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Erythroxylum coca

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Este artigo é sobre a planta. Para substância, veja Cocaína. Para outros significados, veja Coca (desambiguação).

Coca
Classificação científica edit
Reino: Plantae
Clado: Tracheophyta
Clado: Angiospermae
Clado: Eudicots
Clado: Rosídeas
Ordem: Malpighiales
Família: Erythroxylaceae
Gênero: Erythroxylum
Espécies:
E. coca
Nome binomial
Erythroxylum coca

Erythroxylum coca, comumente conhecida como Coca (do quíchua kuka), é uma planta da família Erythroxylaceae nativa da Bolívia e do Peru.

Características

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Tem porte arbustivo/arbóreo e pode ficar frondosa, suas flores são amarelo-alvacentas, pequenas e aromáticas, solitárias ou reunidas em cimeiras, os frutos drupáceos oblongos, vermelhos.

Erythroxylum coca foi nomeada pelo naturalista francês Jean-Baptiste de Lamarck e publicado em Encyclopédie Méthodique, Botanique 2: 393 em 1786.[1]

O extrato de coca possui diversos compostos orgânicos e inorgânicos. Há proteínas, vitaminas, carboidratos, gorduras, fibras, cálcio, fósforo e ferro, entre outros oligoelementos.[carece de fontes?]

Uso como planta

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Até hoje as suas folhas são habitualmente mascadas na região dos Andes. Os efeitos do alcaloide (cocaína) podem aplacar a fome e a fadiga.[5]

Uso como droga

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Veja: Cocaína e Dependência da cocaína.

Os principais ingredientes ativos são os alcalóides contidos nas folhas em 0,5-1,4%, principalmente a cocaína.

Erythroxylum coca contém dois grupos de alcalóides: A) Derivados do ácido tropina e tropina carboxílico: tropacocaína, cocaína, cinamilcocaína. Benzoilecgonina e Truxilinas B) Derivados de Pirrolidina: Higrin, Cuskhygrin e Nicotina.

O consumo diário contínuo pode levar à síndrome amotivacional ou a um transtorno de dependência nas pessoas.[6]

Refrigerantes

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Alguns refrigerantes, como Coca-Cola, utilizavam extrato de folhas do mesmo gênero Erythroxylum, com menores teores de cocaína, e outros imitavam sua composição. Porém, tais refrigerantes passaram a ser produzidos de "noz-de-cola" e não possuem folha de coca em sua formulação.

Referências
  1. «Tropicos | Name - Erythroxylum coca Lam.». legacy.tropicos.org. Consultado em 7 de abril de 2022 
  2. «Tropicos | Name - Erythroxylum coca var. ipadu Plowman». legacy.tropicos.org. Consultado em 7 de abril de 2022 
  3. «Flora e Funga do Brasil». reflora.jbrj.gov.br. Consultado em 7 de abril de 2022 
  4. Pereira, Edmundo (abril de 2011). «Palavra de coca e de tabaco como "conhecimento tradicional": cultura, política e desenvolvimento entre os uitoto-murui do rio Caraparaná (CO)». Mana (1): 69–98. ISSN 0104-9313. doi:10.1590/S0104-93132011000100004. Consultado em 7 de abril de 2022 
  5. Flávia Campos Bahls, Saint-Clair Bahls; Cocaína: origens, passado e presente; Interação em Psicologia, 2002, 6(2), p. 177-181
  6. Janice L. Zimmerman, Janice L. Zimmerman. «Cocaine Intoxication» 

ABDUCA, R.G. Poder y consumo - en torno a la hoja de coca (argentina 1924-1990). In.: V° Congreso Argentino de Antropología Social em <https://web.archive.org/web/20150510002350/http://www.naya.org.ar/congresos/contenido/laplata/LP1/16.htm>. La Plata, 29 de julho a 1 de agosto de 1997.

ABDUCA, R.G. El cargador resistente, la coca y la cocaína. NosotroslosOtros, n. 4. Buenos Aires, 1999.

CASTRO DE LA MATA, Ramiro. Inventario de la coca. Editora Cedro, Lima, 2003.

BLICKMAN, Tom. Los mitos de la coca - Drogas y Conflicto Nr. 17, Junho de 2009

CÁCERES, Baldomero. Coca: Apuntes críticos sobre investigaviones recientes. Debate Agrario, n° 39,<https://web.archive.org/web/20101223225219/http://www.cepes.org.pe/debate/debate39/debate.htm>, Lima dezembro de 2005.

CASTRO DE LA MATA, Ramiro. Inventario de la coca. Editora Cedro, Lima, 2003.

ESCOHOTADO, Antonio (1999). Historia general de las drogas. Espasa Calpe Mexicana. ISBN 84-239-9739-1.

HENMAN, Anthony R. La coca como planta maestra - Reforma y nueva ética, Debate Agrario: Análisis y alternativasinserir fonte aqui, nº 39, em <https://web.archive.org/web/20101223225219/http://www.cepes.org.pe/debate/debate39/debate.htm>, Lima dezembro de 2005.

HENMAN, Anthony METAAL, Pien JELSMA, Martin e outros. Coca sí, cocaína no. in Transnational Institute

HURTADO FUENTES, Ciro. Harina de Coca. Solucion prodigiosa del hambre-malnutricion en el Perú y países Andinos.

GALVEZ, JLD. Si no hay coca no hay vida (por Angelica Pinedo Vda. De Zabala) y La Raymundita se esta casando (por Raymunda Rey Pérez). Sem data, nem editora.

PETTERSSON, Bjorn e MACKAY Lesley. Violaciones a los derechos humanos causadas por la "Guerra contra las Drogas" en Bolivia. Red Andina de Información, Bolivia, 1993.

ROJAS, TL, CHUMBE, EF; AGUILA, LML. Guía para el uso de la Harina y Cápsulas de Coca: composición, análisis, procesos, preprados, comercio, precios, aspectos legales y sugerencias de uso industrial, nutricional, medicinal y energizante. Editado por Agroindustrias Chaska in <www.kallpa.com.pe> em 2006.

Ligações externas

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