Giorgio Vaccaro
Giorgio Vaccaro | |
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Nascimento | 12 de outubro de 1892 San Marzanotto d'Asti, Itália |
Morte | 25 de setembro de 1983 (90 anos) Roma, Itália |
Nacionalidade | Italiano |
Ocupação | Militar, Político, Dirigente esportivo |
Giorgio Vaccaro (San Marzanotto d'Asti, 12 de outubro de 1892 - Roma, 25 de setembro de 1983)[1] foi um político, general do exército italiano e dirigente esportivo.
Em 1929, durante os preparativos para a Copa do Mundo de Futebol de 1934, Benito Mussolini resolveu exonerar Leandro Arpinati, então presidente da Federação Italiana de Futebol, sem nenhuma explicação oficial, e entregar o cargo para Giorgio Vaccaro, homem de sua inteira confiança, numa atitude autoritária.[2] Vencer a Copa seria algo estratégico para Mussolini, interessado em usar o mundial como propaganda do regime fascista.[3]
“ | Sua responsabilidade, Vaccaro, é o título mundial. Não sei como você vai fazer isso, mas vencer é uma ordem, não é um pedido. | ” |
— Benito Mussolini, para Giorgio Vaccaro, antes do Mundial de 1934, [3][4] |
Foi de Vaccaro a ideia de entregar o comando da seleção italiana nas mãos de Vittorio Pozzo.[5]
Vaccaro foi também dirigente da Lazio, clube mais popular da capital na época, e conseguiu manter o clube isento de fusões entre clubes, promovidas por Mussolini, algo que ocorreu em diversas cidades, inclusive em Roma, quando Alba Audace, Fortitudo e Roman se fundiram e formaram o Roma, em 1927.[6]
- ↑ «Vaccaro, Giorgio». generals.dk (em italiano). Consultado em 8 de março de 2019
- ↑ «Futebol à serviço do "Duce"». Uol. Consultado em 8 de março de 2019
- ↑ a b «Vencer ou morrer». Rolling Stone. Consultado em 8 de março de 2019
- ↑ «Polêmica que vai muito além das quatro linhas». O Tempo. Consultado em 8 de março de 2019
- ↑ RIBAS, Lycio Velozo. O Mundo das Copas. São Paulo: Lua de papel, 2010. Pág. 18.
- ↑ «Depois de desprezar o futebol, o fascismo interferiu também nos rumos dos clubes italianos». Trivela (em italiano). Consultado em 8 de março de 2019