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Joca Reiners Terron

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Joca Reiners Terron
Nascimento 09 de fevereiro de 1968
Cuiabá, Mato Grosso, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Alma mater Universidade Estadual Paulista
Ocupação Escritor e editor
Prémios Prêmio Literário da Fundação Biblioteca Nacional (2010)
Gênero literário Romances, contos, dramaturgia
Website http://www.jocareinersterron.wordpress.com

Joca Reiners Terron (Cuiabá, 9 de fevereiro de 1968) é um escritor, poeta, prosador, artista gráfico e editor brasileiro.

Joca nasceu na cidade de Cuiabá, em 1968. Radicado em São Paulo desde 1995, Joca Reiners Terron estudou Arquitetura na UFRJ e formou-se em Desenho Industrial na UNESP.[1]

Foi criador e editor da cultuada editora Ciência do Acidente que resgatou nomes importantes da literatura brasileira do final do século XX, como Glauco Mattoso, José Agrippino de Paula, Manoel Carlos Karam e Valêncio Xavier.[2] Seus textos integram diversas antologias nacionais e estrangeiras, como Geração 90: os transgressores (Boitempo, 2003), Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século (Ateliê Editorial, 2004), Uma antologia bêbada (Ciência do Acidente, 2004), Dentro de um livro (Casa da Palavra, 2005), A Literatura latino-americana do século XXI (Aeroplano Editora/Centro Cultural Banco do Brasil, 2005), Contos Cruéis: as narrativas mais violentas da literatura brasileira contemporânea (Geração Editorial, 2006), Na virada do século - poesia de invenção do Brasil (2002),[1][3][4] editada por Frederico Barbosa e Claudio Daniel, Rattapallax, editada nos EUA (2002), e Tsé=tsé, editada na Argentina (2000), entre outras.

Em 2013, Terron organizou a coleção Otra Língua, pela editora Rocco, que lançou no Brasil nomes como Mario Levrero, Horacio Moya, Cesar Aira, entre outros. A coleção, dedicada a publicação de autores hispano-americanos e suas respectivas obras antes ignoradas pelo mercado brasileiro, vem preenchendo assim as lacunas que existiam para este segmento no país.[5]

Seu livro de 2017, Noite dentro da noite, foi finalista do Prêmio Jabuti de Literatura na categoria Romance.[6]

  • Cedo ou tarde tudo morre - dirigida por Haroldo Rego e encenada no projeto Nova Dramaturgia Brasileira (CCBB Brasília - maio/2011).
  • Bom Retiro 958 Metros - com Teatro da Vertigem, direção de Antônio Araújo, encenada em São Paulo entre junho de 2012 e abril de 2013.
  • Prêmio Redescoberta da Literatura Brasileira da Revista Cult por Não Há Nada Lá (2000).
  • Bolsa para autores com obra em conclusão da Fundação Biblioteca Nacional (2002).
  • Bolsa Petrobras de Criação Literária por Guia de Ruas Sem Saída (2007).
  • Bolsa Petrobras de Criação Literária por Noite dentro da noite (2012).
  • Prêmio Machado de Assis de Romance da Fundação Biblioteca Nacional por Do fundo do poço se vê a lua (Companhia das Letras, 2010).
  • Menção Honrosa na categoria Contos por A Memória é uma Curva de Rio Sujo - Concurso Nacional de Literatura Cidade de Belo Horizonte.
  • Bom Retiro 958 Metros, com Teatro da Vertigem. Prêmio Governador do Estado para Cultura 2012, Categoria Teatro, votação popular, 2013
  • Finalista do Prêmio Jabuti de Literatura na categoria Romance por Noite dentro da noite (2017).
Referências
  1. a b «Joca Reiners Terron». Vera Cruz. Consultado em 27 de abril de 2024 
  2. «Heroísmo indie - quatro perguntas para Joca Reiners Terron». Blog do IMS. 28 de setembro de 2011. Consultado em 14 de outubro de 2021 
  3. «Grupo Companhia das Letras». www.companhiadasletras.com.br. Consultado em 27 de abril de 2024 
  4. «Joca Reiners Terron». editorasetimoselo.com.br. Consultado em 27 de abril de 2024 
  5. «Coleção 'Otra Língua' lança novo olhar sobre a literatura hispano-americana». O Globo. 24 de maio de 2013. Consultado em 14 de outubro de 2021 
  6. https://www.premiojabuti.com.br/finalistas-2018/?eixo=4f31502c-7128-e811-a839-000d3ac0bc58&categoria=bea378fd-481e-e811-a837-000d3ac0bcfe

Ligações externas

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