Fiat G.2
G.2 | |
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Descrição | |
Tipo / Missão | Avião comercial |
País de origem | Reino de Itália |
Fabricante | Fiat |
Primeiro voo em | 1932 (92 anos) |
Tripulação | 1 |
Passageiros | 6 |
Especificações | |
Dimensões | |
Comprimento | 11,89 m (39,0 ft) |
Envergadura | 18,01 m (59,1 ft) |
Altura | 3,51 m (11,5 ft) |
Área das asas | 39 m² (420 ft²) |
Alongamento | 8.3 |
Peso(s) | |
Peso vazio | 1 630 kg (3 590 lb) |
Peso carregado | 2 500 kg (5 510 lb) |
Propulsão | |
Motor(es) | 3x Fiat A.60 |
Potência (por motor) | 135 hp (101 kW) |
Performance | |
Velocidade máxima | 235 km/h (127 kn) |
Alcance (MTOW) | 700 km (435 mi) |
Teto máximo | 4 200 m (13 800 ft) |
Notas | |
Fonte: The Illustrated Encyclopedia of Aircraft[1] |
O Fiat G.2 foi um avião comercial monoplano trimotor italiano com capacidade para transporte de seis passageiros, projetado por Giuseppe Gabrielli e construído pela Fiat.
Projeto e desenvolvimento
[editar | editar código-fonte]O G.2 nasceu a partir da necessidade de equipar a empresa aérea Avio Lines Italiane (ALI), de propriedade do grupo FIAT, com uma aeronave especialmente projetada. O projeto foi confiado ao engenheiro Giuseppe Gabrielli, que construiu a primeira de uma longa série de aeronaves para a empresa de Turim. O G.2 foi também o primeiro avião em estilo moderno que, abandonando a configuração biplano adotada até então, marcaria um ponto de virada na produção aeronáutica.[1]
Apesar de ter sido demonstrado interesse pelo projeto à época, o G.2 não alcançou o sucesso esperado, mesmo após uma série de voos de demonstração realizados em países da Europa.[2]
Histórico operacional
[editar | editar código-fonte]O G.2 inicialmente serviu na Avio Linee Italiane (ALI) na rota de Turim a Milão.
Posteriormente, a brasileira Varig, com a intenção de substituir seu Junkers Ju 52 de matrícula PP-VAL perdido em um acidente em fevereiro de 1942, decidiu contatar o governo italiano para adquirir o G.2. A aeronave, matriculada PP-VAM, foi usada para inaugurar a rota internacional conectando o Brasil a Montevidéu, capital do Uruguai, sendo a primeira rota da Varig fora do estado do Rio Grande do Sul. Subsequentemente, foi novamente vendido para a Aerovias Minas Gerais, matriculado PP-LAH e usado como avião de correio até janeiro de 1946 quando foi perdida em um acidente em Pedra Azul, município de Minas Gerais.[3]
Operadores
[editar | editar código-fonte]Descrição
[editar | editar código-fonte]O G.2, cujo protótipo voou pela primeira vez em 1932, era um monoplano de asa baixa, com três motores e construído inteiramente de metal, com exceção das superfícies de comando que eram cobertas com madeira compensada. A fuselagem integrava a cabine de pilotagem em uma posição superior a cabine de passageiros, que possuía seis assentos e um compartimento para bagagens. Os motores, posicionados um no nariz e os outros dois na asa, eram inicialmente o motor de quatro cilindros em linha Fiat A.60, subsequentemente substituído por outros modelos ao longo dos anos.
O trem de pouso era fixo, em uma configuração convencional, caracterizado pela grande estrutura na parte dianteira suportada por uma pequena roda sob a cauda.
Variantes
[editar | editar código-fonte]- G.2
- Motorizado com três motores em linha Fiat A.60 de 135 hp (101 kW).
- G.2/2
- Motorizado com três motores Alfa Romeo 110-1.
- G.2/3
- Motorizado com três de Havilland Gipsy Major de 120 hp (89,5 kW).
- G.2/4
- Motorizado com três motores radiais Fiat A.54.
- ↑ a b The Illustrated Encyclopedia of Aircraft (Part Work 1982-1985) (em inglês). [S.l.]: Orbis Publishing. 1985. p. 1796
- ↑ Apostolo, Giorgio (1981). Fiat G.2, in Guida agli Aeroplani d'Italia dalle origini ad oggi (em italiano). Milão: Arnoldo Mondadori Editore. p. 111
- ↑ Ed Coates. «PP-VAM Fiat G.2» (em inglês)
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]Foto de um FIAT G.2 na pintura da VARIG de 1940 em serviço comercial (em inglês)