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John Lennon/Plastic Ono Band

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
John Lennon/Plastic Ono Band
John Lennon/Plastic Ono Band
Álbum de estúdio de John Lennon
Lançamento 11 de dezembro de 1970 (1970-12-11)
Gravação Junho de 1970, 26 de setembro–23 de outubro de 1970
Estúdio(s) Abbey Road, Londres
Gênero(s)
Duração 39:16
Gravadora(s) Apple
Produção John Lennon, Yoko Ono, Phil Spector
Cronologia de John Lennon
Wedding Album
(1969)
Imagine
(1971)
Singles de John Lennon/Plastic Ono Band
  1. "Mother"
    Lançamento: 28 de dezembro de 1970

John Lennon/Plastic Ono Band é o álbum de estreia do músico inglês John Lennon. Apoiado pela Plastic Ono Band, foi lançado em 11 de dezembro de 1970 pela gravadora Apple junto ao álbum de semelhante nome de sua esposa, Yoko Ono. Na época de seu lançamento, John Lennon/Plastic Ono Band recebeu críticas mistas, mas posteriormente veio a ser considerado o melhor álbum da carreira solo de Lennon.[2]

Coproduzido por Lennon, Ono e Phil Spector, sucedeu os três discos experimentais de Lennon lançados com Ono e um álbum ao vivo da formação de 1969 da Plastic Ono Band. John Lennon/Plastic Ono Band apresenta uma produção bastante crua com canções influenciadas por sua recente terapia de grito primal. As composições refletem as questões pessoais de Lennon e incluem temas de abandono parental e sofrimento psicológico. As sessões de gravação ocorreram entre setembro e outubro de 1970 no estúdio Abbey Road em Londres, simultaneamente com o álbum de Ono.

John Lennon/Plastic Ono Band alcançou a oitava posição na parada de álbuns do Reino Unido e o sexto lugar na Billboard 200 dos Estados Unidos. Em 1987, a revista Rolling Stone classificou o álbum no quarto lugar de sua lista dos "100 Melhores Álbuns dos Últimos Vinte Anos", e em 2012, o classificou na 23º posição dos "500 Maiores Álbuns de Todos os Tempos". Foi escolhido como o 244º dos All Time Top 1000 Albums de Colin Larkin.[3] Em 2000, o álbum foi remixado com duas faixas bônus, "Power to the People" e "Do the Oz". Em 2021, o álbum recebeu sua versão "de luxo", um box set com oito discos, apresentando 159 mixes, demos, outtakes e "track elements" isolados, inéditos.[4]

Com a separação dos Beatles em abril de 1970, John Lennon e sua esposa Yoko Ono iniciaram as sessões de terapia primal com o orientador Arthur Janov por quatro semanas no escritório dele em Londres. Os três então viajaram para Los Angeles para continuar a terapia por mais quatro meses.[5] A técnica terapêutica de Janov enfatizava a recordação emocional de traumas da infância invés de uma discussão analítica.[6]

Lennon e Ono ficaram em uma casa alugada em Bel Air, mantendo-se discretos e comprometendo-se com o processo de Janov.[7] Lennon abraçou a disciplina como ele havia com a meditação transcendental no final da década de 1960.[8] Ono mais tarde comentou que a terapia primal ajudou Lennon a inibir sua possessividade sobre ela, e como ele reconheceu que seus sentimentos de ciúme se originaram de eventos que ocorreram antes deles se conhecerem.[8]

O nível de sua dor era enorme (...) Ele estava quase completamente não funcional. Ele não conseguia sair da casa, ele mal conseguia sair de seu quarto (...) Esse era alguém que o mundo todo adorava, e isso não mudava nada. No meio de toda essa fama e riqueza e adulação, (ele) era apenas uma pequena criança solitária.[9]

– Arthur Janov, sobre o estado psicológico de Lennon

Com a experiência que ele recebera da terapia, Lennon esteve capaz de canalizar suas emoções em um álbum digno de um material auto revelador.[10] Em julho, ele começou a gravar demos de canções que viriam a aparecer em John Lennon/Plastic Ono Band. Em 26 de julho, ele gravou diversas versões demo de "God", que incluía o verso "I don't believe in Beatles" (Eu não acredito nos Beatles).[11] "When Boy Meets a Girl" estava entre as canções que Lennon gravou, porém que não viria a fazer parte do álbum.[12]

A terapia de Lennon nunca se completou por conta da validade de seu visto norte-americano.[10] Janov pretendia que o tratamento de Lennon durasse o mínimo de um ano, tal era a gravidade de seus traumas.[13] Janov também expressou preocupação que sua terapia havia terminado rapidamente e que a raiva redescoberta de Lennon em relação a sua infância permaneceu sem solução.[14]

Música e letras

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Manuscrito da canção "Working Class Hero", presente no álbum

A experiência de Lennon com a terapia primal fortemente influenciou as composições, passeando por temas de relações parentais e sofrimento psicológico,[10] e o estilo simples porém ainda intenso da sonoridade do álbum.[15] Por todas as faixas, Lennon explora muitos temas pessoais: como o abandono por seus pais, em "Mother", os motivos pelos quais os jovens são transformados em soldados, em "Working Class Hero"; uma lembrança que, apesar de seu ódio e de sua dor, Lennon ainda abraça o amor, em "Love"; e "God", uma renúncia aos seus salvadores. Em um estilo guiado a piano de "God", após listar várias coisas que ele não acredita, incluindo Jesus, Hitler, Buda, Elvis, "Zimmerman" (Bob Dylan) e os Beatles, Lennon proclama que ele acredita apenas em si próprio e em Ono.[16]

"Look at Me" data do período do Álbum Branco,[17] e é construída em uma estilo de dedilhado parecido com o qual Lennon havia usado em "Dear Prudence", "Happiness Is a Warm Gun" e "Julia". Donovan contou que ensinou essa técnica a Lennon enquanto os dois estavam em Rishikesh em 1968.[18] "Remember" usa o mesmo riff de piano que Lennon tocou em um coda descartado de uma gravação de julho de 1969 dos Beatles para a canção "Something".[19]

"My Mummy's Dead", que fecha Plastic Ono Band, tem sua melodia parcialmente inspirada na canção infantil "Three Blind Mice".[20] A gravação usada no álbum foi tirada das demos de Lennon feitas em Los Angeles.[21]

Exaustos do prolongamento de seus vistos, Lennon e Ono retornaram dos Estados Unidos em 15 de setembro de 1970.[22] Logo depois, Ono sofre um aborto espontâneo próximo ao oitavo mês de sua gestação, e a paciência de Lennon foi testada quando seu pai, Alf Lennon, retomou contato, tendo recentemente se casado e tornando-se pai novamente.[23] Por pedido de Alf, eles se encontraram em Tittenhurst Park para o aniversário de 30 anos de Lennon, porém tudo correu mal,[24] e de acordo com o relato que Alf deixou ao seu procurador, Lennon ameaçou matá-lo.[25]

As sessões de gravação do álbum ocorreram no estúdio Abbey Road em Londres, começando em 26 de setembro.[26] Lennon tocou as guitarras e o piano nas canções, com o apoio do baixista Klaus Voormann e do baterista Ringo Starr.[27] O título do álbum refere-se à Plastic Ono Band, uma banda conceitual de Lennon e Ono formada por vários músicos em 1969, músicos estes que seriam usados em muitos de seus álbuns solo posteriores. Lennon pediu a Phil Spector, que havia produzido o single "Instant Karma!",[26] para coproduzir o novo álbum. Uma vez que eles não conseguiram entrar em contato com Spector antes das gravações começarem, Allen Klein, o empresário de Lennon, preparou uma anúncio na revista Billboard que dizia: "Phil! John está pronto essa semana".[28]

Spector e Billy Preston tocaram piano em uma faixa.[9] Durante as sessões, Lennon, Voormann e Starr ensaiaram várias canções entre as gravações das novas faixas: "When a Boy Meets a Girl", "That's All Right Mama", "Glad All Over", "Honey Don't", "Don't Be Cruel", "Hound Dog" e "Matchbox".[27] Eles também gravaram a base da canção de Starr, "Early 1970", onde o baterista descreve a sua relação com cada um dos ex-integrantes dos Beatles;[25] no verso dedicado a Lennon, Starr canta: "Eles gritaram e eles choraram, agora eles estão livres".[29]

Como amigos de longa-data de Lennon, Voormann e Starr ficaram desapontados com o seu comportamento emocional em estúdio.[28] Em seu livro Postcards from the Boys de 2004, Starr relembra que Lennon começava a chorar ou começava a gritar no meio da gravação de uma faixa.[30] Voormann disse que Lennon mudava de estar animado a ficar extremamente emocional, e que discutia seus sentimentos com Ono enquanto eles ouviam às gravações na sala de controle do estúdio. Na visão de Voormann, os efeitos da terapia de Lennon afetavam especialmente Starr, visto que "o velho John se foi, agora era um John diferente. Não era quem ele costumava ser."[28][nb 1]

De acordo com o crítico musical Richie Unterberger, bootlegs das sessões sugeriam que Lennon estava longe do artista abatido refletido no álbum finalizado.[32] Com as gravações de "Remember" em 9 de outubro, trigésimo aniversário de Lennon,[33] George Harrison visitou o estúdio e entregou uma fita de "It's Johnny's Birthday", após Ono ter pedido aos colegas de Lennon por recordações musicais para marcar a ocasião.[34][nb 2] As fitas daquela sessão revelam a alegria de Lennon e Starr com a chegada de Harrison.[37] Na descrição do autor Robert Rodriguez, a reunião reflete a proximidade entre os três Beatles, na falta de Paul McCartney, também como a ludicidade de Lennon enquanto produz Plastic Ono Band.[38]

Lennon e Ono produziram Plastic Ono Band em grande parte por conta própria, já que Spector esteve ausente durante grande parte das sessões de gravação. Spector mixou o álbum por três dias no final de outubro.[27] Todo o trabalho no disco foi concluído em 27 de outubro, quando Lennon e Ono viajaram para Nova Iorque para divulgar a terapia primal e colaborar nos filmes experimentais Up Your Legs Forever e Fly.[39]

A capa do álbum de Lennon é quase idêntica à do álbum de Ono, a única diferença é que na capa de Ono ela está deitada sobre o corpo de Lennon.[40] A foto foi tirada na mansão de Lennon em Tittenhurst Park pelo ator Dan Richter, que também trabalhava como assistente na época. A edição inicial do CD do álbum listava o título e o artista, enquanto a versão remixada de 2000 restaura a arte original. Além disso, o LP original não tinha a listagem das faixas na contracapa, que em vez disso mostrava uma foto escolar de Lennon em sua juventude.[26]

O LP incluía uma folha com a letra em um lado do encarte interno. Apesar das preocupações da Capitol sobre os palavrões de Lennon em "I Found Out" e "Working Class Hero", as letras apareceram sem censura na versão norte-americana do álbum.[40] No Reino Unido, a EMI garantiu que cada palavrão em “Working Class Hero” fosse eliminado através do uso de asteriscos.[41]

John Lennon/Plastic Ono Band foi lançado no Reino Unido e nos Estados Unidos em 11 de dezembro de 1970,[42] no mesmo dia em que o álbum de Ono.[43] Lennon considerou lançar "Love" como um single nos Estados Unidos, porém preferiu "Mother".[44] A canção foi editada para menos de quatro minutos com a remoção dos sinos funerários iniciais e o seu fade-out.[45] Apoiado pela faixa de Ono, "Why", o single foi lançado em 28 de dezembro.[46] No Japão, o título do álbum era John no Tamashii (ジョンの魂?), que se traduz em "John's Soul" (Alma de John). Várias estações de rádio norte-americanas baniram "Working Class Hero" por conta do uso repetido da palavra "fucking" na canção.[47]

Acho que é realista e é verdade para mim o que vem se desenvolvendo ao longo dos anos desde "In My Life", "I'm a Loser", "Help!", "Strawberry Fields". São todas canções pessoais (...) Eu realmente não gostava de escrever músicas em terceira pessoa (...) Mas por causa dos meus problemas e outras coisas, eu só escrevia especificamente sobre mim de vez em quando. Agora escrevi tudo sobre mim e é por isso que gosto. Sou eu![40]

– Visão de Lennon sobre Plastic Ono Band, como oferecida à Rolling Stone em dezembro de 1970

Lennon viu Plastic Ono Band como o seu melhor trabalho até aquele ponto.[40] Ele chamou de "Sgt. Lennon", referindo-se ao álbum de 1967 dos Beatles, Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band.[48] Sua divulgação do álbum incluiu uma longa entrevista com Jann Wenner para a Rolling Stone, gravada em 8 de dezembro e publicada em duas partes sob o título de Lennon Remembers.[49] Com sua nova música, os comentários de Lennon refletiram os efeitos da terapia primal.[41][50] Ele usou a oportunidade para discutir sua infância conturbada, desacreditar os Beatles como um mito,[51] e difamar os álbuns solo de seus ex-colegas de banda.[52] Ele também repudiou os efeitos da revolução cultural da década de 1960 como um "sonho" e empenhou a protestos políticos como sua nova direção artística.[53] Junto aos sentimentos de "God", a entrevista terminou sem nenhuma esperança de uma reunião dos Beatles e foi seguida logo depois por uma ação judicial de McCartney na corte de Londres para a dissolução legal do grupo.[54]

O álbum e a posição política de Lennon aumentou a sua credibilidade entre os núcleos radicais underground,[55] assim como a Nova Esquerda acolheu seu desmascaramento da imagem dos Beatles.[56] Sua performance comercial, no entanto, foi ofuscada pelo lançamento de All Things Must Pass de Harrison e do álbum autointitulado de McCartney, lançado em abril.[57] Plastic Ono Band alcançou a oitava posição no Reino Unido e o sexto lugar nos Estados Unidos, passando dezoito semanas no top 100.[58] Nos Países Baixos, foi número um por sete semanas.[59]

Todas as letras escritas por John Lennon, exceto a indicada. 

Lado um
N.º Título Duração
1. "Mother"   5:34
2. "Hold On"   1:52
3. "I Found Out"   3:37
4. "Working Class Hero"   3:48
5. "Isolation"   2:51
Lado dois
N.º Título Duração
1. "Remember"   4:33
2. "Love"   3:21
3. "Well Well Well"   5:59
4. "Look at Me"   2:53
5. "God"   4:09
6. "My Mummy's Dead"   0:49

Faixas bônus da reedição em CD de 2000

Lados um e dois foram combinados nas faixas 1–11, junto com as seguintes faixas bônus:

  1. "Power to the People" – 3:22
  2. "Do the Oz" (Lennon, Yoko Ono) – 3:07

Faixas bônus da reedição "de luxo" em 2021

Lados um e dois foram combinados nas faixas 1–11, junto com as seguintes faixas bônus:

  1. "Cold Turkey" – 5:01
  2. "Instant Karma! (We All Shine On)" – 3:18

Ficha técnica

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A numeração das faixas refere-se ao CD e aos lançamentos digitais do álbum.

  1. No entanto, em uma entrevista de 2015, Starr chamou John Lennon/Plastic Ono Band de "uma das melhores experiências de estar em um disco que já tive". Ele disse isso devido a sua proximidade, Lennon e ele "eram psíquicos quando a atmosfera ia".[31]
  2. O presente de Starr foi "Happy Birthday, John", uma peça de um minuto e dezenove segundos em um estilo de "Johnny B. Goode" de Chuck Berry.[35] A gravação incluiu contribuições de Preston, Voormann e Stephen Stills.[36]

Citações

  1. Grimstad, Paul (4 de setembro de 2007). «What Is Avant-Pop?». The Brooklyn Rail. Consultado em 1º de outubro de 2016 
  2. Rodriguez 2010, p. 150.
  3. Colin Larkin, ed. (2000). All Time Top 1000 Albums 3ª ed. [S.l.]: Virgin Books. p. 111. ISBN 0-7535-0493-6 
  4. «JOHN LENNON/PLASTIC ONO BAND - THE ULTIMATE COLLECTION. DELUXE BOX SET. → Preorder Now.». JOHN LENNON. (em inglês). Consultado em 31 de março de 2021 
  5. Badman 2001, pp. 3, 7.
  6. Schaffner 1978, p. 143.
  7. Norman 2008, pp. 647–48.
  8. a b Norman 2008, p. 652.
  9. a b c d e f Norman, Philip (2009). John Lennon: The Life. [S.l.]: HarperCollins UK. ISBN 978-0-00-734408-6. Consultado em 2 de dezembro de 2011 
  10. a b c Du Noyer 2010, p. 20.
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  12. Unterberger 2006, p. 291.
  13. Doggett 2011, p. 143.
  14. Norman 2008, pp. 649, 652.
  15. Kane, Larry (2005). Lennon Revealed. Philadelphia: Running Press. p. 224. ISBN 0-7624-2364-1 
  16. Cadogan, Patrick (2008). The Revolutionary Artist: John Lennon's Radical Years. Morrisville, North Carolina: Lulu. p. 131. ISBN 978-1-4357-1863-0 
  17. Madinger & Easter 2000, p. 39.
  18. Entrevista com Donovan (2004).
  19. Unterberger 2006, p. 269.
  20. Madinger & Easter 2000, p. 35.
  21. Unterberger 2006, p. 292.
  22. Madinger, Chip; Raile, Scott (2015). Lennonology: Strange Days Indeed – A Scrapbook of Madness. [S.l.]: Chesterfield, MO: Open Your Books. p. 210. ISBN 978-1-63110-175-5 
  23. Norman 2008, pp. 652–53.
  24. Norman 2008, p. 653.
  25. a b Doggett 2011, p. 145.
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  29. Spizer 2005, p. 294.
  30. Doggett 2011, pp. 144, 363.
  31. Morgan Britton, Luke (29 de maio de 2015). «Ringo Starr says working with John Lennon on 'Plastic Ono Band' was 'best experience' of career». NME. Consultado em 28 de março de 2021 
  32. Unterberger 2006, pp. 293, 294.
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  34. Doggett 2011, pp. 144–45.
  35. Unterberger 2006, p. 294.
  36. Madinger & Easter 2000, p. 498.
  37. Hertsgaard 1996, p. 308.
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  40. a b c d Spizer 2005, p. 37.
  41. a b Norman 2008, p. 656.
  42. Womack 2014, pp. 490–91.
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  44. Norman 2008, pp. 655–56.
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  48. Schaffner 1978, p. 144.
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  50. Doggett 2011, p. 152.
  51. Schaffner 1978, pp. 143–44.
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  53. Norman 2008, p. 658.
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  56. Frontani 2009, p. 170.
  57. Spizer 2005, p. 34.
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  62. a b Kent, David (1993). Australian Chart Book 1970–1992. [S.l.]: Australian Chart Book. ISBN 0-646-11917-6 
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  65. «norwegiancharts.com – Norwegian harts portal». VG-lista. Consultado em 17 de setembro de 2011 NOTA: A referência indica erroneamente que "Some Time in New York City" foi colocado em quarto lugar na parada, mas não foi gravadora em 1971
  66. "Swedish Charts 1969–1972/Kvällstoppen – Listresultaten vecka för vecka" > Mars 1971 > 2 Mars (in Swedish), hitsallertijden.nl (recuperado em 13 de fevereiro de 2013). Nota: Kvällstoppen combina vendas de álbuns e singles em uma só parada; John Lennon/Plastic Ono Band foi o oitavo álbum nas paradas em 2 a 9 de março de 1971.
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Fontes

Ligações externas

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