Economia do Barém
Manama, capital do Barém. | |
Moeda | Dinar bareinita |
Ano fiscal | Ano calendário |
Blocos comerciais | OPEP, CCG |
Estatísticas | |
---|---|
PIB | 32,44 mil milhões(2012) (111° lugar) |
Variação do PIB | 2% (2012) |
PIB per capita | 28 200 (2012) |
PIB por setor | agricultura 0,4%, indústria 50,7%, comércio e serviços 48,9% (2012) |
Inflação (IPC) | 3% (2012) |
População abaixo da linha de pobreza |
N/D |
Força de trabalho total | 705 900 (2012) |
Força de trabalho por ocupação |
agricultura 1%, indústria 79%, comércio e serviços 20% (1997) |
Desemprego | 15% (2005) |
Principais indústrias | refino e processamento de petróleo, beneficiamento de alumínio, peletização de ferro, fertilizantes, bancos, seguro, reparos em navios, turismo |
Exterior | |
Exportações | 20,95 mil milhões (2012) |
Produtos exportados | petróleo e derivados, alumínio, têxteis |
Principais parceiros de exportação | Arábia Saudita 3,5%, Emirados Árabes Unidos 2,3%, Estados Unidos 1,9% (2008) |
Importações | 14,95 mil milhões (2012) |
Produtos importados | petróleo bruto, máquinas, produtos químicos |
Principais parceiros de importação | Arábia Saudita 27,5%, Japão 9,1%, Estados Unidos 8,1%, República Popular da China 5,9%, Alemanha 5%, Reino Unido 4,6% (2008) |
Dívida externa bruta | 25,97 mil milhões (2012) |
Finanças públicas | |
Receitas | 8 466 milhões (2012) |
Despesas | 8 911 milhões (2012) |
Fonte principal: [[1] The World Factbook] Salvo indicação contrária, os valores estão em US$ |
A produção e o refinamento de petróleo responde a aproximadamente por 60% das exportações, 70% dos rendimentos do governo local e 11% do PIB do Barém. Com uma rede desenvolvida de transporte e comunicação, o país sedia diversas firmas multinacionais com negócios no golfo Pérsico.
Em 1932, foi descoberto petróleo em Awali, no centro da ilha do Barém. A extração do óleo era controlada por petrolíferas norte-americanas, mas passou em grande parte para a administração da BAPCO (Bahrain Petroleum Company). A extração de gás natural e petróleo adquiriu fundamental importância ao país. O arquipélago se tornou centro produtor e ponto de refinação e embarque do óleo cru vindo da Arábia Saudita, que o envia por um oleoduto submarino.
Com a renda do petróleo, diversos projetos industriais em outros segmentos estão em andamento, nas áreas de cimento, alumínio e construção naval. As antigas atividades piratas dos nativos foram substituídas pelo tráfego de frota mercante moderna. O desenvolvimento das atividades bancárias e de serviços transformou o Barém num dos principais centros financeiros e comerciais do Médio Oriente. Esta situação é exemplificada por uma moderna rede de comunicações e pelo aeroporto internacional situado na ilha de Muarraque.
O uso das águas subterrâneas possibilita a prática da horticultura, porém, em quantidade insuficiente para atender toda a população. A tradicional coleta de ostras perolíferas quase desapareceu, em detrimento da menor rentabilidade que a cultura oferece perante a competição das pérolas cultivadas.
Entretanto, o desemprego, especialmente entre os jovens, e a deterioração dos lençóis subterrâneos de água são as principais preocupações nacionais a longo prazo.
O país é o 38º no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial.[2]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- ↑ CIA. «The World Factbook» Consultado em 9 de abril de 2013
- ↑ «The Global Competitiveness Index 2009–2010 rankings and 2008–2009 comparisons» (PDF)