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Erik (O Fantasma da Ópera)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Erik
Personagem de O Fantasma da Ópera
Informações gerais
Primeira aparição Le fantôme de l'opéra (1910)
Criado por Gaston Leroux
Informações pessoais
Pseudônimos O Fantasma da Ópera
Residência Subterrâneos do Teatro da Ópera de Paris
Características físicas
Sexo Masculino
Informações profissionais
Ocupação Músico, operista
Especialidade Alçapões, laço de Punjab e música
Aliados O Persa
Inimigos Raoul de Chagny
Afiliações atuais Christine Daaé
Aparições
Romance(s) Le fantôme de l'opéra
Filme(s) The Phantom of the Opera (1925)
The Phantom of the Opera (1943)
The Phantom of the Opera (1962)
The Phantom of the Opera (1989)
The Phantom of the Opera (2004)
Lon Chaney como Erik no filme de 1925

Erik (também conhecido como O Fantasma da Ópera, comummente referido como O Fantasma), é um personagem criado pelo escritor Gaston Leroux em seu livro de 1910, Le fantôme de l'opéra. Também tornou-se personagem principal de inúmeras versões cinematográficas para a história, além de minisséries, musicais e montagens teatrais.

O Fantasma da Ópera

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Erik não é o nome verdadeiro do personagem, mas é esse o nome assumido por ele no livro. Sua origem não é clara, mas desde cedo, ao nascer, sua aparência inspirava horror, a começar por seus pais, que o rejeitavam. Erik logo fugiu, juntando-se a um grupo de ciganos, onde aprendeu as artes do ilusionismo. Porém, mais do que seu talento para a mágica, sua voz chamava a atenção por sua beleza. Interessado em seu dotes artísticos, um Persa colocou-o a seus serviços e Erik mudou-se para a Pérsia.

Em sua nova vida, desenvolveu dotes de arquiteto, planejando labirintos, porões e passagens secretas, câmaras de tortura, além de lutar nos torneios promovidos pelo Xá, de onde saía vitorioso graças à sua habilidade com o laço de Punjab.

Quando seus serviços deixaram de ser necessários ao Xá, esse mandou matá-lo, pois Erik conhecia muitos segredos que poderiam por em risco a segurança dos palácios persas. Erik fugiu e retornou para Paris, com muito dinheiro. Ajudou a arquitetar o complexo Teatro da Ópera de Paris, conhecendo suas fundações e passagens secretas. Depois da obra concluída, foi nessas fundações subterrâneas que ele se refugiou, levando uma vida reclusa.

Enquanto vivia no subterrâneo, usou do medo das pessoas para garantir sua privacidade e ao mesmo tempo manter seu padrão de vida. Causava pequenos acidentes, entregava mensagens e cartas, assinando com "O Fantasma da Ópera".

Assim, Erik frequentava a Ópera de Paris, onde tinha seu próprio camarote reservado, sendo sempre servido pela mesma camareira, com os requintes exigidos por ele.

Foi também vivendo nos subterrâneos que conheceu a senhorita Daaé, apaixonando-se por ela. Começou a ensinar-lhe o canto tencionado torná-la a estrela da ópera de Paris. Seus planos foram interrompidos quando o teatro mudou a administração e os novos administradores não atendiam aos seus caprichos. Ao mesmo tempo Christine reencontrou um amigo de infância, Raoul, que também se apaixonou por ela e começou a tentar conquistá-la.

Erik, que se apresentara a Christine como o Anjo da Música, iniciou uma série de ações tencionado a conquistar o amor de Christine e manter-se com o status de fantasma na ópera de Paris. Aconteceram assassinatos e inúmeros acidentes, culminado na morte do irmão de Raoul e no desaparecimento de Raoul e Christine.[1]

Representação na Cultura

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Desde 1910 a imagem do fantasma atormentado, do músico apaixonado, do "anjo da música", da "morte vermelha" esteve presente em mais de dezoito filmes e diferentes montagens teatrais e musicais.

Dentre os musicais, o mais conhecido, tendo ficado em cartaz por mais de 17 anos, é o The Phantom of the Opera musical de Andrew Lloyde Webber, que ficou em cartaz em Londres[2] e na Brodway, além de haver sido montado em quarenta e oito países diferentes, incluindo o Brasil.

No cinema, teve o primeiro filme produzido em 1916, ainda na era do cinema mudo. Das Phantom der Oper é uma produção alemã dirigida por Ernst Matray. Em seguida, Hollywood deu vida à história, realizando em 1925 a versão com Lon Chaney como o Fantasma. Em 1943 outra versão, com Claude Rains trouxe novamente Erik a Hollywood, dessa vez com um caráter diverso do apresentado no livro. Em 2004, o próprio Andrew Lloyd Webber leva para os cinemas sua versão de O Fantasma da Ópera, com a direção de Joel Schumacher, tendo o ator Gerard Butler no papel título.[3]

O Fantasma da Ópera no Cinema

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O Fantasma da Ópera no teatro

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Referências
  1. LEROUX, Gaston. Adap. SILVEIRA, Paulo (2005). O Fantasma da Ópera. Rio de Janeiro: Ediouro. ISBN 8500016590 
  2. «The Phantom of the Opera» (em inglês). Site Oficial do musical em Londres. Consultado em 31 de outubro de 2009 
  3. LEROUX, Gaston. Adap. SILVEIRA, Paulo (2005). O Fantasma da Ópera-Prefácio. Rio de Janeiro: Ediouro. pp. 5–9. ISBN 8500016590 
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