foi eleito em sétimo lugar à Câmara dos Deputados. Com 114 659 votos, foi o segundo mais votado da coligação no Paraná, ficando pouco atrás de Dr. Rosinha, eleito com 124 117 votos. Entretanto, antes do início do mandato em fevereiro do ano seguinte, a vitória de Lula nessas mesmas eleições como presidente do Brasil permitiu-lhe ser indicado ao Ministério de Minas e Energia. Assim, renunciou ao mandato na Câmara, entregando-o para Selma Schons (PT), primeira suplente da coligação.[7]

Itaipu Binacional

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Em janeiro de 2003, Jorge Samek foi nomeado pelo presidente como sucessor de Antônio José Correia Ribas no cargo de diretor-Geral Brasileiro da Itaipu Binacional sob Dilma Rousseff.[8][9][10] Em agosto de 2003, acompanhou Lula em sua visita ao Paraguai.[11]

Em abril de 2004, Samek foi admitido pelo presidente Lula à Ordem do Mérito Militar no grau de Oficial especial.[1] Em maio de 2004, fez parte da delegação que o acompanhou em visita às cidades de Pequim e Xangai na China.[12]

Em 2010, foi cotado para ser candidato a vice-governador de Osmar Dias, mas acabou desistindo.

Referências
  1. a b BRASIL, Decreto de 8 de abril de 2004.
  2. «Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais - Samek». Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais. 2022. Consultado em 16 de fevereiro de 2023 
  3. «Gênero e poesia se unem na abertura de "POETA ALICE" e "MEU CORAÇÃO DE POLACO VOLTOU"». Itaipu Binacional. 10 de março de 2017. Consultado em 22 de junho de 2024 
  4. Jorge, Samek (9 de abril de 2006). «Nada mais que a verdade». Congresso em Foco. Consultado em 22 de junho de 2024 
  5. «Pioneiro João Samek falece em São Miguel». H2FOZ. 24 de maio de 2006. Consultado em 22 de junho de 2024 
  6. Prohmann, Fabiane (23 de janeiro de 2003). «Lula prestigia posse de Jorge Samek na Itaipu». Tribuna do Paraná. Consultado em 23 de novembro de 2021 
  7. «Perfil de Selma Schons no portal do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil». FGV - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 5 de agosto de 2019 
  8. BRASIL, Decreto de 20 de janeiro de 2003.
  9. Alencar, Chico (12 de novembro de 2010). «Jorge Samek ganhará título de cidadão honorário». Tribuna do Paraná. Consultado em 23 de novembro de 2021 
  10. «Dilma mantém Jorge Samek na presidência da Itaipu». Bem Paraná. 4 de fevereiro de 2011. Consultado em 23 de novembro de 2021 
  11. BRASIL, Decreto de 13 de agosto de 2003.
  12. BRASIL, Decreto de 21 de maio de 2004.