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Fernando de Barros

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Fernando de Barros
Nascimento 1915
Lisboa
Morte 11 de setembro de 2002 (87 anos)
São Paulo, SP
Nacionalidade nascido português
naturalizado brasileiro
Cônjuge Maria Della Costa (1943)
Ocupação Jornalista
Cineasta
Editor de moda

Fernando Policarpo de Barros e Silva[1] (Lisboa, 6 de janeiro de 1915São Paulo, 11 de setembro de 2002) foi um jornalista, cineasta e editor de moda português naturalizado brasileiro.

Nasceu na freguesia lisboeta de São Sebastião da Pedreira. Chegou ao Brasil com pouco mais de vinte anos de idade para integrar uma equipe de cinema que rodava Pureza, baseado na obra homônima de José Lins do Rego, no Rio de Janeiro.

Estabeleceu-se em São Paulo em 1942, de onde não mais sairia. Em 1950 foi convidado a trabalhar na Companhia Vera Cruz, primeiramente como assistente de direção de fotografia, assistente de produção e de direção e, depois, como diretor. Participou de vinte filmes, e como diretor fez Apassionata, Quando a Noite Acaba, Uma Certa Lucrécia, Moral em Concordata, As Cariocas, Lua de Mel e Amendoim e A Arte de Amar bem.[2]

Depois do cinema se tornou um dos jornalistas e críticos mais respeitados do mundo da moda. Considerado um gentleman e um homem de fino trato, ele foi casado ou manteve romances com belas mulheres, como Tônia Carrero, Maria Della Costa, Odete Lara e a modelo Giedre Valeika.

Escrevia sobre beleza para a revista O Cruzeiro, uma das revistas mais importantes da América Latina, nos anos 40 e 50. Passou depois pela revista Quatro Rodas e foi editor de moda da Playboy. Também lançou dois livros sobre o assunto: Elegância - Como o Homem Deve Se Vestir e O Homem Casual. Colaborou, ainda, nas revistas ilustradas de cinema Movimento [3] (1933-1934) e Cine [4] publicada em Maio de 1934.

Referências
  1. «Registro nacional de estrangeiro». FamilySearch 
  2. «Fernando de Barros». Portal dos Jornalistas. 2015. Consultado em 15 de abril de 2018 
  3. Jorge Mangorrinha (25 de Fevereiro de 2014). «Ficha histórica: Movimento : cinema, arte, elegâncias (1933-1934)» (PDF). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 9 de Janeiro de 2015 
  4. Jorge Mangorrinha (25 de Fevereiro de 2014). «Ficha histórica: Cine (1934).» (PDF). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 30 de Dezembro de 2014 
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