História do Cáucaso
A história da região do Cáucaso pode ser dividida na história da Ciscaucásia (Cáucaso do Norte), historicamente na esfera de influência da Cítia e do sul da Rússia (Europa Oriental), e da Transcaucásia (Sul do Cáucaso) (nos atuais países da ex-URSS: Geórgia, Arménia e Azerbaijão), na esfera de influência da Anatólia, Assíria e Pérsia (Sudoeste Asiático).
Nos tempos modernos, o Cáucaso do Sul foi parte do Império Otomano, enquanto o Norte do Cáucaso foi conquistado pelo Império Russo no século XIX (Guerra do Cáucaso).
Após o fim da União Soviética, a Geórgia, o Azerbaijão e a Arménia tornaram-se independente em 1991.[1]
A região do Cáucaso é objeto de diversas disputas territoriais desde o colapso da União Soviética, levando a Guerra de Nagorno-Carabaque (1988-1994), o Conflito na Ossétia do Norte de 1992, a Guerra na Abecásia (1992–1993), a Primeira Guerra na Chechênia (1994-1996) e a Segunda Guerra na Chechênia (1999-presente).
Entre russos, otomanos e persas
[editar | editar código-fonte]O nascente Império Otomano atinge Cáucaso para conquistar o Império de Trebizonda (1461) e submete a vassalagem o Canato da Crimeia (1475). Para o sudeste dos Safávidas (que haviam sido derrotados por Xirvão em 1462) aumentam seu poder e saqueiam em 1501 Bacu impondo o Islão sunita aos xiitas, fazem incursões na Geórgia, conquistam a Arménia à Confederação do Cordeiro Branco e proclamam seu líder Ismail Xá de Pérsia em 1502. Os otomanos e safávidas se confrontam (batalha de Chaldiran de 1514) e partilham a Arménia, novos choques ocorrem após os safávidas anexam Xirvão (1550), e repartem com os otomanos a Geórgia (1553).
Por seu turno, o cristianismo do Cáucaso sofre um decaimento, parte da Abecásia e os lazes (cristãos ortodoxos) tornam-se muçulmanos sunitas Hanafis no século XVI, a religião começou a espalhar-se entre os chechenos e cabardinos (cristã ortodoxa) desde os Tártaros da Crimeia e Nogais.
O czar russo Ivã IV, o Terrível conquistou o Canato de Astracã e o Nordeste do Cáucaso (até os rios Tereque e Iegorlique em 1557, instalando ali os cossacos, o grande príncipe de Cabárdia pactua com o czar, que se casou com uma filha o príncipe.
Entre 1577 e 1588 são os otomanos (com os seus vassalos da Crimeia) que percorrem para o Cáucaso da costa do Cáspio, forçando o Xá da Pérsia a renunciar-se (1590), antes partem do Daguestão, no Cáucaso Meridional e as províncias ocidentais do Irã. Mas o Xá Abas I, o Grande reorganiza o exército persa (incluindo arménios e georgianos, como os deportados para a sua capital Ispaã) em 1602-1606 e recuperou quase tudo o que havia perdido (a Derbente) caindo a Geórgia e a Arménia sendo divididas entre as duas potências e o Canato Avar independente.
Um incidente em Shemakha leva Czar da Rússia Pedro I a atacar (1722-1723) a Pérsia que cede toda a costa oeste e sul do Mar Cáspio, os otomanos atacaram os persas para obter o resto do sul do Cáucaso, mas colidem com a resistência dos arménios do Carabaque. Em 1735, a Rússia retirou-se da costa do Mar Cáspio (exceto o norte do rio Sulak). Seguem guerras entre russos e otomanos, e entre otomanos e Nader Xá da Pérsia (que substituiu a dinastia safávida), por estas guerras estão envolvidos os caucasianos, alguns são mantidos independentes (como o Canato de Avaristão), outros mais ou menos dependentes segundo as circunstâncias como Cabárdia vassalo da Rússia desde 1761, e Imerícia que se livra do domínio otomano com Salomão I de Imerícia, ou do sudeste que são liberados após a morte de Nader Xá em 1747.
O islamismo sunita Hanifita segue a progredir nos séculos XVII-XVIII que o adotam em parte os caracais e balcários e o sudoeste da Geórgia (Adjara, meskhs).
A intervenção russa em Mozdok (Ossétia do Norte) (1763) resulta na Guerra russo-cabardina (1765-1779), que é mesclada com a Guerra Russo-Turca (1768-1774), que abre para a Rússia o Mar Negro. Em 1783, a Rússia anexa o Canato da Crimeia (e com ela as terras ao norte do rio Cubã).
A presença russa no Cáucaso tem um efeito duplo: a oposição chechenos liderado pelo xeque Almançor, e a busca por apoio do rei da Geórgia Oriental Heráclio II da Geórgia pactua o protetorado russo (Tratado de Georgievsk). Em 1795, o Xá da Pérsia atacou a Geórgia oriental derrotando o rei Heráclio e a Rússia vem ao seu auxílio, mas explorando as rivalidades de sucessão sobre a morte do Rei George XII, a Geórgia Oriental é anexada em 1801 pelo Império Russo. O Império Russo continua seu avanço, através do Cáucaso, e entra em guerra com a Pérsia que é derrotada, com o Tratado de Gulistão (1813): Derbente e a atual República do Azerbaijão. Outra guerra russo-turca, a Rússia assegura quase toda a Geórgia Ocidental em 1812.
Terminadas as guerras napoleônicas, o Império Russo começou a sistemática subjugação dos montanheses do Cáucaso, em 1822-1827 consegue Cabárdia-Balcária. Um ataque persa a Carabaque em 1826 é respondido pelos russos que conquistam Erevã e Naquichevão. A Guerra Russo-Turca (1828—1829) proporciona ao Império Russo, o que estava faltando na costa oriental do Mar Negro e da área de Mesquécia-Javaquécia.
Em 1844, a Rússia criou o Vice-reinado do Cáucaso e entrar em novos territórios, com a campanha contra os montanheses 1857-1864, que leva a rendição de Shamil em 1859 (líder dos chechenos e daguestanos) e o fim da Guerra russo-circassiana em 1864. A vitória russa foi completa com a partida "voluntaria" para o território otomano de várias centenas de milhares de montanheses muçulmanos em 1862-1864.
A Guerra da Crimeia e a Guerra Russo-Turca (1877-1878), apesar das revoltas na Chechénia, no Daguestão e na Abecásia, termina com a incorporação ao Império Russo na área Adjara-Artvin-Kars-Ardaã-Oltu.
Cáucaso russo
[editar | editar código-fonte]Apesar de sua incorporação ao Império Russo os povos do Cáucaso permanecem distintos, mesmo entre os georgianos (como cristãos ortodoxos russos), como Ilia Chavchavadze em 1877 que publica o jornal "Iveria" para renovar a consciência georgiana. Além disso, há conflitos sociais, como a revolta camponesa (1841) na Geórgia que leva à abolição da servidão, em 1863-1867.
A economia tradicional mudou em 1872 com a exploração comercial de petróleo na área de Bacu (e na Chechénia, em 1893) e a construção da ferrovia Batumi-Bacu para ligar os mares Cáspio e Negro (1883).
A Guerra russo-japonesa desencadeou uma crise com greves de trabalhadores em Bacu contra as companhias de petróleo (dezembro de 1904), confrontos entre arménios e azeris na região Naquichevão-Bacu (1905) causada por medidas anti-armênias do governo russo, os confrontos entre georgianos e cossacos.
A I Guerra Mundial se estende para o Cáucaso, quando entra na guerra o Império Otomano (Novembro de 1914), a campanha do Cáucaso atinge um avanço russo em território otomano (Verão de 1916). A inimizade entre turcos e armênios (revolta de Vã na Primavera de 1915) leva ao governo turco para organizar um "exílio" que provoca a morte de centenas de milhares de arménios (Genocídio Armênio).
No início de Março de 1917 explode na capital da Rússia, a Revolução de Fevereiro que causou a queda do czar. Em março-abril nacionalistas georgianos, arménios e azeris tomaram o poder nesses países instalando "conselhos nacionais" no noroeste onde formam o Governo de Cubã, e em maio-agosto os montanheses (desde os caracais aos lezguianos) e os cossacos do Tereque constituem a Federação dos Caucasianos Montanheses Unidos.
No início de Novembro de 1917, os bolcheviques tomam o poder (Revolução de Outubro) ao governo provisório russo, e em Março de 1918 pôs fim à guerra (Tratado de Brest-Litovsk) mantendo a fronteira russo-turca de 1877. Na Primavera (1918) surge a guerra civil russa entre os "vermelhos" (comunistas) e "brancos" (Anticomunistas, apoiados pelos Aliados).
Em Abril de 1918, forma-se a República Democrática Federativa Transcaucasiana, e sustentada pelos mencheviques e nacionalistas georgianos, arménios e azeris, mas as diferenças entre eles leva à criação (26-28 de maio) de três repúblicas democráticas separadas (Geórgia, Arménia e Azerbaijão, esta última com a sua capital em Ganja porque em Bacu está a Comuna de Bacu de dominância bolchevique).
Aproveitando a guerra civil, os turcos avançam se movendo no sudoeste, a Geórgia procura o apoio da Alemanha e se mantém cedendo Mesquécia-Javaquécia e Adjara para a Turquia, a Arménia é reduzida pelo Tratado de Batumi (junho de 1918), menor que a atual república. Em setembro os turcos apoiados por nacionalistas azeris entram em Bacu, mas em outubro, foram obrigados a assinar um armistício com os Aliados e retiram-se, em seguida, os britânicos chegam em Bacu da Pérsia, a Arménia recupera Kars-Ardaã e a Geórgia cede territórios.
No norte, os "brancos" se impõem no início do 1919 sobre a República Soviética do Cáucaso do Norte e a República da Montanheses do Norte do Cáucaso e do Daguestão. Mas o exército "vermelho-verde" (comunistas e outros não-brancos) resistem aos "brancos" na região noroeste, e os montanheses, liderados por Haji Unzun, se declaram contra os "brancos" e aliam-se aos "vermelhos".
No início de 1920, o Exército Vermelho começa uma ofensiva contra os "brancos", para evacuar o Norte do Cáucaso (em março) para o porto de Novorossiisk, os "vermelhos" chegam a Bacu (finais de Abril), e acordam o reconhecimento da República da Geórgia (maio) e da Arménia (agosto) (que teve de aceitar a ocupação do território disputado à república soviética do Azerbaijão: Guerra Armeno-Azeri).
O Tratado de Sèvres (agosto de 1920), que selou a paz entre os Aliados e o sultão otomano, criou uma Grande Arménia porém o governo turco rebelde em Ancara rejeita, e os incidentes de Olti causando em setembro a Guerra Turco-Armênia com vitória dos turcos, que impõem aos arménios o Tratado de Alexandropol (dezembro), enquanto o Exército Soviético entra em Erevã (final de Novembro) para derrubar o "governo burguês" armênio, em Fevereiro de 1921 os soviéticos ocupam a Geórgia, e em 16 de março de 1921, pelo Tratado de Kars turcos e soviéticos definem a fronteira turca na região do Cáucaso. Pelo lado turco, nacionalistas da Turquia se dedicam a trazer "energicamente" os centros de autodefesas na Arménia; na parte soviética a revolta dos chechenos e daguestanos é suprimida (1920-1921) e a revolta anticomunista na Arménia (1921) e na Geórgia (1921, 1924).
Em 1922, formou-se a República Socialista Federativa Soviética Transcaucasiana (para agrupar Geórgia, Arménia e Azerbaijão), que está integrada na URSS. Dentro da República Socialista Federativa Soviética da Rússia que é integrada a República Socialista Soviética da Montanha, que em 1924 é dividida em várias repúblicas autónomas. Em 1936, se institui uma Constituição na URSS que inclui três repúblicas componentes (Geórgia, Arménia e Azerbaijão), em substituição de RFSS da Transcaucásia.
Entre Abril de 1922 e Dezembro de 1929 um georgiano, Iosif V. Dzhugashvili "Stalin", chega no poder soviético acabando com os seus rivais. O sistema partidário impõe uma economia planificada para a industrialização e coletivização agrícola, e de repressão da religião, o que levou a tumultos (1929-1935).
Durante a II Guerra Mundial, em Junho de 1941, a Alemanha nazista atacou a União Soviética, chegando na sua ofensiva no verão 1942 a ocupar a maior parte do Cáucaso do Norte (exceto a parte do Mar Cáspio), mas tem que evacuar durante o Inverno de 1943 (na península de Taman em Outubro). Os alemães começam a se retirar em Novembro de 1943, a deportação para a Ásia Central Soviética de caracais, balcários, chechenos, inguchétios são acusados de colaborar com os alemães, e se dissolvem as repúblicas autónomas (uma parte da Inguchétia é entregue à Ossétia do Norte).
Durante a II Guerra Mundial, a Turquia permaneceu neutra, apesar de, em Fevereiro de 1945 (pouco antes do fim na Europa) entra em guerra aberta com a Alemanha e os estreitos do Mar Negro são abertos, que é considerada tardio pela URSS, que em 1946 reclamou a devolução da zona cedidas depois da Primeira Guerra Mundial e uma revisão do estatuto do Estreito. Os Estados Unidos aplicaram a Doutrina Truman de integrar a Turquia na OTAN (1952), bem como a Turquia e o Irã no CENTO (1955) tornando-se o Cáucaso fronteira da "guerra fria".
Com a morte de Stálin em 1953, começou em 1956, a "desestalinização" e a reabilitação (1957) para chechenos, inguchétios, balcários, cabardinos que regressam às suas terras (e não sem atritos com aqueles que se instalaram na sua ausência) e recuperaram sua autonomia.
Em 1985, alcançou a liderança da URSS, Mikhail Gorbachev, para iniciar uma fase de reestruturação e de abertura (com o georgiano Eduard Shevardnadze como ministro dos Negócios Estrangeiros). Isso veio a lume as tensões no seio da URSS; o soviete de Alto Carabaque (província autónoma de maioria arménia RSS do Azerbaijão) vota (20-2-1988) sua união para a RSS da Arménia provocando em março, a crise armênio-azeri: motins anti-arménios em Sumgait e Bacu; o Soviete da Ossétia do Sul (uma província autônoma da Geórgia) decidiu (10-11-1989) unir-se à Ossétia do Norte (na Rússia), mas as autoridades da Geórgia anularam a decisão.
As primeiras eleições parlamentares na URSS vários candidatos são produzidos em 26-3-1989, mas, em abril, foi reprimida violentamente uma manifestação pacífica na Geórgia, e em janeiro de 1990, há confrontos entre as forças soviéticas e azerbaijanos e com várias mortes.
Em Março de 1990, começaram a declarar-se independente as repúblicas soviéticas (incluindo a própria Rússia, em junho), o que fizeram também algumas repúblicas autónomas: Abecásia em agosto, e a Ossétia do Sul em setembro tornaram-se independentes da Geórgia (a Ossétia do Sul pede apoio à Rússia em Janeiro de 1991 e o conflito com a Geórgia é transformado em guerra) Em Abril de 1991 a Geórgia declara independência, em finais de Agosto o Azerbaijão e em setembro a Arménia, no Outono os territórios autónomos no Norte do Cáucaso declaram-se soberanos (que procuram o estatuto das repúblicas do Sul) e em 1 de novembro o Presidente Dzhokar Dudayev proclamou a independência da Chechênia.
Após uma falha na tentativa de golpe de Estado (agosto de 1991) e no meio do caos económico e político como consequência, a URSS se dissolve formalmente 2/12/1991, e em 21-12-1991 ocorre a criação da Comunidade dos Estados Independentes (CEI) (a que não adere a Geórgia).
Cáucaso Contemporâneo
[editar | editar código-fonte]A era pós-soviética na Geórgia começa com um golpe de Estado (21-12-1991) contra o presidente Zviad Gamsakhurdia, o que leva a Guerra Civil na Geórgia, a fuga do presidente para a Chechênia e a tomada do poder pelos rebeldes (2/1/1992) que elegem Eduard Shevardnadze.
Nesse mesmo inverno a Guerra de Nagorno-Carabaque arrasta-se, a perda de Shusha pelo Azerbaijão (março 1992) conduz a alterações na Presidência de Elchibey por Mutalibov (em Junho), mas quando, na Primavera de 1993 os arménios conquistam 14% do território azeri e em uma rebelião militar é Elchibey que têm de deixar o poder para Aliyev. Finalmente, em Maio de 1994 chega-se a um cessar-fogo.
Os chechenos liderado pelo seu presidente Dudayev não aceitaram a Federação Russa, o que leva a Inguchétia a separar-se da Chechênia para formar a sua república na federação, e tentam recuperar seus antigos territórios na Ossétia do Norte que haviam perdido na II Guerra Mundial, Prigorodny, mas os ossetas (outubro-novembro de 1992) expulsam os inguchétios (Ver: Guerra Civil na Inguchétia e Conflito na Ossétia do Norte (1992)).
Por seu lado, a Ossétia do Sul aproveitou da situação da Geórgia e decide à sua separação para aderir-se a Ossétia do Norte e Federação Russa (janeiro 1992), o que leva a explosão de uma guerra com os georgianos com um cessar-fogo no verão. Em Julho é a Abecásia que se declara separada da Geórgia, as forças georgianas ocupam a capital, Sucumi em agosto, mas os rebeldes, com o apoio de outras regiões do Cáucaso, força-os a abandonar a região, em Setembro de 1993 (e com eles milhares de georgianos). Entretanto, Gamsakhurdia em 24-9-1993, torna-se presidente reavivando a Guerra Civil na Geórgia, em Novembro Shevardnadze, lidou com a Rússia e trata de dominar a rebelião e parar a guerra na Abecásia, em Dezembro, mais tarde o país também aderiu à Comunidade dos Estados Independentes.
A Rússia decide a dominar os rebeldes chechenos, o que leva a Primeira Guerra na Chechênia (novembro de 1994); os bombardeios russos destruíram grande parte de Grozny e o presidente Dudayev é removido, mas os russos acabam sendo derrotado em 1996. Em 1999, uma "invasão" do Daguestão por radicais islâmicos (incluindo chechenos) para estabelecer uma república islâmica, provocando a eclosão da Segunda Guerra na Chechênia, os chechenos são forçados a recuar perante o exército russo e passam a guerrilha.
Na Geórgia, um protesto por causa das eleições de Novembro de 2003, causam a "Revolução Rosa" (janeiro de 2004), que trouxe ao poder Mikhail Saakashvili, é orientado para o Ocidente e se impondo sobre a autónoma Adjara, mas não na Abecásia e Ossétia do Sul.
No conflito checheno islamistas radicais ganham notoriedade, como o grupo de Shamil Basayev, a que se atribuiu o sequestro de um teatro em Moscou (Outubro de 2002) e do sequestro de uma escola em Beslan (Setembro de 2004) que terminaram tragicamente.
A necessidade de petróleo do Mar Cáspio que leva à abertura (em maio de 2005), do oleoduto BTC que transporta petróleo de Bacu através Tbilisi para o porto turco de Ceyhan no Mediterrâneo (outro gasoduto, WREP, leva a Supsa na costa georgiana do Mar Negro), prevê um "corredor caucasiano" através do qual provém do petróleo para o Ocidente contornando a Rússia. O corretor evita a Arménia, um aliado da Rússia, lugar da retirada das forças russas de abandonar as bases na Geórgia Batumi e Akhaltsikhe com o acordo de 2005.
Recentemente, a Geórgia, apoiada pelo Ocidente tenta reconquistar a Ossétia do Sul, mas é derrotada pela intervenção russa (Ver: Guerra na Ossétia do Sul em 2008), em agosto.
História das nações e repúblicas caucasianas
[editar | editar código-fonte]- História da Armênia
- História do Azerbaijão
- História da Geórgia
- História da Ossétia do Sul
- História da Abecásia
- História da Chechênia
- História de Nagorno-Carabaque