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As Índias Negras

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
As Índias Negras
Autor(es) Júlio Verne
Idioma Francês
País França
Série As viagens extraordinárias
Arte de capa Jules Ferrat
Editora RBA
Lançamento 1877
Cronologia
Hector Servadac
Um Herói de Quinze Anos

As Índias Negras (em francês: Les Indes noires) é um romance de Júlio Verne publicado pela primeira vez em 1877. O título do romance deve-se ao paralelismo entre a riqueza das Índias orientais com a riqueza gerada pela revolução industrial no ocidente, que era impulsionada pelo carvão, daí o nome Índias negras.

As Índias negras, fazem também parte da sequência "viagens extraordinárias". Fazem referência à cultura irlandesa e mineira, envolvendo-se em rituais da época, tanto quotidianos como sobre naturais.

Este livro fala da vida de alguns mineiros escoceses que, quando a mina de carvão se esgotou, foram forçados a deixar o seu trabalho na mina. Dez anos depois Simon Ford e a sua família que ficaram a viver dentro da mina encontram um novo filão de carvão na companhia de Jaime Starr (antigo engenheiro da mina que tinha sido convidado a estar presente aquando abrissem uma abertura para a nova galeria). Depois de um desastre e de terem sido salvos por um amigo da família funda uma cidade subterrânea na nova galeria e dão-lhe o nome de Nova Aberfoyle (a antiga hulheira chamava-se Aberfoyle), mas passados três anos os desastres continuam e Harry Ford (filho de Simão Ford) está convencido que os ataques são propositados e decide investigar.

Esta obra teve uma influência germinal no sociólogo Roger Caillois, que na sua infância leu milhares de livros[1]

Referências
  1. Revista COLÓQUIO/Letras n.º 52 (Novembro de 1979). Roger Caillois e o seu duplo, pág. 23.
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