Félix Caignet
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Félix Caignet | |
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Nome completo | Félix Benjamín Caignet Salomón |
Nascimento | 31 de março de 1892 San Luis, Cuba |
Nacionalidade | cubano |
Morte | 25 de maio de 1976 (84 anos) Havana, Cuba |
Ocupação | escritor, poeta, roteirista, jornalista, radialista, crítico de teatro, cantor, compositor e ator |
Atividade | 1937-1966 |
Félix Benjamín Caignet Salomón (San Luis, 31 de março de 1892 – Havana, 25 de maio de 1976) foi um escritor, poeta, roteirista, jornalista, radialista, crítico de teatro, cantor, compositor e ator cubano, autor de radionovelas de grande sucesso, como O Direito de Nascer,[desambiguação necessária] exibida em vários países e com várias reedições ao longo do tempo.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Filho de imigrantes franco-haitianos que cultivavam café e cana-de-açúcar, nasceu em Santa Rita de Burenes, povoado de San Luis, em Santiago de Cuba, cidade para onde mudou-se criança pois a família enfrentou problemas financeiros. Cresce nos subúrbios, ouvindo os populares contadores de casos, em sua maioria velhos negros descendentes de escravos, que lhe forneceram os elementos para as futuras novelas.[2]
Trabalhou em diversos lugares e, autodidata, colabora em jornais escrevendo sobre espetáculos, logo se introduzindo no meio cultural.[2]
Na década de 1930 inicia-se na emissora de rádio CMKC, num programa infantil matinal — "Buenas tardes, Muchachitos" (sic) — contando histórias inspiradas nas que ouvia em criança. Mais tarde apresenta outro programa infantil — "Chilín y Bebita" — desta feita um seriado, sendo Caignet um pioneiro em programas infantis na rádio cubana, tendo ainda cunho educativo.[2]
Ali irradia uma canção infantil de 1932 do teatro Rialto, chamada "El ratoncito Miguel" — que era uma crítica ao ditador Gerardo Machado. O fato lhe rende uma prisão por 3 dias no Quartel de Moncada — sendo libertado pela intercessão dos pais das crianças que lhe eram afeiçoadas em razão do seu programa.[2]
No ano seguinte começa a consagrada série Las Aventuras de Chan Li Po,[1] primeiro seriado policial do país, do qual a primeira fase do seriado chamou-se La serpiente roja", onde explora o suspense de modo a prender o espectador para o episódio seguinte, desenvolvendo a técnica de formar o hábito de os ouvintes acompanharem o enredo da história.[2]
Escreve já definitivamente ao público adulto, com aventuras de Aladim e a Lâmpada Maravilhosa, de 1941, ou O Ladrão de Bagdá, de 1946.[1]
Em 1948 tem a estreia de El derecho de nacer, sua primeira radionovela e também em Cuba. O gênero havia sido criado por Luis Aragón, em 1939, sendo o pioneiro na América Latina, o que fez de Cuba o principal exportador deste produto aos demais países ibero-americanos.[2]
Obras
[editar | editar código-fonte]Dentre as obras escritas ou com participação contam-se:
- La serpiente roja (1937) (roteiro)
- Angelitos negros (1948) (ator)
- Los ángeles de la calle (1952 — novela para TV)
- El derecho de nacer (1952 — novela para o rádio)
- Los que no deben nacer (1953) (autor)
- ¿Mujer... o fiera? (1954) (enredo)
- El monstruo en la sombra (1955) (enredo)
- Fuerza de los humildes (1955) (novela)
- Tesoro de Isla de Pinos (1956) (novela "Ángeles de la Calle")
- ↑ a b c Alencar, Mauro. «O Direito de Renascer» (PDF). Consultado em 1 de maio de 2010 Nota: o título desta matéria é tradução do título da entrevista dada por Caignet ao jornalista cubano Orlando Castellanos, quando fez oitenta anos, em 25 de maio de 1976 — pouco antes de sua morte — e publicada como "El derecho de renacer" no jornal Gaceta de Cuba, nº 4, 1994 — como informa Marlyse Meyer, no seu livro "Folhetim: uma história" (Cia das Letras, São Paulo, 1996 — ISBN 8571645272)
- ↑ a b c d e f Dirección Municipal de Cultura San Luis (2004). «Síntesis Biográfica Félix B. Caignet» (em espanhol). Consultado em 1 de maio de 2010. Arquivado do original em 22 de janeiro de 2010
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Félix Caignet. no IMDb.