António Augusto de Aguiar
António Augusto de Aguiar | |
---|---|
Nascimento | 5 de março de 1838 Lisboa |
Morte | 4 de setembro de 1887 |
Cidadania | Reino de Portugal |
Ocupação | cientista, político, escritor |
António Augusto de Aguiar (Lisboa, 5 de Setembro de 1838 – Lisboa, 4 de Setembro de 1887) foi professor, político, cientista e grão-mestre da Maçonaria portuguesa.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nascido na Calçada do Duque, freguesia de Santa Justa (Lisboa), era filho de António Ezequiel de Aguiar e de D. Maria Ifigénia dos Santos Bastos Aguiar.
Foi professor de Química na Escola Politécnica de Lisboa, onde se formou, e no Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, onde foi Director.[1] Autor de numerosa bibliografia, nomeadamente sobre Química e Enologia, foi Sócio da Academia Real das Ciências de Lisboa e Presidente da Sociedade de Geografia de Lisboa, onde se destacou, e reputado homem de Ciência.[1] Como político, foi Deputado pelo Partido Regenerador, em 1879, Par do Reino e Ministro das Obras Públicas, Comércio e Indústria entre 1883 e 1885,[1] no governo de Fontes Pereira de Melo, distinguindo-se pela criação de escolas profissionais e museus industriais e comerciais.[1]
Foi um dos principais responsáveis para a melhoria do vinho português. Investigador reconhecido a nível internacional, também publicou vários estudos em revistas alemães e francesas.
Iniciado na Maçonaria em data desconhecida de 1862 na Loja União Portuguesa, de Lisboa, afecta ao Grande Oriente Lusitano, adoptou o nome simbólico de Frédéric Bastiat, sendo eleito 15.º Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho afecto ao Grande Oriente Lusitano e 4.º Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano em Março de 1886, com tomada de posse dois meses depois, em Maio, e falecendo durante o exercício do mandato, em 1887.[2] No seu curto Grão-Mestrado, desenvolveu grande actividade de propaganda maçónica, contribuindo para a reforma do Asilo de São João e da educação das raparigas.[1]
Faleceu aos 49 anos, em 4 de Setembro de 1887, na sua residência da Rua de São Bernardo, 132, da freguesia de Santa Isabel (Lisboa), deixando dois filhos e a esposa. D. Virgínia Eduarda Xavier Serra de Aguiar. Encontra-se sepultado em jazigo de família, no Cemitério dos Prazeres.
- ↑ a b c d e f António Henrique Rodrigo de Oliveira Marques. Dicionário de Maçonaria Portuguesa. [S.l.: s.n.] pp. Volume I. Colunas 26-7
- ↑ «Dirigentes das Maçonarias Portuguesas». Tripod.com. Consultado em 2 de Fevereiro de 2015
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Redacção Quidnovi, com coordenação de José Hermano Saraiva, História de Portugal, Dicionário de Personalidades, Volume XI, Ed. QN-Edição e Conteúdos,S.A., 2004
Precedido por José Elias Garcia (Interino) |
Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano Unido 1886 – 1887 |
Sucedido por José Elias Garcia (Interino, depois definitivo) |
- Nascidos em 1838
- Mortos em 1887
- Homens
- Académicos de Portugal
- Cientistas de Portugal
- Deputados do Reino de Portugal
- Escritores de Portugal
- Grão-Mestres do Grande Oriente Lusitano
- Maçons de Portugal
- Maçons do século XIX
- Ministros das Obras Públicas de Portugal
- Pares do Reino de Portugal
- Professores da Escola Politécnica de Lisboa
- Professores do Instituto Politécnico de Lisboa
- Políticos do Partido Regenerador
- Portugueses do século XIX
- Naturais de Lisboa