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Dríade

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A dríade, de Evelyn De Morgan.
Desenho de uma dríade em sua árvore

Na mitologia grega, as dríades (em grego: Δρυάδες, Dryádes, de δρῦς, drýs, "carvalho") eram ninfas associadas aos carvalhos.[1] As ninfas de outras árvores são chamadas de hamadríades. De acordo com uma antiga lenda, cada dríade nascia junto com uma determinada árvore, da qual ela exalava. A dríade vivia na árvore ou próxima a ela. Quando a sua árvore era cortada ou morta, a divindade também morria. Os deuses frequentemente puniam quem destruía tal árvore.

A palavra dríade é também usada num sentido geral para as ninfas que viviam na floresta, embora as alseídes também sejam ninfas associadas aos bosques e florestas.[2][3]

Na mitologia romana, havia ninfas dos bosques de carvalho, chamadas querquetulanas (querquetulanae) ou querquetulanae virae (mulheres do bosque de carvalho),[4] sendo portanto assemelhadas às dríades gregas, embora suas origens remotas[5] sugiram que se trate de um mito originariamente romano, e não de uma incorporação grega. Tais ninfas eram responsáveis por produzir o crescimento das folhagens dessas árvores.[4] Seu nome deriva do termo latino para carvalhal, querquetum, que por sua vez deriva da palavra quercum, carvalho.[6] De acordo com Festo, acreditava-se que em Roma já houvera um carvalhal dentro da cidade, na entrada da Porta Querquetulana, situada na Muralha Serviana;[7] era o bosque sagrado das querquetulanas, cujo reverdescer anual era efetuado por elas.[8]

Referências Culturais e Geográficas

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A ninfa da floresta (La nymphe de la forêt), de Guillaume Seignac (1870-1924).
Referências
  1. «Dríade». Encyclopædia Britannica Online (em inglês). Consultado em 1 de janeiro de 2020 
  2. a b Homero. Odisseia, X, 348.
  3. a b Homero. Ilíada, XX, 4.
  4. a b Querquetulanae virae putantur significari nymphae praesidentes querqueto virescenti, quod genus silvae iudicant fuisse intra portam, quae ab edo dicta sit Querquetularia: Festus-Paulus p. 314 in the edition of Lindsay.
  5. Isidoro de Sevilha, Etymologiae 11.2.21; Carlin A. Barton, Roman Honor: The Fire in the Bones (University of California Press, 2001), p. 42, nota 44; ver também Isidoro 11.2.23 and 12.1.32, e Sérvio, nota sobre Bucólicas 3.30.
  6. Moralejo, Juan J. "Labiovelares en material galaico y lusitano". In: Callaica Nomina: Estudios de Onomástica Gallega. Biblioteca Filolóxica Galega. Fundación Pedro Barrié de la Maza, D.L. 2007. pp. 219.
  7. Lawrence Richardson, A New Topographical Dictionary of Ancient Rome (Johns Hopkins University Press, 1992), p. 263.
  8. Festus p. 261 L s.v.
  9. Hinos, IV - V, 75.
  10. Tebaida, IV, 259.
  11. Dionisíacas, III, 61; XV, 370.
  12. Cinegéticas, I, 77; IV, 265.
  13. Fastos, IV, 75.
  14. Metamorfoses, III, 505; VI, 453; VIII, 738; XI, 47; XIV, 326 e 513.
  15. Descrição da Grécia, VIII, 4, 2; X, 32, 9.
  16. Elegias, I, 20.
  17. Argonáuticas, I, 105.
  18. Dryad Lake. SCAR Composite Gazetteer of Antarctica
  19. J. Simpson; E. Weiner, eds. (1989). «Dryad». Oxford English Dictionary 2nd ed. Oxford: Clarendon Press. ISBN 0-19-861186-2 
  20. Martha E. Cook (1979). «Dryads and Flappers». University of North Carolina Press. The Southern Literary Journal. 12 (1): 18–26. JSTOR 20077624 
  21. As Crônicas de Nárnia: o Leão a Feiticeira e o Guarda-Roupa (filme de 2005).
  22. As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian (filme de 2008).
  23. Barbie: Fairytopia. Filme de animação (2005).
  24. Winx Club. Desenho animado ítalo-americano (2004-presente).
  25. Legacies, 1ª temporada, ep. 5. Seriado de televisão.
  26. Xena: A Princesa Guerreira. Série de televisão neo-zelandesa (1995-2001).
  27. Sapkowski, Andrzej. The Witcher. II. [S.l.: s.n.] 
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