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Agonglô

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Agonglo)
Agonglô
Rei do Daomé
Reinado 17891797 [1]
Antecessor(a) Penglá
Sucessor(a) Adanuzam

Agonglô[2] foi o oitavo rei do Daomé [1].

Agonglô sucedeu seu pai Penglá no trono do Daomé, reinando de 1789 a 1797 [1]. Seu governo foi marcado por grandes reformas, que o tornaram popular entre os súditos, como a redução de impostos sobre o comércio de Uidá e um melhor tratamento aos escravos [1].

Seus símbolos eram um abacaxi e uma espada e o lema de seu reinado foi "Eu sou o abacaxi, contra quem o raio é impotente" [3][4]. Alguns, como Barthélemy Adoukonou [5], sugerem que Agonglô teria sido assassinado porque teria intenção de converter-se ao Catolicismo[6][7].

Agonglô também é conhecido por ser o primeiro dos reis daomeanos a se casar com uma mulher de ascendência européia, a afro-holandesa Sophie [8]. Seu filho Adanuzam o sucedeu no trono do Daomé.

  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em francês cujo título é «Agonglo», especificamente desta versão.
Referências
  1. a b c d Daavo, Cossi Zéphrin. "Approche thématique de l'art béninois, de la période royale à nos jours", in Éthiopiques, no 71, 2003
  2. Curado 1888, p. 21.
  3. Canadian heritage Information Network
  4. Akoha, A. Bienvenu. "Les pictogrammes en Pays Fon", Centre béninois des langues étrangères, Université Nationale du Bénin, 1987, p. 102
  5. Atual secretário do Pontifício Conselho para a Cultura e descendente da família real do Daomé.
  6. «Revue Pyepimanla, novembre-décembre 2009». Consultado em 26 de maio de 2011. Arquivado do original em 3 de dezembro de 2009 
  7. Alladaye, Jérôme C. "Le catholicisme au pays du vodun", Les Editions du Flamboyant, 2003, 459 pages, p.57.
  8. Bay, Edna G. "Wives of the Leopard: Gender, Politics, and Culture in the Kingdom of Dahomey". University of Virginia Press, 1998, p. 167. ISBN 0-8139-1792-1.
  • Curado, A. D. Cortez da Silva. Dahomé: esbôço, geographico, historico, ethnographico e politico. Lisboa: Tipografia do Comércio de Portugal