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Hamed Abdel-Samad

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Hamed Abdel-Samad
Hamed Abdel-Samad
Nascimento 1 de fevereiro de 1972 (52 anos)
Gizé
Cidadania Alemanha, Egito
Alma mater
Ocupação escritor, autobiógrafo, historiador, romancista
Distinções
  • Bavarian TV Awards (2012, Henryk Broder)
  • Josef Neuberger Award (Ahmad Mansour, 2015)
Obras destacadas Krieg oder Frieden
Religião irreligião
Página oficial
http://www.hamed.tv

Hamed Abdel-Samad (em árabe: حامد عبد الصمد; nascido em 1972 em Gizé, Egipto) é um escritor e graduado em ciência política egípcia de nacionalidade alemã.

Abdel-Samad nasceu em Gizé, filho de um imã muçulmano.[1] Abdel-Samad mudou-se para a Alemanha em 1995, quando tinha 23 anos, e casou-se pela primeira vez. Ele então retornou ao Egito e estudou japonês, inglês e francês no Cairo[2] e ciência política em Augsburg. Na Alemanha, trabalhou como professor em Erfurt e Braunschweig. No Japão, onde se interessou pela espiritualidade oriental, casou-se pela segunda vez. Foi professor de pesquisa até 2009 no Instituto de História e Cultura Judaica da Universidade de Munique, onde liderou um projeto intitulado Bild der Juden em ägyptischen Schulbüchern ("Imagem dos judeus na literatura egípcia"). Posteriormente decidiu dedicar tempo integral à escrita. Inicialmente um membro da comunidade muçulmana em seus dias universitários, algumas experiências pessoais acabaram por transformá-lo em ateu.[3]

A imagem de Abdel-Samad tornou-se popular na Alemanha graças ao seu livro Mein Abschied vom Himmel (O Meu Adeus dos Céus) (2009).[1] Na sequência da publicação do livro no Egito, um grupo estabeleceu uma fatwa contra o escritor para o conteúdo do seu livro, por isso teve de ser protegido pelas autoridades locais.[1]

Em uma entrevista dada em 2013, o clérigo e professor da Universidade de Al-Azhar Mahmoud Shaaban[4][5][6] acusou Abdel-Samad para cometer heresia e afirmou que o escritor deve ser condenado à morte se ele não se retratasse sua as palavras contra a jihad islâmica que expôs na obra literária e em outras publicações onde ele promulgou um islão sem jihad, sharia e proselitismo.[7] Em retaliação, ele criou o termo islamofascismo.[8]

Em meados de 2015, publicou uma série de programas intitulados Ṣundūq al-Islām ("A Caixa do Islão") em seu canal oficial do YouTube, Hamed.TV, que até setembro de 2017 tinha mais de 53 mil assinantes e mais de 12,5 milhões de visualizações.[9] O canal é quase inteiramente em árabe, contendo algumas secções em inglês e alemão.

A mídia egípcia informou a suposto abdução de Hamed Abdel-Samad por pessoas desconhecidas em 24 de novembro de 2013 em informações fornecidas pelo próprio irmão Mahmoud.[10][11][12] Horas mais tarde sua mãe negou categoricamente o facto.[13]

Publicações

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  • Hamed Abdel-Samad: Fascismo Islâmico, Editorial Prometheus, Nova York 2016, ISBN 978-1633881242
  • Hamed Abdel-Samad: Mohamed - Eine Abrechnung, Droemer Knaur Verlag, Munique 2015, ISBN 978-3-426-27640-2
Referências