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Diógenes Rebouças

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nome completo Diógenes de Almeida Rebouças
Nascimento 7 de maio de 1914
Distrito de Tartaruga, Amargosa
Morte 6 de novembro de 1994 (80 anos)
Salvador
Movimento Arquitetura moderna
Obras notáveis Hotel da Bahia, Centro Educacional Carneiro Ribeiro e Fonte Nova

Diógenes de Almeida Rebouças (Amargosa, 7 de maio de 1914 - Salvador, 6 de novembro de 1994) foi arquiteto, urbanista, professor, pintor e agrônomo. Seu nome tem grande significado na história da arquitetura e urbanismo modernos da Bahia. Como arquiteto, integrou a equipe do Escritório do Plano de Urbanismo da Cidade de Salvador (EPUCS)[1], criação de Mário Leal Ferreira.

Foi professor do curso de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (UFBA) por mais de três décadas até meados dos anos 1980 e, em 1954, primeiro presidente do Departamento da Bahia do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-BA). É co-autor, junto com Paulo Antunes Ribeiro, do projeto do Hotel da Bahia, uma das obras da arquitetura moderna baiana mais difundidas internacionalmente e considerada, na época, uma das mais importantes da Bahia e do Brasil.[2][3][4] É autor também do projeto arquitetônico do Grande Hotel da CHESF, com vista para o cânion do Rio São Francisco na cidade de Paulo Afonso, na Bahia, executado no início dos anos 70, e que hoje encontra-se desativado. Em dezembro de 2010, o edifício do Hotel da Bahia foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC).[5]

Nasceu no distrito de Tartaruga no município de Amargosa, Bahia. Antes de ir para Salvador, Diógenes morava em Itabuna. Seu pai era cacauicultor e tinha fazenda naquela região, o que acabou influenciando o jovem a decidir ser engenheiro agrônomo e poder administrar melhor o patrimônio de sua família. Começou a cuidar da fazenda e fazer muitos trabalhos como agrônomo. Porém, isto não era realmente o que ele gostava de fazer. Ele gostava de ler, na época lia muitas revistas de arte. Foi então que começou a projetar algumas casas. A Catedral de Itabuna, que ele considerava seu primeiro projeto de expressão e que reconheceu ser eclética, é desse período.[6]

Formação Acadêmica

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A Avenida Centenário.

Dentre as obras do arquiteto, destacam-se:[1][2][3][7][8]

Referências
  1. a b Silvio Pinheiro. «Salvador 500, planejar e construir uma cidade melhor». Correio24horas 
  2. a b Um visionário para além do concreto. Bahia Invest: revista da Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia, Salvador, v.4, n.8, p.60-64, Seção Perfil, 2006. ISSN 1679-866X
  3. a b ANDRADE JUNIOR, Nivaldo Vieira de; LEAL, João Legal. Arquitetura Moderna e Reciclagem de Patrimônio Edificado: a contribuição baiana de Diógenes Rebouças. In: 7º Seminário DOCOMOMO Brasil, 2007, Porto Alegre. Anais do 7º Seminário DOCOMOMO Brasil. Porto Alegre: PROPAR-UFRGS, 2007. v. 1.
  4. «IAB História». Instituto dos Arquitetos do Brasil. Consultado em 3 de fevereiro de 2011 
  5. «IPAC - Palácio Aclamação e Hotel da Bahia são tombados». Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia. Consultado em 17 de fevereiro de 2011 [ligação inativa]
  6. GALVÃO, Anna Beatriz., ALBAN, Naia. História do fazer moderno baiano: entrevista com Diógenes Rebouças. Revista de Urbanismo e Arquitetura, América do Norte, 5, out. 2008. Disponível em: [1]. Acesso em: 18 Fev. 2011.
  7. ANDRADE JUNIOR, Nivaldo Vieira de; SUAREZ, Naia Alban. Reconhecimento, Valor de Mercado e Habitabilidade da Arquitetura Moderna: um estudo de caso baiano.. In: 5º Seminário DOCOMOMO Brasil, 2003, São Carlos. Anais do 5º Seminário DOCOMOMO Brasil, 2003.
  8. «Cópia arquivada». Consultado em 22 de abril de 2015. Arquivado do original em 3 de março de 2016