A Queda (livro)
A Queda | |
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Autor(es) | Albert Camus |
Idioma | Francês |
País | França |
Gênero | Romance filosófico |
Editora | Gallimard |
Edição brasileira | |
Tradução | José Terra |
Editora | Livros do Brasil |
Lançamento | 1960 |
ISBN | 9723819112, 9789723819113 |
La Chute (no Brasil e em Portugal, A Queda) é um romance filosófico de autoria do escritor francês Albert Camus. Publicado pela primeira vez em 1956, é a última obra completa de ficção do autor. A acção desenrola-se em Amsterdão, e a narrativa consiste numa série de monólogos dramáticos do auto-proclamado "juiz-penitente" Jean-Baptiste Clamence, à medida que vai reflectindo sobre sua vida em frente a um estranho. No que acaba sendo uma confissão, Clamence conta sobre seu sucesso como um rico advogado de defesa parisiense, altamente respeitado por seus colegas; a sua crise, e a sua derradeira "queda", tem como meta invocar, em termos seculares, a Queda do Homem, no Jardim do Éden. O livro explora temas como a inocência, a prisão, a não-existência e a verdade.
O estilo narrativo de Camus é um tipo de monólogo em segunda pessoa, escrito nos moldes das Notas do Subterrâneo, de Fiódor Dostoiévski. Os dois autores usaram seus personagens principais para se dirigir directamente aos leitores; a narrativa de Camus, no entanto, foi escrita no presente e na primeira pessoa, assumindo assim que o leitor se juntará ao personagem principal, Clamence, na esfera de discurso imaginada pelo romance. Numa eulogia a Albert Camus, o filósofo existencialista Jean-Paul Sartre descreveu o romance como "talvez o mais belo e menos compreendido" dos livros de Camus.
“ | Nenhum homem é hipócrita nos seus prazeres.[1] | ” |
- ↑ A Queda - Página 103, Albert Camus, traduzido por José Terra, Edição "Livros do Brasil" - 1960 - 218 páginas