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Escadas de Jacó

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 Nota: "Escada de Jacó" redireciona para este artigo. Este artigo é sobre o episódio bíblico. Para o brinquedo, veja Escada de jacó.
Escada de Jacob por William Blake (c. 1800, British Museum, Londres)
Jacob a sonhar - El sueño de Jacob (1639) de José de Ribera, no Museo del Prado, Madrid.

A Escada de Jacó (em hebraico: Sulam Yaakov סולם יעקב) refere-se à escada mencionada na Bíblia (Gênesis 28,11-19), que se caracteriza o meio empregue pelos anjos para subir e descer do céu. Foi imaginada pelo patriarca Jacó num dos seus sonhos, depois de ter fugido da confrontação com o seu irmão Esaú:[1] Quando Jacob teve essa visão durante o sono, de uma escada, cujos pés repousavam sobre a terra, e cujo topo chegava aos céus. Anjos continuamente subiam e desciam através dela prometendo-lhe a bênção de uma numerosa e feliz posteridade. Quando Jacob acordou, ele estava cheio de gratidão, e consagrou o local como a casa de Deus.

A descrição da Escada de Jacó aparece no Genesis 28:10-19,

"E saiu Jacob de Bersebá, e foi a Harã. E chegou ao lugar ( Makom 13), e pernoitou ali, porque se havia posto o sol. E tomou das pedras do lugar, e colocou-as à sua cabeceira, e deitou-se naquele lugar. E sonhou, e eis que uma escada estava apoiada na terra, e seu topo chegava aos céus: eis que anjos de Deus subiam e desciam por ela. E eis que o Eterno estava sobre ela, e dizia: “Eu sou o Eterno, DEUS de Abrão, teu patriarca, e D”S de Isaac. A terra sobre a qual tu estás deitado , a ti dá-la-ei, e à tua semente . E será tua semente como o pó da terra, e te espalharás ao oeste, e ao leste, e ao norte, e ao sul. E se abençoarão em ti todas as famílias da terra, e em tua semente ... ”. E despertou Jacob de seu sono, e disse: “Certamente o Eterno está neste lugar, e eu não sabia. E temeu e disse; “Quão espantoso é este lugar! Este não é outro que a casa de Deus, e esta é o portal dos Céus ... e chamou o nome daquele lugar Betel.'"[2]

Interpretações

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Esta escada, tão marcante para a história do povo judeu, encontra o seu análogo em todas as antigas iniciações. Seja ela uma coincidência, ou uma teoria; ou se derivado de uma base comum de simbolismo, é certo que a escada como um símbolo de progresso moral e intelectual existia quase universalmente, apresentando-se como uma sucessão de degraus, ou portões, ou modificada de alguma outra forma. O número de degraus variava, embora o favoritismo tenha recaído sobre o número sete, provavelmente devido ao caráter místico deste número aceito em quase todos os lugares.[3][4]

Essa escada também é interpretada pelos cristãos como a prefiguração de Jesus Cristo (João 1.47-51), pois ele dá acesso ao Pai em um Espírito (Efésios 2.18), que é o único "mediador entre Deus e os homens" (1 Timóteo 2.5). O nome de Betel significa "a casa de Deus."

Jesus disse em João 1:51: "E disse-lhe: Em verdade, em verdade vos digo que vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem." Esta declaração foi interpretada como associando ou implicando Jesus com a escada mítica, em que Cristo preenche a lacuna entre o Céu e a Terra. Jesus se apresenta como a realidade para a qual aponta a escada; como Jacó viu em um sonho a reunião do Céu e da Terra, Jesus trouxe essa reunião, metaforicamente a escada, à realidade.

Referências
  1. Biblia del Vaticano
  2. A escada de Jacob e Shavuot[1]
  3. [2]
  4. Fuga de Jacó e a Visão da Escada. [3]
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