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Espectro audível

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Som
Onda
Amplitude
Fase
Frente de onda
Frequência fundamental
Harmônica
Frequência
Hertz
Altura tonal
Oitava
Velocidade do som
Efeito Doppler

O espectro audível é uma faixa de frequência sonora que um sistema auditivo com uma audição regular consegue perceber e processar,[1][2][3] um som compreendido entre as frequências 20 Hz e 20 000 Hz e,[1][4][5][6][7] com a pressão sonora compreendida entre 0,00002 Pa e 200 Pa; sendo assim o espectro formado por cerca de dez oitavas (da frequência mais grave à mais aguda), com o dobramento sucessivo das frequências das oitavas.[6]

As frequências sonoras são medidas dentro de uma escala, compreendida entre 0Hz e 200 000 Hz.[7] Os sons inaudíveis, estão abaixo das frequências de 20 Hz chamados de infrassom (frequências sonoras extremamente graves), usadas por alguns animais como uma maneira de se comunicar (baleia e girafa) e, que estão acima das frequências de 20 mil Hz chamados de ultrassom (frequências sonoras extremamente agudas).[1][7]

Outras espécies têm diferentes gamas de audição, como por exemplo, algumas raças de cães podem perceber vibrações de até 60 000 Hz.[8]

Para que o som seja ouvido e entendido, este depende da intensidade (ou nível de pressão sonora). Nos seres humanos, as vibrações causadas pelo som dentro da orelha provocam a movimentação da membrana timpânica; esta movimentação é transmitida para minúsculos ossículos (martelo, bigorna e estribo), que causam a movimentação dos líquidos presentes dentro de uma estrutura óssea chamada cóclea.[9] Onde também existem células sensoriais (células ciliadas) que transformam as vibrações sonoras em impulsos nervosos, que serão transmitidos pelo nervo acústico (nervo vestibulococlear)[10] pelas vias auditivas até o córtex.[9]

FAIXA DE FREQUÊNCIA SONORA AUDÍVEL[11]
Espectros

Altura

Grave Médias baixas Médias altas Agudo
Frequência 20 Hz~200 Hz 200 Hz~1 000 Hz 1 000 Hz~5 000 Hz 5 000~20 000 Hz
Descrição Faixa da audição humana (perspetivável ao ouvido humano)
Referências
  1. a b c «Frequências sonoras: infrassom, ultrassom e som audível». Menthel Aparelhos Auditivos. 23 de dezembro de 2019. Consultado em 22 de dezembro de 2021 
  2. C. Braga, Newton. CURSO DE ELETRONICA - RADIOCOMUNICAÇÕES. 5. [S.l.]: EDITORA NCB. ISBN 9788565050173. OCLC 1107359138. Resumo divulgativo 
  3. NEWTON C. BRAGA; RENATO PAIOTTI (2020). INTRODUCAO A BIONICA COM PROJETOS ELETRONICOS. [S.l.]: NCB. ISBN 9786599034619. OCLC 1152052202. Resumo divulgativo 
  4. «Áudio, música e som: entenda as diferenças entre os conceitos». Áudio Frahm. 14 de maio de 2021. Consultado em 22 de dezembro de 2021 
  5. Pickles, James O. (2015). «Auditory pathways». Elsevier (em inglês). 129: 3–25. ISBN 9780444626301 
  6. a b Basbaum, Sérgio Roclaw (2002). Sinestesia, arte e tecnologia : fundamentos da cromossonia. São Paulo: Annablume/ FAPESP. OCLC 50828751 
  7. a b c «Frequência sonora: entenda o que é e como interfere na audição». A&R Aparelhos auditivos. 11 de janeiro de 2021. Consultado em 22 de dezembro de 2021 
  8. Elert, Glenn; Timothy Condon (2003). «Frequency Range of Dog Hearing». The Physics Factbook. Consultado em 22 de outubro de 2008 
  9. a b «The Auditory Pathway - Structures of the Ear». Teach me Anatomy. Consultado em 23 de dezembro de 2021 
  10. Why Do Humans Hear So Well? You Can Thank the Tiny 'Jell-O' Violin Inside Your Ear por Brandon Specktor, 2019
  11. Huber, David Miles (2011). Técnicas modernas de gravação de áudio. Robert E. Runstein, Edson Furmankiewicz. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda. OCLC 830852215. Resumo divulgativo 
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